É a literatura védica o vasto corpo de textos que mais claramente revela a natureza e a identidade da Verdade Absoluta, ou a Personalidade Suprema da divindade. Começam revelando essa identidade com referências vagas a mostrarem que o Absoluto é a pessoa a partir de quem TUDO o mais se origina. Uma de tais referências são os versos um e dois dos Vedanta-Sutras. O primeiro verso declara que “agora se deve indagar acerca do Brahman”.
Sobre Krishna, sua posição, nascimento e sua morada – Parte I
Fonte: https://voltaaosupremo.com – Por Sri Nandanandana
Isso significa que, agora que você obteve um corpo humano, você deve usar sua inteligência para descobrir o que é realmente espiritual e o que é a Verdade Absoluta. Então, o segundo verso começa a explicar o que é essa Verdade Absoluta: “Aquele a partir de quem tudo se origina é o Absoluto”. Assim, como se refere a “Aquele”, a fonte de tudo o que existe, o ponto último da criação é uma pessoa.
Então, quem é esse Ser de quem tudo o mais é criado? Muito mais informações são fornecidas em numerosas fontes védicas. Por exemplo, o antiquíssimo Rig-veda (1.22.20-21) descreve que o Senhor Vishnu é o tal Ser Supremo, a Verdade Absoluta cujos pés de lótus todos os deuses estão sempre ávidos por ver. Sua morada mais sublime só é visível àqueles possuidores de visão espiritual, disponibilizada pela devoção sempre vigilante.
A Shvetashvatara Upanishad (5.6) elabora mais sobre o Senhor Krishna ser a maior entre todas as divindades. “Ele é o aspecto mais esotérico, escondido nas Upanishads, as obras que são a essência dos Vedas. Brahma O conhece como a fonte dele mesmo bem como dos Vedas. Deuses como Shiva e os videntes do passado, como o rishi Vamadeva, consumaram um relacionamento com Ele, devotando-se eternamente a Seu serviço e, então, naturalmente se tornando imortais”. A mesma obra, adiante, continua: “Tenhamo-LO como nosso abrigo último, Ele que é transcendental e o único Senhor adorável do universo, que é a Deidade mais elevada, acima de todas as demais, o Regente Supremo de todos os regentes – que seja conhecido como a Divindade Soberana”. (6.7)
A Gopala-tapani Upanishad, que é sobre Gopala, ou Krishna, é bastante clara sobre esse ponto, e naturalmente tem numerosos versos a explicarem a natureza da Verdade Absoluta e do Senhor Krishna. Alguns desses versos incluem os seguintes: “Brahma, com toda a sua percepção, disse enfaticamente: ‘Sri Krishna é a Divindade Suprema. (1.3) Todos aqueles que meditam em Sri Krishna, servem-nO com devoção imaculada e prestam-Lhe serviço tornam-se imortais e obtêm o summum bonum, ou perfeição da vida. (1.10) Sri Krishna é essa Divindade Suprema, como a Suprema Realidade Eterna, entre todos os seres sencientes, bem como a fonte primeira da consciência para todos os seres conscientes.
Ele é a realidade única e incomparável, mas, como a Superalma, que reside na “caverna do coração” [no chakra Anahata] de todos os seres, Ele os recompensa com suas respectivas ações na vida. Homens de conhecimento intuitivo, que O servem com devoção amorosa, certamente alcançam a perfeição mais elevada da vida, enquanto aqueles que não o fazem jamais logram a máxima beatitude. (1.22) Esse Sri Krishna, que é o mais querido de vós todos, é a causa de todas as causas. Ele é a causa eficiente da criação do universo bem como a força superintendente a propelir as almas-jivas. Portanto, embora Ele seja o desfrutador bem como o Senhor de todos os sacrifícios, Ele é sempre atmarama, auto satisfeito”. (2.17)
Resumidamente, como se explica e se conclui em variados textos védicos, o Senhor Krishna é a Suprema Personalidade de Deus. Em outras palavras, como dito em sânscrito, krsnas tu bhagavan svayam (Bhagavata Purana 1.3.28), Krishna é a fonte de todas as outras encarnações e formas de Deus. Ele é a Verdade derradeira e o fim de toda investigação filosófica, a meta ou o resultado final do vedanta. Ele é a personalidade todo-atrativa e a fonte de todo prazer pelo qual estamos sempre ansiando.
Ele é a fonte a partir da qual tudo mais se manifesta. Ele é o ilimitado manancial de todo poder, riqueza, fama, beleza, sabedoria e renúncia. Ninguém Lhe é superior. Uma vez que Krishna é a fonte de todos os seres vivos, Ele também é considerado o Pai Supremo e a fonte de todos os mundos. Ele é mostrado com uma tez azul ou enegrecida. Isso representa a consciência absoluta e pura, que também é o amor incondicional. Krishna é a corporificação do amor. Ele também é sac-chid-ananda vigraha, isto é, “a forma de eterno conhecimento e eterna bem-aventurança”.
