O Retorno de Inanna: 12 – Utu e os túneis das serpentes

O Retorno de Inanna: XII- UTU E OS TÚNEIS DAS SERPENTES  : “Eu, Inanna, retorno para contar como faz cerca de 500 mil anos, a minha família de Nibiru tomou posse da Terra e alterou o genoma humano com o fim de produzir uma raça de trabalhadores criada para extrair ouro destinado à esgotada atmosfera de Nibiru, nosso planeta e lar original.

“Até quando vocês, inexperientes, irão contentar-se com a sua inexperiência? Vocês, zombadores, até quando terão prazer na zombaria? E vocês, tolos, até quando desprezarão o conhecimento?” – Provérbios 1:22

Capítulo XII do livro “O Retorno de Inanna (Nibiru). Os deuses ancestrais e a evolução do planeta Terra“, de V.S. Ferguson

Como somos tecnologicamente muito superiores, esta raça de trabalhadores — a espécie humana — nos adorava como a deuses. Aproveitamo-nos deles (de voces) para liberar guerras em meio de nossas disputas familiares intermináveis até que, de um modo estúpido, desatamos sobre a Terra a terrível arma Gandiva (artefatos nucleares), que enviou uma onda de radiação destrutiva por toda a galáxia”

 “Isto chamou a atenção dos membros da Federação Intergaláctica. E então, por causa de nossas próprias ações irresponsáveis em seu planeta, vimo-nos restringidos pela BARREIRA DE FREQUÊNCIA, imposta pela FEDERAÇÃO, uma prisão de freqüência que congelou a nossa evolução.

Retornem comigo à antiga Suméria, a Babilônia, ao vale do rio Indus e ao Egito. Dentro de meus Templos do Amor, dou a conhecer segredos antigos da união sexual cósmica nibiruana e de meus matrimônios sagrados. Através de meus olhos contemplem a Torre de Babel, o Grande Dilúvio, os Túneis das Serpentes e os cristais em espiral na pirâmide de Gizé.

Viajem comigo pelo tempo até a Atlântida, a Cachemira e o Pacífico Noroeste dos Estados Unidos à medida que encarno em meu Eu multidimensional para pôr a funcionar os códigos genéticos que estão latentes dentro de sua espécie e para libertar a Terra do controle por freqüências que exerce meu primo, o tirano deus Marduk (Baal, LÚCIFER)“.


XII – UTU E OS TÚNEIS DAS SERPENTES

Quando Anu começou pela primeira vez a colonizar a Terra faz mais de 500.000 anos, já existiam milhares de quilômetros de túneis subterrâneos espalhados por todo o planeta. Ditos túneis e sistemas de imensas cavernas foram construídos pelo Povo do Dragão e o Povo da Serpente. Nesses primeiros dias, Anu lutou, não somente pela Terra, mas também pela posse destes túneis, já que eles são de valor estratégico crucial porque eles guardam os portais de tempo.

O tratado de paz que solucionou a guerra entre os enkitas e os enlilitas concedeu a meu pai Nannar toda a península do Sinai. Aqui se encontrava o centro de controle da missão, o porto espacial e a entrada de acesso principal ao sistema de túneis. Ao meu irmão gêmeo Utu deram o controle destes serviços por ele ser filho de Nannar.

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Utu é uma pessoa muito dedicada ao cumprimento do dever e nosso avô Enlil lhe tinha toda a confiança. Utu e eu sempre nos quisemos muito bem e, como somos gêmeos, estamos telepaticamente unidos,

Mas Utu tem o mesmo caráter de minha mãe Ningal. Ele tem uma inteligência silenciosa, uma têmpera de dignidade e humildade. Eu sou como meu pai: aventureira e apaixonada. Com seu olhar misterioso e penetrante meu pai podia cativar a qualquer pessoa.

Como já o disse antes, Utu amava muito a Gilgamesh e verdadeiramente queria lhe ajudar. Depois que levaram Enkidu para trabalhar nas minas pelo resto de seus dias, Utu foi visitar Gilgamesh. Bom, imediatamente Gilgamesh lhe rogou que lhe concedesse a imortalidade dos Deuses.

Utu lhe sugeriu que se ele podia de algum modo provar seu merecimento diante dos outros deuses, pelo menos eles lhe poderiam conceder uma vida mais longa. Além de que, Enlil tinha concedido a imortalidade a Noé. Então Utu lhe transmitiu visões do Tilmun, a terra dos Viventes. Isto foi feito através dos sonhos de Gilgamesh para não se despertar a ira dos outros deuses de Nibiru.

