Neowise, o cometa ‘mais brilhante e visível dos últimos anos’

Agora sabemos por que o Cometa NEOWISE (C/2020 F3) é tão brilhante. Seu núcleo é enorme. Pesquisadores que trabalham com a sonda NEOWISE da NASA [que o descobriu] analisaram emissões de infravermelho do núcleo do cometa. O brilho é proporcional ao tamanho do núcleo – a pepita de poeira e gás congelado no coração do cometa. “Pela assinatura infravermelha, podemos dizer que o núcleo tem cerca de 5 quilômetros de diâmetro”, diz Joseph Masiero, vice-pesquisador principal da NEOWISE no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.

Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

Neowise, o cometa ‘mais brilhante dos últimos 7 anos’ que pode ser visto a olho nu da Terra

Fontes:  https://www.bbc.com  –  https://spaceweather.com/

Um núcleo do tamanho de “5 km é extremamente grande para um cometa que se aproxima tão perto do sol (pense no tamanho do cometa McNaught ), o que explica sua alta atividade”, diz Qicheng Zhang, estudante de doutorado em ciências planetárias na Caltech.

Em 3 de julho, o cometa NEOWISE passou pelo sol [periélio] perto da órbita de Mercúrio. O seu grande núcleo superdimensionado ajudou o Neowise a sobreviver ao encontro, que alguns cometas teriam achado quente demais para aguentar. Agora, o núcleo do NEOWISE aquecido pelo sol está lançando grandes quantidades de poeira e gás, criando uma sensação mundial ao se tornar visível para todo o planeta.

Descoberto no final de março por um telescópio espacial, o cometa conhecido como Neowise é o primeiro que é visível a partir da Terra neste ano. Oficialmente chamado de C/2020 F3, trata-se do terceiro cometa descoberto em 2020 e o mais brilhante dos últimos sete encontrados, segundo o cosmonauta russo Ivan Vagner, que o observou a partir da Estação Espacial Internacional.

O cometa foi detectado pela primeira vez pelo telescópio espacial da Nasa (agencia especial americana) de mesmo nome, Neowise, em 27 de março, e alcançará o ponto mais próximo da Terra no próximo dia 23 de julho, quando estará a 103 milhões de quilômetros de distância e seu tamanho, brilho e visibilidade deverá melhorar significativamente. Apesar de o cometa NEOWISE [C/2020 F3] estar mais de 400 vezes mais distante da Terra do que a Lua, ainda assim já é possível observá-lo sem a ajuda de telescópios ou binóculos.

Essa visualização a olho nu, no entanto, é possível mais no hemisfério Norte. Especialistas dizem que na maior parte do Brasil e em outras partes do hemisfério Sul é necessário usar algum tipo de telescópio para observar o cometa. Também haverá uma janela menor de observação do cometa na região Sudeste e Sul do Brasil — apenas por volta do dia 24 de julho. Em Estados brasileiros mais ao Norte, o cometa poderá ser visto alguns dias antes um pouco antes do fim da madrugada e do raiar do dia.

Já no hemisfério Norte, é possível ver o cometa a olho nu durante a maior parte do mês de julho. O cometa está se deslocando no céu em sentido oeste e sempre aparece em uma parte baixa do céu, próxima à linha do horizonte. No hemisfério Norte, o cometa pode ser visto olhando para o noroeste pouco antes do amanhecer, e depois ao entardecer.

É preciso estar em algum lugar com vista direta para o horizonte, com poucas construções e objetos no caminho. Locais com poucas luzes também são mais recomendados para que se enxergue melhor o cometa. O fenômeno poderá ser visto a partir do dia 17 de julho em latitudes equatoriais. Quem está no hemisfério Sul só conseguirá observar o cometa nos últimos dias de sua passagem.

No céu, o cometa aparece na constelação de Auriga e nos próximos dias ele será visto nas constelações de Lynx e Ursa Maior, passando por baixo de um grupo de estrelas conhecidas como Grande Carro e Baleia. Depois disso o cometa sairá do nosso campo de visão, entrando na zona mais profunda do Sistema Solar.

Cometa NEOWISE e a ponte Golden Gate em São Francisco, Califórnia – EUA

‘De repente o cometa Neowise se fez visível’

“Um cometa que de repente se fez visível a olho nu”, publicou a Nasa em sua página na internet. “O cometa C/2020 F3 (Neowise) foi descoberto no final de março e se iluminou quando alcançou seu ponto pais próximo do Sol, dentro da órbita de Mercúrio, no final da semana passada.”

“O iceberg interplanetário gigante sobreviveu ao aquecimento solar, por ora, e atualmente está se aproximando da Terra na medida que começa seu longo percurso de volta ao exterior do Sistema Solar.”  O C/2020 F3 é um dos poucos cometas visíveis a olho nu deste século e já foi fotografado de diferentes pontos ao redor do mundo.

