O 1% dos Mais Ricos do Mundo poderia Acabar com a Pobreza 22 vezes – Oxfam

Os 1% mais ricos da Terra ganharam mais de US$ 33,9 trilhões em termos reais desde 2015, de acordo com um novo relatório do grupo britânico de combate à pobreza Oxfam. Aproximadamente 3.000 bilionários em todo o mundo aumentaram coletivamente sua riqueza em US$ 6,5 trilhões na última década, elevando seu patrimônio líquido total para 14,6% do PIB global, afirma o relatório.

Fontes: OxfamRússia Today

As fortunas dos 1% dos mais ricos do mundo aumentaram em 33,9 bilhões de dólares na última década, de acordo com a organização de caridade antipobreza.

O valor é suficiente para acabar com a pobreza extrema 22 vezes, com base no limite máximo de renda do Banco Mundial, de US$ 8,30 por pessoa por dia.

Aproximadamente 3.000 bilionários em todo o mundo aumentaram coletivamente sua riqueza em US$ 6,5 trilhões na última década, elevando seu patrimônio líquido total para 14,6% do PIB global, afirma o relatório.

A Oxfam argumenta que, embora a riqueza pessoal tenha disparado, os esforços para reduzir a pobreza estagnaram significativamente. De acordo com o relatório, os países ricos estão fazendo os cortes mais drásticos na assistência ao desenvolvimento que salva vidas desde 1960.

A Oxfam projeta que os países do G-7, responsáveis ​​por aproximadamente 75% de toda a ajuda oficial, reduzirão suas contribuições em 28% em 2026, em comparação com 2024. Só o Reino Unido deverá reduzir seus gastos com ajuda em 40% até 2027.

O relatório também destaca a crescente disparidade entre a riqueza privada e a pública. De 1995 a 2023, a riqueza privada global aumentou em US$ 342 trilhões, enquanto a riqueza pública, no mesmo período, aumentou apenas US$ 44 trilhões.

Mais da metade dos países mais pobres do mundo estão agora à beira de uma crise de dívida, alerta o relatório. Muitos estão sendo forçados a gastar mais com o serviço da dívida do que com saúde ou educação.

O relatório destaca os credores privados [os grandes banqueiros internacionais], que detêm mais da metade da dívida externa dos países de baixa renda, por se recusarem a reestruturar empréstimos e imporem termos de pagamento punitivos.

De acordo com uma pesquisa de opinião pública global citada pela Oxfam, 90% dos entrevistados apoiam a tributação dos super-ricos para financiar serviços públicos e ações climáticas.



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