Tilmun é a terra dos Viventes porque está por fora do tempo terrestre e em uma dimensão diferente a da Terra. Como já o mencionei, nós nibiruanos devemos abandonar a freqüência da Terra a intervalos regulares. Se não o fizéssemos, nossos corpos eventualmente se ligariam a Terra e envelheceríamos e morreríamos rapidamente como os humanos. Todos nós viajávamos regularmente ao Tilmun; lá tínhamos formosas casas. Para chegar ao Tilmun tinha-se que viajar pelos túneis das serpentes.

Os túneis em si mesmos são maravilhosos. No princípio se formaram mediante o trabalho do povo das serpentes e se constituem em forma de círculos concêntricos com curvas intermináveis. A cor da luz nestes lugares é de um dourado esverdeado e se vê que as paredes brilham com uma substância viscosa. Essa espécie de viscosidade não é mais do que um selador mas repele os humanos bastante bem.

Muitos quilômetros dos túneis estão em total escuridão. Em muitas ocasiões estranhas os humanos localizaram a entrada para algum destes túneis. Para se encontrar as entradas e ter acesso aos túneis, tem que se estimular a energia serpentina, o que vocês chamam de energia da kundalini ou chi. Sem um domínio destas forças sutis, a entrada permanece invisível.

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A mitologia da Terra esta cheia de histórias sobre estes lugares. Alguns humanos em estados alterados tropeçaram com eles sem sabê-lo, mas muito poucos retornaram da experiência para contar sua história. Os xamãs das chamadas tribos dos povos indígenas da Terra obtiveram acesso com freqüência a estes túneis, mas eles preferem guardar silêncio quanto a isto.

Na época presente há sete entradas de acesso para esse sistema de túneis. Uma está localizada debaixo da Esfinge no Egito e outra está em Jerusalém. Uma terceira entrada está no fundo do oceano Pacífico perto de um lugar chamado Vanuata. O lago Titicaca no Peru, o Monte Shasta na Califórnia e o Monte Merú nos Himalaias guardam outras três. A sétima entrada jaz sob o grosso gelo da Antártida. A Antártida é também a localização de um tórus magnético que fornece energia a todo o sistema de túneis com energia de plasma.

Em sonhos, Utu disse a Gilgamesh que entrando pelos túneis das serpentes ele poderia encontrar o Tilmun, a terra dos Viventes, onde vivia Noé, o sobrevivente do Grande Dilúvio. Se Gilgamesh encontrasse Noé, talvez este lhe desse o segredo da imortalidade. Como os túneis eram seu domínio, Utu pensou em ajudar a Gilgamesh projetando vários hologramas úteis dentro do cérebro de Gilgamesh para guiá-lo em seu caminho.

Eu pessoalmente estava já aborrecida de todo esse assunto sobre Gilgamesh, isso já não era algo para mim. Mas Utu não deixava de me contar cada detalhe da viagem do pobre Lulu. Ele observava cada passo de seu precioso neto. Mais tarde os Lulus compartilharam seu ávido interesse e a lenda da busca da imortalidade por parte de Gilgamesh se fez muito popular. Ilustrava todos os seus temores, esperanças e derrotas. Se Gilgamesh não podia viver para sempre, então quem de sua raça poderia fazê-lo?

Nos primeiros dias da colonização da Terra Enki tinha ampliado os túneis. Para ele pareceu muito lento o método de escavação dos vermes, de modo que Enki usou raios de antimatéria para evaporar a rocha. Em alguns lugares este procedimento deixava borbulhas grandes sobre as paredes que refletiam luz de uma maneira muito estranha.

Enki adorava este efeito e estava feliz com seus túneis de borbulhas. Em seu laboratório do Abzu, Enki sempre estava inventando monstros e criaturas mutantes genéticas, de modo que criou uma boa quantidade de monstros feios para que vigiassem as entradas nos túneis que conduzem a outras dimensões.

Com a ajuda de Utu, Gilgamesh cruzou as montanhas e chegou até a entrada de acesso a um dos istemas de túneis. Ali se encontrou com alguns dos guardiães escorpiões de Enki. Estes eram monstros com pernas humanas e corpos e cabeças de escorpião. Assustaram muito a Gilgamesh e lhe advertiram que estes túneis escuros se convertiam em um labirinto de morte para quase todos os humanos. Negaram-lhe a entrada. Logo, como por arte de magia, Utu deu o sinal para que o deixassem passar.