O espetáculo foi comparado pelo astrônomo americano Bob Behnken a fogos de artifícios do 4 de julho, dia da independência dos Estados Unidos. O satélite Neowise da Nasa foi lançado em 2009 pela primeira vez e logo em 2013 recebeu uma nova missão: “ajudar os esforços da Nasa para identificar e caracterizar a população de objetos próximos da Terra” como meteoros e asteroides.

Ao longo dos anos, o satélite revelou centenas de milhares de objetos próximos da Terra e o cometa Neowise C/2020 F3 é parte das suas mais recentes descobertas.


Os Cometas ao longo da história da humanidade. Arautos de mudanças e mensageiros dos “deuses”.

A aparição de um cometa brilhante tem, ao longo dos tempos, fascinado a humanidade. Mas, o que está por trás destes espetáculos de luz nos céus noturnos? Foi só nos tempos modernos que os cientistas ficaram a conhecer o fenômeno – até então, os cometas já tinham uma longa carreira como arautos de notícias más ou como mensageiros celestiais dos “deuses”.

As primeiras observações de cometas surgem no terceiro milênio antes de Cristo. Nas culturas antigas, o seu súbito aparecimento era considerado um sinal dos deuses. E porque perturbavam a harmonia do céu estrelado, eram rapidamente considerados como um mau presságio. Na Grécia antiga, os filósofos naturais tentaram encontrar uma explicação para o fenômeno. Aristóteles (384-322 AC), cujos pontos de vista dominariam a visão astronômica e física do mundo no Ocidente durante mais de um milênio e meio, acreditava que eram emanações da atmosfera da Terra.

Durante o nascimento de Jesus, o Cristo, uma “estrela” brilhou intensamente nos céus do Oriente Médio, servindo inclusive como guia para os três reis magos da Pérsia, que usaram a “estrela” como orientação para encontrar e chegar ao local de nascimento do “enviado” de Deus aos homens, e assim prestar-lhe homenagens, com os três magos vindo desde a longínqua Pérsia (atual Irã) até a Palestina. Não deve ter sido um fenômeno de pouca importância pois ficou registrados na história do Grande Mestre.

Na Idade Média, o medo dessa “mão pesada de Deus” chegou ao seu auge; pensava-se que os cometas pressagiavam a chegada de fenômenos naturais terríveis, como inundações, terremotos ou guerras e erupção de pestes mortais. No século XVI e início do século XVII, tornaram-se dos assuntos favoritos dos antecessores dos jornais de hoje em dia. Um poema do século XV fornece uma descrição impressionante da natureza dos cometas: “Eles trazem a febre, a doença, a pestilência e a morte, tempos difíceis, a escassez e tempos de grande fome e provações.”

O modelo do Presépio: no seu afresco “Adoração dos Magos”, o pintor renascentista Giotto di Bondone aparentemente imortaliza a aparência do Cometa Halley em 1301 na Capela Scrovegni em Pádua. Crédito: Scienceblogs, Wikipedia (clique na imagem para ver versão maior)

Estas brilhantes “estrelas com cauda” também encontraram lugar na arte e foram descritos, por exemplo, na famosa tapeçaria de Bayeux, que mostra a conquista da Inglaterra por Guilherme da Normandia em 1066 durante a aparição de um grande cometa. Ou num afresco pelo pintor italiano renascentista Giotto di Bondone na Cappella degli Scrovegni em Pádua (1304). Ambas as representações foram inspiradas pelo aparecimento do famoso Cometa Halley, e o fresco de Giotto “Adoração dos Magos” deu origem à crença generalizada de que a Estrela de Belém foi na realidade um grande cometa visível durante muitas noites nos céus da Palestina.

A “febre de cometa” impera ainda hoje: quando o Cometa Halley apareceu no céu em 1910, como esperado, muitos temeram que a civilização seria envenenada por ácido cianídrico, que recentemente se tinha descoberto ser um componente da sua enorme cauda. Os vendedores ambulantes daqueles tempos venderam “comprimidos cometa” para afastar essa eventualidade. E quando o Cometa Hale-Bopp deu um desempenho impressionante no céu da Terra em 1997, 39 membros da seita americana Porta do Céu [Heavens Gate] cometeram suicídio porque acreditavam que isso permitiria com que saíssem da Terra e viajassem até uma nave espacial alienígena, que supostamente acompanhava o cometa Hale-Bopp.

A pesquisa astronômica dos cometas foi lenta ao início. No entanto, o alemão Peter Apianus de Ingolstadt (mesma cidade onde surgiu a nefasta ordem dos Illuminati, na realidade, Peter Bienewitz, 1495-1522) foi o primeiro astrônomo dos tempos modernos a observar que as caudas dos cometas sempre apontavam para longe do Sol. Apian descreve isso no seu livro “Astronomicum Caesareum”, publicado em 1540 e dedicado ao imperador Carlos V.