No Bhagavad-gita (10.12-13), Arjuna também explica que o Senhor Krishna é o Brahman Supremo, o derradeiro, a morada suprema e o purificador, a Verdade Absoluta e a pessoa eterna e divina. Ele é o Deus primordial, transcendental e original, o não-nascido e a beleza onipresente. Todos os grandes sábios, tais como Narada, Asita, Devala e Vyasa, proclamam isso.
Quando Uddhava visita Vrindavana, ele fala com Nanda Maharaja em termos similares: “Não se pode dizer que exista algo independente do Senhor Achyuta [Krishna] – nada ouvido ou visto; no passado, no presente ou no futuro; nada móvel ou inerte; grande ou pequeno. Ele, com efeito, é tudo, pois Ele é a Alma Suprema”. (Srimad-Bhagavatam 10.46.43)
Os versos supracitados são alguns dos muitos versos na literatura védica que explicam a posição do Ser Supremo, mas o que o Senhor Krishna diz?
O que Sri Krishna Diz sobre Si Mesmo
Se é esperado de nós que compreendamos Deus, quem melhor do que Ele próprio para explicar Suas qualidades e características? No Bhagavad-gita, portanto, Krishna providencia a verdade auto reveladora sobre Sua posição em Suas explicações a Arjuna. Há numerosos versos no Bhagavad-gita atinente a isso. Os seguintes versos servem apenas de amostra:
“E quando houveres aprendido assim a verdade, saberás que todos os seres vivos nada são além de Minhas partes – e que estão em Mim e são Meus. (4.35) Os sábios, conhecedores de que sou o propósito último de todos os sacrifícios e austeridade, encontram paz, livrando-se das dores das misérias materiais. (5.29)
“Tem por certo que sou tanto a origem quanto a dissolução de tudo o que é material e de tudo o que é espiritual neste mundo. (7.6) Eu é que sou o ritual, o sacrifício, a oferenda aos ancestrais, a erva medicinal, o canto transcendental… Sou o pai deste universo, a mãe, o sustentáculo e o avô. Sou o objeto do conhecimento, o purificador e o sílaba Om. Sou também os Vedas Rig, o Sama e o Yajur. Sou a meta, o sustentador, o mestre, a testemunha, a morada, o refúgio e o amigo mais querido. Sou a criação e a aniquilação, a base de tudo, o local de repouso e a semente eterna”. (9.16-18)
“Sou a fonte de todos os mundos espirituais e materiais. Tudo emana de Mim. Os sábios que conhecem isso perfeitamente ocupam-se em Meu serviço devocional e Me adoram de todo coração”. (Bhagavad-gita 10.8)
“Eu sou a morte que tudo devora, e sou o gerador de tudo o que está por vir. Entre as mulheres, sou a fama, a fortuna, a fala, a memória, a inteligência, a fidelidade e a paciência. (Bhagavad-gita 10.34) Porque sou transcendental, acima tanto do falível quanto do infalível, e porque sou o maior, sou celebrado tanto no mundo quanto nos Vedas como a Pessoa Suprema”. (Bhagavad-gita 15.18)
No Srimad-Bhagavatam (11.28.19), o Senhor Krishna explica especificamente que, antes, durante e depois da criação, é sempre Ele que existe:
“Somente o ouro está presente antes de sua manufatura em produtos de ouro, somente o ouro permanece depois da destruição dos produtos, e somente o ouro é a realidade essencial enquanto está sendo utilizado sob várias designações. Similarmente, somente Eu existo antes da criação deste universo, após sua destruição e durante sua manutenção”.
Em virtude de ser muito difícil compreendê-LO, Krishna comenta sobre isso:
“Os tolos zombam de Mim quando faço Meu advento na forma humana. Eles desconhecem Minha natureza transcendental e Meu domínio supremo sobre tudo o que existe”. (Bhagavad-gita 9.11). Pessoas sem inteligência, que não Me conhecem, pensam que assumi esta forma e personalidade. Devido a esse conhecimento escasso, ignoram Minha natureza superior, que é imutável e suprema. Jamais Me manifesto àqueles que são tolos e sem inteligência. Para eles, estou encoberto por Minha potência criativa eterna [yoga-maya], em virtude do que o mundo iludido não conhece a Mim, que sou não-nascido e infalível. Ó Arjuna, como a Suprema Personalidade de Deus, sei tudo o que aconteceu no passado, tudo o que está acontecendo no presente e tudo o que ainda está por vir. Também conheço todas as entidades vivas, mas a Mim ninguém conhece”. (Bhagavad-gita 7.24-26)
O Senhor Krishna explica também como Ele é percebido por diferentes pessoas de diferentes maneiras. Ele diz a Uddhava:
“Quando há agitação e interação dos modos da natureza material, as entidades vivas Me descrevem de várias maneiras, tais como o tempo poderoso, o eu, o conhecimento védico, o universo, a natureza pessoal, as cerimônias religiosas e assim por diante”. (Srimad-Bhagavatam 11.10.34)
Contudo, quando uma pessoa atinge a visão do Supremo pelo processo de auto realização, que a coloca acima da influência dos modos materiais, a experiência é apenas uma. Então, não há mais confusão sobre o que é e o que não é o nível mais elevado de experiência espiritual.
