O Retorno de Inanna: XI – GILGAMESH : “Eu, Inanna, retorno para contar como faz cerca de 500 mil anos, a minha família de Nibiru tomou posse da Terra e alterou o genoma humano com o fim de produzir uma raça de trabalhadores criada para extrair ouro destinado à esgotada atmosfera de Nibiru, nosso planeta e lar original.
Como somos tecnologicamente muito superiores, esta raça de trabalhadores — a espécie humana — nos adorava como a deuses. Aproveitamo-nos deles (de voces) para liberar guerras em meio de nossas disputas familiares intermináveis até que, de um modo estúpido, desatamos sobre a Terra a terrível arma Gandiva (artefatos nucleares), que enviou uma onda de radiação destrutiva por toda a galáxia”…
Isto chamou a atenção dos membros da Federação Intergaláctica. E então, por causa de nossas próprias ações irresponsáveis em seu planeta, vimo-nos restringidos pela BARREIRA DE FREQUÊNCIA, imposta pela FEDERAÇÃO, uma prisão de freqüência que congelou a nossa evolução.
Retornem comigo à antiga Suméria, a Babilônia, ao vale do rio Indus e ao Egito. Dentro de meus Templos do Amor, dou a conhecer segredos antigos da união sexual cósmica nibiruana e de meus matrimônios sagrados. Através de meus olhos contemplem a Torre de Babel, o Grande Dilúvio, os Túneis das Serpentes e os cristais em espiral na pirâmide de Gizé.
Viajem comigo pelo tempo até a Atlântida, a Cachemira e o Pacífico Noroeste dos Estados Unidos à medida que encarno em meu Eu multidimensional para pôr a funcionar os códigos genéticos que estão latentes dentro de sua espécie e para libertar a Terra do controle por freqüências que exerce meu primo, o tirano deus Marduk (Baal, LÚCIFER)“.
XI.- GILGAMESH
No nosso planeta Nibiru nós somos coletores de informação para o Primeiro Criador. O Primeiro Criador É e nós somos enviados por Ele para reunir experiências no tempo e o espaço. Vocês poderiam me julgar com apoio nas normas de seu mundo, mas eu nunca julguei a mim mesma; eu simplesmente estava e continuo vivendo e aprendendo. Se uma experiência não era satisfatória, seguia com outra.
O Primeiro Criador manifesta uma “matriz de matrizes” a que chamamos Deusa Mãe e a partir dela se originam muitas outras fontes de criação. Uma multidão de seres elevados criam os Pensamentos. Estes se convertem em som o qual por sua vez flui a seu próprio nível de freqüência e manifesta as realidades que percebemos como os universos.
Minhas aventuras foram parte de todo o movimento que tinha sido criado antes de mim. Eu venho de uma linhagem divina: Eu sou o Primeiro Criador, Eu sou a Deusa Mãe e também Eu sou meus antepassados antigos e de outras dimensões e sistemas. Eu sou parte de Anu e Antu, Eu sou Enlil e Ninhursag e levo os meus próprios pais dentro de mim mesma. Eu sou a consciência de tudo o que veio antes de mim e a expresso em meu poder para criar.
Naquela época na Terra eu não via que minhas ações pudessem machucar os Lulus e a suas futuras gerações: ou seja, vocês. Certamente não sabia que esse dano retornaria para a minha vida e construiria a Barreira de Frequência imposta pela Federação ao redor do planeta Terra.
Depois de que Anu me outorgou o direito de conceder a monarquia aos Lulus da Terra, eu voava entre Uruk e o Vale do rio Indus. Através de minhas rotas de comércio havia um fluxo abundante de grãos, cereais, sedas, tecidos e outros produtos, minhas sacerdotisas em meus templos do amor se faziam mais ricas a cada dia e todo mundo era feliz. Não obstante, eu seguia sem um marido.
Estava nas mesmas condições que minha tia/avó Nin. Não via nenhum candidato apto para me casar. Durante a passagens dos anos na Terra via como Ninhursag ficava mais retraída e rígida. Eu não queria terminar como ela. Não sou o tipo de solteirona e me sentia como um canhão solto encoberta. Eu era tão formosa e linda e somente um pouco desumana. O que era o que tinha que fazer para arranjar um consorte?