Algumas décadas mais tarde, o astrônomo dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601) reconheceu que os cometas eram corpos celestes independentes: mediu a paralaxe do brilhante cometa de 1577 e assim determinou a sua distância em aproximadamente 230 raios terrestres, o que corresponde a 1,5 milhões de quilômetros. Ele havia refutado conclusivamente os ensinamentos de Aristóteles de que os cometas eram fenômenos dentro da atmosfera da Terra. Os cometas até acabaram por ser objetos translunares, o que significa estarem para lá da Lua.

Mau augúrio: a Tapeçaria de Bayeux mostra eventos da Batalha de Hastings em 1066. Visto aqui em detalhe, o Cometa Halley aparece por cima do trono do Rei Haroldo II, que morre na batalha. Crédito: Wikipedia

Mas em que trajetória viajavam os cometas pelo espaço? Isto também manteve os investigadores intrigados durante muito tempo. Tycho Brahe foi o primeiro a acreditar que os cometas regressavam periodicamente. O famoso astrônomo Johannes Kepler (1571-1630), por outro lado, pensava que as trajetórias [órbitas] eram linhas retas – e por isso contradisse as suas próprias leis que atribuíam órbitas elípticas aos planetas!

Johannes Hevelius (1611-1687), vereador de Danzig e astrônomo, acreditava – corretamente, como sabemos agora – em parábolas e hipérboles elongadas. A disputa acerca da forma correta da trajetória é bem saliente no capa da obra “Cometographia” de Hevelius. O livro foi publicado em 1665 e também discutia a aparência e forma dos cometas, e tentava classificar as suas caudas.

Em 1680, Edmond Halley (1656-1742), na altura com 24 anos, observou um grande cometa. O amigo de Isaac Newton, que mais tarde se tornou Astrônomo Real, tentou colocar desesperadamente um cometa numa trajetória reta, como Kepler havia exigido seis décadas antes. Em vão! Durante uma reunião com Newton, Halley explicou que o cometa de 1680 tinha provavelmente uma trajetória “acentuadamente curva”.

Com este achado, Edmond Halley fez novos cálculos e chegou ao resultado de que o cometa aparentemente viajava numa elipse elongada e que deveria voltar em 1758. Halley morreu em 1742 e não viveu para ver o seu triunfo da mecânica celeste: porque na noite de 25 de Dezembro de 1758 [natal], o agricultor saxão e astrônomo amador Johann Georg Palitzsch (1723-1788) descobriu um fraco ponto de luz na constelação de Peixes… O cometa, conhecido como Cometa Halley, regressava ao Sistema Solar interior (e, assim sendo, perto da Terra) a cada 76 anos. A sua última passagem nos tempos modernos ocorreu em 1985/86 e não foi significativa em termos de aparência.

Isto clarificou a forma da trajetória-órbita dos cometas. Mas de onde eles vêm? E o que provoca estes fenômenos ocasionalmente magníficos? Em 1950, o astrônomo holandês Jan Hendrik Oort (1900-1992) suspeitava que os cometas de longo período tinham origem num reservatório que envolve o nosso sistema solar como uma concha a uma distância de até 1,6 anos-luz. Além desta Nuvem de Oort, que ainda não foi confirmada por observação – o astrônomo Ernst Öpik da Estônia já tinha imaginado algo semelhante em 1932. E obviamente existe ainda outro local de origem para os cometas de período intermédio – o Cinturão de Kuiper.

À deriva, nos confins do Sistema Solar, existem possivelmente cerca de 100 bilhões de fragmentos de gelo e rocha com diâmetros que variam entre poucos metros e cerca de 100 km. Estes são os núcleos dos cometas. A sonda europeia Giotto foi a primeira a obter a primeira foto de um núcleo cometário de perto, quando passou a menos de 600 quilômetros do Cometa Halley.

As fotos mostravam um amendoim cósmico que media aproximadamente 15 por 6 km, extremamente escuro e coberto por uma camada de poeira com baixo albedo. Plumas de gelo em evaporação eram evidentes apenas em locais separados. O material, misturado com poeira, tem uma alta proporção de compostos orgânicos – incluindo aminoácidos, um componente essencial para a vida na Terra. Em adição, o cometa Halley perdia cerca de 60 toneladas de vapor de água por segundo.

As missões seguintes a outros cometas – o Wild 2, por exemplo – confirmaram esta impressão: as imagens mostram sempre “batatas espaciais” cobertas por crateras cujo material à superfície é expelido para o espaço formando assim a cauda dos cometas. Este material data do nascimento do sistema planetário há 4,32 bilhões de anos atrás e permaneceu praticamente inalterado graças ao congelamento. Os cometas são, portanto, mensageiros do passado muito distante.