Em conclusão, Krishna explica: “Toma conhecimento de que todas as criações opulentas, belas e gloriosas emanam de uma mera centelha de Meu esplendor. Mas que necessidade há de todo este conhecimento detalhado, Arjuna? Com um mero fragmento de Mim mesmo, penetro e sustento todo este universo”. (Bhagavad-gita 10.41-42).
Krishna como uma Representação de Algo Superior
Algumas pessoas sentem que Krishna é meramente a representação de algo superior, frequentemente o Brahman, equivocadamente considerado superior. Contudo, textos como a Taittiriya Upanishad (2.1.2) explica: “Aquele que experimenta o Brahman alcança o summum bonum, a meta mais elevada da vida. Então, quem é o Brahman? Quem deve ser conhecido? Quais são os meios para conhece-LO? E qual é o prospecto? Estes são os quatro pontos vitais em referência ao que se declara isto: O Brahman existe eternamente, é a fonte de toda sabedoria e é infinito e onipresente. Aquele que experimenta o Brahman como tal, adora-O na cavidade secreta do coração [chakra Anahata], que é convertida em um local transcendental, a réplica de Vaikuntha, um local de diversões divinas. Por conseguinte, ele realiza seus objetivos com a sabedoria plena do Brahman, isto é, ele logra obter o summum bonum da vida dedicando imaculada devoção ao Brahman, a Realidade Suprema”.
A partir deste ponto, o verso acima continua explicando como os vários aspectos da criação universal se manifestam a partir do Brahman, sob a direção da Vontade Suprema. Todavia, vemos nesse verso que o Brahman é indicado como uma pessoa a quem podemos prestar serviço devocional, o que é o meio para alcançarmos a meta suprema da vida. Ele está na cavidade do coração [chakra Anahata] como uma expansão localizada do Supremo conhecida como a Superalma, Paramatma. Através dessa devoção, a pessoa dará ao seu coração e à sua consciência a qualidade espiritual de Vaikuntha, a residência do Ser Supremo, onde as atividades espirituais acontecem continuamente. Assim, o significado último de Brahman é a Pessoa Suprema a partir do que o Brahman emana.
A Brahma-samhita (5.40) explica como o Brahman nada é senão o brilho físico de Sri Krishna: “Adoro Govinda, o Senhor primordial, que é possuidor de grande poder. A incandescente refulgência de Sua forma transcendental é o Brahman impessoal, que é absoluto, completo e ilimitado, e que exibe a variedade de incontáveis planetas com suas diferentes opulências em milhões e milhões de universos”.
A Ishopanishad (15) também confirma isso: “Ó meu Senhor, sustentador de tudo o que vive, Tua verdadeira face está encoberta por Tua refulgência deslumbrante. Por favor, remove essa cobertura e mostra-Te a Teu devoto puro”.
Essa evidência védica deixa claro que Krishna não é mera representação de algo acima d’Ele, senão que Ele é a base e a fundação do Brahman e de tudo o que existe. A ideia de que a Personalidade Suprema, ou Bhagavan, é meramente a personificação ou o símbolo de uma realidade espiritual abstrata e superior não é nada senão uma maneira de imputar atributos materiais a algo que é inerentemente espiritual. É uma maneira de pegarmos o Supremo e O interpretarmos por meio de nosso próprio entendimento limitado e conceitos errôneos.
Por que o Senhor Krishna Faz Seu Advento neste Mundo
As razões pelas quais o Senhor faz Seu advento neste mundo são múltiplas, mas são basicamente duas. Uma delas é que, uma vez que Ele enunciou originalmente o antigo caminho religioso dos Vedas para o benefício de todo o universo, quando quer que os demônios ou ateístas maliciosos obstruam esse caminho, Ele faz Seu advento em uma de Suas formas, que são no modo da bondade pura. Assim, Ele restabelece o caminho védico da retidão.