Esse momento lhe pareceu como uma eternidade, e Gilgamesh com muita coragem vagou em escuridão total através dos labirintos, chocando-se contra as paredes, machucando seu corpo e chamando por Utu como um louco. O ar era tão pesado que com muita dificuldade ele podia respirar, mas não obstante continuou sua viagem com obstinação. Como via toda classe de demônios horríveis que o empurravam contra as paredes, começou a acreditar que estava ficando louco. Perdeu todo o sentido de orientação e sua única realidade era a escuridão.

Então aconteceu algo extraordinário. Gilgamesh começou a ver em meio da escuridão total reinante dentro dos túneis, mas não em sua forma normal, mas sim com o olho de um deus (a visão espiritual). Os genes extraterrestres que ele tinha herdado de Utu começaram a ativar os bastonetes de seus olhos. No princípio só via os contornos dourados das paredes, como em uma foto em infravermelho e, embora pensase que ainda caminhava em meio da escuridão total, os contornos lhe serviram como guia e evitaram que golpeasse seu corpo contra as paredes.

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Ao sair do túnel, Gilgamesh entrou no iluminado jardim dos deuses. A princípio estava aturdido, mas começou a refrescar-se com água fresca e comer algumas frutas. Ele estava em um dos famosos jardins de minha bisavó Antu. Ela os construiu não somente em Nibiru mas também em qualquer lugar onde Anu o permitia. Há muitas lendas que falam sobre estes jardins porque, além de frutas e flores reais, sempre há uma seção composta com trabalhos feitos de ouro e pedras preciosas.

Imaginem trepadeiras de uvas forjadas em ouro e prata com uvas de ametista e peridoto. Abundavam fileiras de trigo e milho dourados e, entre uma pletora de perfeições artísticas, as rosas eram o mais maravilhoso dos trabalhos. Antu tinha convertido esta forma artística em uma paixão nibiruana e as mulheres da nobreza competiam entre si em competições centenárias projetando hologramas de seus jardins de pedras preciosas através das galáxias.

Gilgamesh, já ensangüentado e sujo de sua dura prova nos túneis, estava devidamente aniquilado. Utu lhe sugeriu que se banhasse na piscina do jardim e logo o dirigiu a uma mulher coberta com um véu que estava sentada às margens de um lago interior e que se chamava Siduri. Ela era da raça dos Dragões e servia vinho aos deuses antes de que eles cruzassem o mar para chegar a seus lares. Gilgamesh lhe perguntou como podia encontrar a Noé.

Siduri lhe explicou que nenhum homem podia cruzar esse oceano. Para os Lulus esse mar era conhecido como as “águas da morte”. Gilgamesh contou a Siduri toda a sua história e lhe informou que era dois terços descendente dos deuses, enquanto Utu flutuava no ar por cima deles. Ao ver Utu, Siduri chamou o barqueiro para que levasse Gilgamesh à morada de Noé.

O velho Noé reviveu as memórias do Grande Dilúvio para seu hóspede, enfatizando o fato de que foram os deuses os que tinham decidido destruir aos Lulus. Como tinha aprendido muito a respeito dos deuses durante os séculos, Noé sabia que nós não somos de confiança e disse a Gilgamesh que renunciasse à sua busca pela imortalidade.

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Mas Gilgamesh não se deixou convencer, assim Noé lhe sugeriu entrar em um teste de integridade para provar sua dignidade aos deuses. Possivelmente se Gilgamesh pudesse permanecer acordado e atento durante uma semana impressionaria aos deuses e lhe poderiam conceder sua petição. Então o pobre Gilgamesh se sentou para provar-se a si mesmo, mas imediatamente entrou em sono profundo.

Exacerbado, Noé lhe contou então sobre uma planta que crescia no fundo do mar e que o poderia tornar imortal. Com valentia Gilgamesh mergulhou e trouxe a planta até o bote, só para que uma serpente a roubasse. Para Gilgamesh, a imortalidade dos deuses tinha escapado para sempre, até com toda a ajuda de Utu.

Utu estava triste, mas não havia nada mais que meu irmão pudesse fazer por Gilgamesh. Essa era a lei: os Lulus devem permanecer em um estado de inconsciência, uma espécie de sonho. Manipulações genéticas lhes tinham arrebatado sua divindade fazia muitos milênios. Nem sequer o amor que Utu sentia por Gilgamesh pôde trocar isto. Gilgamesh retornou a Uruk, onde reinou até sua morte e onde era conhecido como o que tinha visto os túneis dos deuses serpentes.


“Existem três coisas que não podem ser escondidas por muito tempo: a  Lua, o Sol e a VERDADE”   – Sidhartha Gautama (o Buddha)


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