Acompanhemos uma destas “bolas de neve” sujas que foi catapultada para fora da Nuvem de Oort na sua viagem em direção ao Sol. À medida que a distância do sol diminui, a temperatura aumenta. Os gases do cometa vaporizam e formam uma atmosfera fina e estendida: a cabeleira ou coma. A cabeleira pode atingir um diâmetro de várias centenas de milhares de quilômetros [como a do espetacular cometa McNaught, também conhecido como o Grande Cometa de 2007 e com a designação C / 2006 P1]. O cometa está agora quase ao nível da órbita de Saturno e pode ser descoberto a partir da Terra.

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O espetacular cometa McNaught, também conhecido como o Grande Cometa de 2007 e com a designação C / 2006 P1 e sua imensa cauda.  Foi o cometa mais brilhante em mais de 40 anos e era facilmente visível a olho nu para observadores no Hemisfério Sul em janeiro e fevereiro de 2007. Com um pico estimado de magnitude de -5,5, o cometa foi o segundo mais brilhante desde 1935.  Por volta do periélio, em 12 de janeiro, era visível em todo o mundo em plena luz do dia. Sua cauda media cerca de 35 graus de comprimento em seu pico.

Finalmente, forma-se a cauda – o atributo característico de um cometa. A causa é o vento solar – um fluxo de partículas eletricamente carregadas – que o Sol permanentemente sopra para o espaço a uma velocidade média de 400 km/s. A cauda vibra no espaço como uma manga de vento e por isso aponta sempre na direção contrária à do Sol. Os cometas podem ter caudas com comprimentos de várias dezenas de milhões de quilômetros.

As fotos de cometas brilhantes, como o Hale-Bopp, mostram que basicamente existem dois tipos diferentes de cauda: a cauda recta de gás ou plasma com um brilho azulado, e a frequentemente espalhada cauda de poeira com um brilho amarelado; esta última é provocada principalmente pela pressão de luz da radiação solar. Ocasionalmente, alguns cometas têm também uma anti-cauda, escombros espaciais iluminados que o cometa deposita ao longo da sua trajetória e que aparece durante um curto período de tempo como uma linha brilhante sob condições com luz e projeção favoráveis.

Os detritos espaciais que o cometa libera são compostos por partículas muito finas, e também rochas maiores, que o vento solar continuamente sopra do cometa. Como mencionado, o material libertado do cometa é espalhado como uma espécie de “pista de terra” no espaço. Se a Terra passa por tal campo de detritos, as partículas penetram na atmosfera e riscam o céu como estrelas cadentes criando as conhecidas “Chuvas de Meteoros” durante o ano.

Estes meteoros podem ser maiores, e simplesmente não arder totalmente durante a sua entrada pela atmosfera da Terra, caindo para o nosso planeta como meteoritos. E é aí que os cometas entram em jogo como reais “arautos de más notícias”: o nosso planeta é bombardeado continuamente por balas cósmicas. As antigas crateras de impacto existentes por todo o planeta são o testemunho destas perigosas bombas. O impacto de uma rocha espacial com 1 km de diâmetro – um núcleo cometário ou asteroide – teria consequências desastrosas.

A explosão do asteroide com cerca de dezessete metros e 10 mil toneladas de peso, em Chelyabinsk, Rússia  em 15 de fevereiro de 2013.

Algo deste tipo aconteceu na região dos Montes Urais na Rússia, na cidade de Chelyabinsk, em 15 de fevereiro de 2013, quando um meteoro com cerca de 17 mil toneladas explodiu sobre a região, ferindo cerca de 1.500 pessoas, derrubando prédios e quebrando milhares de janelas de vidro simplesmente com o poder da onda de choque da sua explosão na atmosfera.

[Nota de Thoth: Logo após a passagem do brilhante cometa McNaught C / 2006 P1 tivemos o começo da grande crise do mercado imobiliário de 2008 nos EUA. A Crise do subprime foi uma crise financeira desencadeada em 24 de julho de 2007, a partir da queda do índice Dow Jones motivada pela concessão de empréstimos hipotecários de alto risco (em inglêssubprime  loan ou subprime mortgage), prática que arrastou vários bancos para uma situação de  insolvência, repercutindo fortemente sobre as bolsas de valores de todo o mundo …]


“E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva; porque a sua praga era mui grande”. – Apocalipse 16:21

“E o primeiro anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, e foram lançados na Terra, que foi queimada na sua terça parte; queimou-se a terça parte das árvores, e toda a erva verde foi queimada. E o segundo anjo tocou a trombeta; e foi lançado no mar uma coisa como um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue a terça parte do mar. E morreu a terça parte das criaturas que tinham vida no mar; e perdeu-se a terça parte das naus. E o terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas”.  Apocalipse 8:7-10


Saiba mais, leitura adicional:

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