Ele é a mesma Pessoa Suprema, e, em Seu avatara como Krishna, apareceu na casa de Vasudeva com Sua porção plenária, Balarama. A segunda razão para Krishna o fazer é aliviar a Terra do fardo de pessoas demoníacas. Como Krishna, Ele vem para matar as centenas de exércitos liderados por reis que não eram outros senão expansões dos inimigos dos deuses, e para difundir a fama da dinastia Yadu. (Srimad-Bhagavatam10.48.23-24)
O próprio Sri Krishna explica isso no Bhagavad-gita: “Muito embora Eu seja não nascido e Meu corpo transcendental jamais se deteriore, e muito embora Eu seja o Senhor de todos os seres sencientes, apareço em todo milênio em Minha forma transcendental original. Sempre e onde quer que haja um declínio nas práticas religiosas, ó filho de Bharata, e um aumento predominante de irreligião – nesse momento, Eu pessoalmente faço Meu advento. A fim de libertar os piedosos e aniquilar os perversos, bem como restabelecer os princípios da religião, faço Meu advento milênio após milênio. Aquele que conhece a natureza transcendental de Meu aparecimento e de Minhas atividades, não renasce neste mundo material após deixar o corpo, senão que alcança Minha morada eterna, ó Arjuna”. (Bhagavad-gita 4.6-9)
Arjuna, após compreender a posição do Senhor Krishna, reconheceu Sua posição superior e disse: “Assim, faz Teu advento como uma encarnação a fim de remover o fardo do mundo e beneficiar Teus amigos, especialmente aqueles que são Teus devotos exclusivos e estão absortos em meditar em Ti”. (Srimad-Bhagavatam 1.7.25)
Também se descreve que, quando o Senhor assume um corpo similar ao de um ser humano, é para mostrar Sua misericórdia a Seus devotos. Ele, então, Se ocupa em passatempos que atrairão aqueles que ouçam sobre tais atividades transcendentais, possivelmente os levando a se dedicarem a Ele. (Srimad-Bhagavatam 10.33.36) Esses passatempos do Senhor são tão poderosos que podem remover os pecados dos três sistemas planetários e libertar aqueles que estão presos no contínuo ciclo de nascimentos e mortes. (Srimad-Bhagavatam 10.86.34) Aqueles que desejam servir o Senhor devem ouvir essas atividades. Ouvir as narrações desses passatempos destrói as reações do trabalho fruitivo [karma]. (Srimad-Bhagavatam 10.90.49)
É através dos passatempos do Senhor Krishna que Ele chama todas as almas condicionadas a se unirem a Ele por meio do amor. Assim, mediante Suas atividades maravilhosas e extraordinárias, Ele atrai todos os seres a retornarem à sua posição espiritual natural através do redespertar de seu amor dormente e serviço a Ele. Esse é o propósito da vida humana, que fornece o melhor aparato para compreendermos nossa identidade espiritual e nos conectarmos com o Senhor. Como Shukadeva Gosvami explicou a Maharaja Parikshit, “Ele, a Personalidade de Deus, como o mantenedor de tudo no universo, aparece em diferentes encarnações após estabelecer a criação e, desta forma, resgata todos os tipos de almas condicionadas, entre humanos, não-humanos e deuses”. (Srimad-Bhagavatam 2.10.42)
O Senhor Krishna fala mais sobre as razões de Seu advento neste mundo ao rei Muchukunda: “Meu querido amigo, fiz Meu advento milhares de vezes, vivi milhares de vidas e aceitei milhares de nomes. Na verdade, Meus nascimentos, atividades e nomes são ilimitados, e, destarte, nem mesmo Eu sou capaz de contá-los. Após muitas vidas, alguém talvez conte as partículas de poeira na Terra, mas ninguém poderá, em momento algum, terminar de contar Minhas qualidades, atividades, nomes e nascimentos.
Ó rei, os mais grandiosos dos sábios enumeram Meus nascimentos e atividades, que se dão ao longo das três fases do tempo, mas jamais atingem o fim destas. Malgrado, ó amigo, falar-te-ei sobre Meu nascimento, Meu nome e Minhas atividades atuais. Ouve, por favor. Algum tempo atrás, o Senhor Brahma solicitou-Me que protegesse os princípios religiosos e destruísse os demônios que estavam sobrecarregando a Terra. Assim, fiz Meu advento na dinastia Yadu, na casa de Anakadundubhi. Com efeito, porque sou o filho de Vasudeva, as pessoas Me chamam de Vasudeva”. (Srimad-Bhagavatam 10.51.36-40)
…. My Sweet Lord, com George Harrison
Continua…
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“O ser humano vivência a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza (e o universo) em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior.” – Albert Einstein
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