Com o fim de solucionar este pequeno problema, resolvi combinar o ritual da monarquia com o do matrimônio sagrado. Nesta cerimônia tão formosa, o futuro rei se convertia em meu marido por uma noite. O templo era coberto de flores e banhado com a luz de velas especiais. O aroma das flores e os sons de bela música enchiam os salões do templo. Vestiam-me com sedas, coroavam-me com uma tiara de ouro e os sacerdotes e sacerdotisas me conduziam à cama sagrada onde esperava meu amado.
Desta maneira tive muitos filhos (semideuses) e dava origem a muitas linhagens reais a partir destas cerimônias. Desta forma, eu, que não tinha marido verdadeiro de minha própria raça, podia desfrutar da cerimônia de bodas de casamento uma e outra vez. Entre os Lulus era muito popular a cerimônia do matrimônio sagrado, motivo pelo qual eles me amavam muito e eu obtive poder sobre as minhas cidades.
Este costume de ter filhos com os Lulus era muito comum entre os homens da família de Anu. Enki perdeu a conta de quantas amantes tinha tido ou de quantos filhos tinha engendrado. Meu pai Nannar e meu irmão Utu não eram diferentes. Eu simplesmente dava forma a uma prática comum e a converti em um ritual detalhado. Esta cerimônia do matrimônio sagrado me converteu na deusa (do amor) mais apreciada pelos Lulus.
Dita cerimônia também me permitiu formar homens suficientemente capazes para que me chamassem a atenção. Eu lhes transmitia conhecimento, sabedoria e a magia. A maneira mais segura de transmitir estas freqüências se encontra no ato de união sexual sagrado executado com a consciência mais elevada e uma concentração profunda. Eu sou uma perita nestas coisas e muitos homens se beneficiaram destas iniciações.
Por meio de minha infusão genética, o DNA dos Lulus se fortaleceu e se amplificou. Sem sabê-lo naqueles momentos, eu também atei às linhagens de milhares de seres humanos por todas as suas vidas futuras. Meus genes se infiltraram em um número imenso de pessoas e sem eu mesma sabê-lo estava me convertendo em parte deles.
Já sabem como é isso; a gente está sentada por aí um pouco aborrecida esperando que aconteça algo emocionante e, por sincronia é atraído a um novo mundo, sem nenhum pensamento consciente quanto aonde irá. A promessa de uma experiência nova e fresca a cada dia o atrai e se fica apanhado na rede do tempo (Karma). Desta mesma forma eu estava para sempre atraída pela vida da Terra e pelas vidas de seus habitantes.
Meu irmão Utu estava felizmente casado com sua esposa, Aia, e de vez em quando eu os visitava. Utu e eu estávamos muito unidos e sei que ele me quer, mas se mantinha muito ocupado com os transportes da Terra para a estação espacial e escassamente tinha tempo para se encontrar comigo. Aia estava muito ocupada com seus filhos, com as suas escolas e suas roupas. Ninurta e sua esposa, Gula, estavam na mesma situação. Gula não falava de outra coisa que de seus adorados meninos.
Ninurta tinha tantas obrigações que não tinha muito tempo para ver sua esposa. Eu admirava a estas mulheres por sua dedicação a seus filhos, mas isso não era suficiente para mim. Não via a hora de retornar aos templos para me informar sobre o movimento comercial. A cerimônia do matrimônio sagrado me deu a liberdade de desempenhar meus cargos e de desfrutar dos prazeres de se ter muitos maridos e muitos filhos.
Minhas cerimônias sagradas atraíam homens de todos os lugares do mundo. Eu estava acostumada a observar os homens que entravam nos templos e indagava sobre suas capacidades e inteligência e me acostumei a perceber e escolher os melhores. Então um dia conheci um homem que rechaçou todas as minhas propostas: Gilgamesh!
Meu irmão Utu o tinha convertido no quinto governante da dinastia da cidade estado de Uruk. Nesse tempo eu estava em uma viagem de negócios no Vale do rio Indus e meu irmão Utu estava ansioso para conceder a monarquia a Gilgamesh. Utu o estimava muito porque ele pertencia a sua linhagem. Numa época, Utu sentiu uma grande atração por uma das sacerdotisas de meu templo e esta união produziu um menino varão que era tão apetecível que por sua vez se uniu com uma dama nibiruense. Seu filho era Gilgamesh e sustentava que era dois terços descendente dos deuses e um terço humano, afirmação que segundo eu, lhe dava certos direitos.
Gilgamesh era extremamente formoso, o que vocês chamariam “um homem e tanto”. Era muito popular entre as pessoas, especialmente entre as mulheres, todo mundo o queria, e Utu estava encantado com este rei herói que levava seu sangue nas veias.
Como era muito inteligente, Gilgamesh começou a aprender tudo o que podia sobre a história da Terra e a família de Anu em Nibiru. Quanto mais aprendia, mais o obcecava a idéia da morte. Gilgamesh não queria morrer. Depois de tudo, raciocinava, ele era dois terços divino e portanto deveria ser imortal como Utu e os outros deuses. Rogou a sua mãe e a seu avô que o ajudassem. Utu basicamente lhe disse que esquecesse o assunto, que os outros deuses não permitiriam que vivesse eternamente e que devia desfrutar bem do tempo que a vida lhe tinha atribuído.
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Consternado e deprimido, Gilgamesh começou a beber em excesso. Exagerou na comida, na bebida, no sexo e se tornou mal humorado e briguento. Estava desesperado para esquecer a ideia do temor à morte. Seu comportamento excêntrico e seus ímpetos violentos interrompiam o fluxo de vida normal em Uruk. Os deuses pensaram que teriam que fazer algo para acalmá-lo. Gilgamesh necessitava de um companheiro, e no deserto vivia um homem chamado Enkidu, que era um dos experimentos genéticos de Enki e um êmulo em força física para Gilgamesh. Os deuses decidiram capturar Enkidu para que servisse de companhia a Gilgamesh.
Enkidu ainda era um selvagem e estava em um estado inocente de telepatia com os animais das estepes e dos bosques. Com o fim de capturar a Enkidu, os deuses o enviaram a uma de minhas sacerdotisas para que o seduzisse. Ele nunca tinha visto uma mulher tão formosa. Enfeitiçado por seu corpo sedutor se deixou vencer pela paixão e copulou com ela uma e outra vez.
Durante sete dias e noites Enkidu se perdeu no mar de sua beleza e em um transe de paixão enlevada. Quando finalmente esteve satisfeito, foi procurar a seus animais amigos mas eles já não o reconheciam e, quando tratou de aproximar-se, eles fugiram no meio do temor. Enkidu tinha mudado para sempre.
Como se sentisse sozinho e perdido, sem ter para onde ir, o pobre Enkidu timidamente seguiu a sedutora sacerdotisa para Uruk, onde foi entregue a Gilgamesh. Começaram sua amizade com uma luta, examinando o alcance da força de cada um. Quando Enkidu provou que era um êmulo para Gilgamesh, os dois se uniram fraternalmente em amizade.
Gilgamesh compartilhou seu temor para com a morte com seu novo amigo. A compaixão de si mesmo que expressou Gilgamesh levou Enkidu às lágrimas e ele lhe falou sobre um lugar que ele tinha encontrado com as gazelas na Terra dos Cedros (atual Líbano), a morada secreta dos Deuses. Ali Gilgamesh poderia exigir a imortalidade. Enlil tinha criado um horrível monstro chamado Humbaba para que vigiasse seu domínio, a Terra dos Cedros. Enkidu disse a Gilgamesh que para conseguir entrar na morada teriam que lutar com Humbaba. Emocionados pelas expectativas de um novo desafio, os dois partiram muito animados.
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A morada dos deuses SEMPRE existe em uma dimensão diferente a da Terra mas onde se pode entrar através de um portal do tempo, em um deles, e que está situado na Terra dos Cedros (o atual Líbano). A Terra vibra a uma freqüência diferente de Nibiru e nós podemos entrar na vibração da Terra unicamente através de ditos portais, posto que são as portas existentes para viajar entre dimensões. Humbaba era um monstro holográfico que escondia uma armadilha mortal que protegia esta entrada dimensional ao reino dos “deuses”.
Nós, como nativos de Nibiru, devemos retornar com regularidade a nossa própria freqüência de tempo, de outro modo envelheceremos à mesma velocidade com a que o fazem os humanos nascidos na Terra. Como um ano em Nibiru equivale a 3.600 na Terra, para vocês nós somos imortais.
Do céu Utu e eu observamos como Gilgamesh e Enkidu se aproximavam do portal do tempo e começavam a atacar à Humbaba. Impressionou-nos tanto sua coragem que decidimos acabar com o holograma e lhes fizemos pensar que tinham decapitado ao monstro. Logo os enviaríamos de retorno a Uruk como se nada tivesse se passado.
Pensando que o monstro estava morto, Gilgamesh e Enkidu jaziam extenuados ao lado de uma corrente de água fresca. Gilgamesh estava muito suarento da batalha e tirou a roupa para banhar-se. Vá lá! Ele era tão formoso, tinha uma larga cabeleira negra e um corpo tão escultural; irradiava tanta virilidade, que me invadiu o desejo. Queria estar com ele.
Da minha nave que flutuava sobre ele, gritei: “Oh, Gilgamesh, desejo sentir seus fortes braços ao redor de minha fina cintura e me deleitar nos gozos prazeirosos de sua virilidade”. Também lhe ofereci domínio sobre terras e riquezas, poder e fama; o usual, o de sempre.
Podem imaginar minha frustração quando ele se negou. Até me insultou dizendo como eu tinha convertido a um homem em rã e a outro em lobo. Ele se expressou com desvario a meu respeito: “É um fogo que se apaga com o vento, uma porta traseira que não protege nem do vento nem da tormenta, um palácio que se derruba sobre todos os valentes que o defendem, um poço cuja tampa se desaba…. um sapato que remói o pé de seu dono”. Não era minha culpa que eu tivesse vivido mais que todos os homens que foram meus amantes.
Ele seguiu me insultando: “A qual de seus amantes amaste para sempre? Qual de seus pastores te segue agradando? Vamos, deixa que mencione a todos seus amantes?”
Ninguém se tinha atrevido nunca a me falar de uma maneira tão repugnante e o inferno não conhece fúria como a de uma mulher e deusa desprezada! Eu não ia tolerar isto nem sequer de um homem que fosse dois terços deus. Fui diretamente falar com Anu e comecei a me queixar. Felizmente Antu estava ali.
Anu tratou de me acalmar mas também assinalou que o que Gilgamesh havia dito era parcialmente certo. Bom, possivelmente tinha perdido rapidamente interesse em alguns de meus amantes, mas não recordo ter convertido a nenhum em uma rã. Além disso, eu sou Inanna, Rainha do Céu, amada de Anu, e ninguém me fala dessa maneira!
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Melosa e lentamente roguei a Anu que me desse uma arma para surrar a Gilgamesh, uma arma grande de radiação. Disse-lhe que se não me entregasse isso, desataria toda classe de terrores astrais das outras dimensões. Anu sabia que eu só tratava de persuadi-lo para que me aplacasse e me deu o que queria. Anu me recordou que o uso de uma arma tão letal envenenaria as colheitas. Ele se perguntava se eu tinha suficiente grãos de cereais em reserva para meu povo. Quando lhe disse que sim, ele aceitou.
Agora vejo que de vez em quando eu tinha muito mau gênio. Desta vez meu irmão Utu estava totalmente contra meu plano. Ele queria muito a Gilgamesh posto que era de seu sangue e fez acertos para que não funcionasse a arma. Isto deve ter agradado muito a Anu. Fiquei furiosa porque meus planos de vingança malograram e apresentei uma queixa formal. Anu consultou com seu filho Enlil, que decidiu que Gilgamesh e Enkidu deveriam ser castigados por ter atacado à Humbaba, desafiando com sua ação as armas dos deuses. Anu propôs a pena de morte, mas Enlil não estava disposto a ver morrer Gilgamesh e arrumou a disputa oferecendo matar somente a Enkidu.
Enkidu não pôde aceitar que se negociasse a sua morte de um modo tão frio e caiu em depressão. Enquanto o pobre Enkidu jazia doente e inconsciente, Gilgamesh se obcecou mais ainda com sua própria morte e começou a chorar e a queixar-se de seu destino. Com muita dificuldade se dava conta de que seu amigo estava doente. Este egoísmo completamente narcisista me convenceu de que Gilgamesh realmente era um dos nossos, um verdadeiro filho da família de Anu.
Os deuses em meio à sua compaixão, tiveram misericórdia de Enkidu e comutaram a pena de morte. Enviaram-no a trabalhar o resto de sua vida como escravo nas minas, um destino do qual não havia volta. Nenhum Lulu retornava do mundo subterrâneo do Ereshkigal. Ditoso Enkidu.
Quanto a Gilgamesh, seu desespero cada vez maior o obrigou a pressionar a seu avô Utu para que lhe ajudasse. Decidiu procurar a imortalidade dos deuses com mais afinco, algo que muitos humanos também desejariam obter.
“Existem três coisas que não podem ser escondidas por muito tempo: a Lua, o Sol e a VERDADE” – Sidhartha Gautama (o Buddha)