Seis Grandes Mistérios Antigos dos Montes Urais e Sibéria na Rússia

Localizados na Rússia, os Montes Urais oferecem uma visão única de um capítulo desconhecido da história antiga. Será que este lugar já foi o lar de uma civilização antiga avançada? Estruturas de pedra gigantescas, artefatos fora do lugar, geoglifos incomuns, caixotes estranhos, explosões inexplicáveis, zonas anômalas e vestígios de civilizações há muito perdidas são apenas alguns dos mistérios que encontramos nesta região do mundo. Muitas descobertas revelam que os Montes Urais ainda guardam segredos desconhecidos pelo ocidente.

Fonte: Message To Eagle

Os Montes Urais são uma cadeia de montanhas na Eurásia que corre de norte a sul principalmente através da Rússia, desde a costa do Oceano Ártico ao norte, para o rio Ural (Yaik) no noroeste do Cazaquistão. A cordilheira faz parte do limite convencional geográfico entre os continentes da Europa e da Ásia, marcando a separação entre a Rússia Europeia e o vasto território da Sibéria. A Ilha Vaygach e as ilhas de Novaya Zemlya formam uma continuação adicional da cadeia ao norte até o Oceano Ártico.

Os Montes Urais estão entre as mais antigas cadeias montanhosas existentes no mundo. Alguns estimam que sua idade seja entre 250 a 300 milhões de anos, a formação das montanhas é invulgarmente elevada e sua extensão é de cerca de 2500 km no sentido norte/sul da Rússia, desde o Ártico até a fronteira com o Cazaquistão.

As altitudes médias dos Urais são de cerca de 1.000–1.300 metros (3.300–4.300 pés), sendo o ponto mais alto o Monte Narodnaya, que atinge uma altura de 1.894 metros (6.214 pés). Os Montes Urais estendem-se por cerca de 2.500 km (1.600 milhas) no sentido norte para o sul, a partir do Mar de Kara para o sul até a Estepe Cazaque ao longo da fronteira da Rússia com o Cazaquistão. A Ilha Vaygach e a ilha de Novaya Zemlya formam mais uma continuação da cadeia ao norte.

Geograficamente, esta cordilheira marca a parte norte da fronteira entre a Europa e a Ásia. Por topografia e outras características naturais, os Urais são divididos, de norte a sul, nas partes Polar (ou Ártica), Nether-Polar (ou Subártica), Norte, Central e Sul.


Nesta lista a seguir, analisamos mais de perto 10 grandes mistérios antigos dos Montes Urais.

1. Estruturas gigantescas de pedra antigas escondidas nos Montes Urais

Perto do lago Zjuratkul, nos Montes Urais, ao norte do Cazaquistão, há um enorme geoglifo em forma de alce ou veado. Pesquisadores estimam que essa antiga figura gigante seja vários milhares de anos mais antiga que as Linhas de Nazca, no Peru. Toda a estrutura de pedra é gigantesca.

A estrutura de pedra em forma de animal foi descoberta originalmente por Alexander Shestakov, que a avistou pela primeira vez em imagens de satélite. Os pesquisadores dizem que ela se estende por cerca de 275 metros em seus pontos mais distantes, de nordeste a sudeste. O tamanho é equivalente a dois campos de futebol americano.  

Crédito da imagem: Geoeye / GIS Innovatsia / Google Earth – cortesia de Stanislav Grigoriev.

“A figura inicialmente teria parecido branca e ligeiramente brilhante contra o fundo verde da grama”, escreveram os pesquisadores Stanislav Grigoriev, do Instituto de História e Arqueologia da Academia Russa de Ciências, e Nikolai Menshenin, do Centro Estatal de Proteção de Monumentos, em um artigo detalhando a descoberta, publicado na revista Antiquity.

Eles observam que a figura agora está coberta por uma camada de solo. Como existem outros sítios semelhantes na área, os arqueólogos russos acreditam que essa enorme estrutura de pedra foi criada por uma cultura megalítica desconhecida que estava presente nos Urais há milhares de anos.

2. Arkaim: Um Enigma Científico e uma Zona Anômala

Arkaim é um sítio arqueológico antigo único, envolto em mistério. É um dos vinte sítios pré-históricos que cobrem uma área de 400 por 200 km nas estepes eurasianas, a leste da parte sul dos Montes Urais.

É consenso geral que Arkaim, um assentamento circular fortificado, com aproximadamente 150 metros de diâmetro e artefatos relacionados, foi construído em algum momento entre 4.000 e 5.000 anos atrás. Lendas e mitos milenares da região dos Montes Urais e da antiga Sibéria afirmam que Arkaim não é um lugar comum onde as pessoas viveram. Pelo contrário, há quatro mil anos, os habitantes locais abandonaram Arkaim repentinamente e o assentamento vazio foi incendiado.

Segredos de Arkaim

O sitio arqueológico de Arkain guarda segredos mais interessantes como sua associação com um aspecto politicamente incorreto de nossa cultura. Tem sido de grande interesse para os arqueoastrônomos, e é aí que reside a razão de sua associação com Stonehenge, na Inglaterra.

Alguns especialistas sugeriram que Stonehenge foi construído para observação astronômica. Na verdade, é tecnicamente conhecido como um antigo observatório astronômico. Isso porque Stonehenge permitiu, e possivelmente ainda pode permitir, a observação de 10 fenômenos astronômicos usando 22 elementos, enquanto alguns afirmam que Arkaim permite a observação de 18 fenômenos usando 30 elementos.

Isso significa essencialmente que certos eventos no céu podem ser observados e rastreados pelo local de maneiras particulares e de diferentes posições, e que Arkaim oferece mais eventos observáveis ​​do que o próprio Stonehenge. Em outras palavras, parece que Arkaim é um observatório astronômico ainda melhor do que seu homônimo.

De acordo com o arqueólogo russo KK Bystrushkin, Stonehenge oferece uma precisão de observação de 10 minutos de arco em um grau, enquanto Arkaim oferece uma precisão de 1 minuto de arco. Essa precisão é inédita no período de tempo permitido, perdendo apenas para o Almagesto da Grécia Antiga, construído 2,000 anos depois.

Portanto, pode parecer óbvio para alguns, mas o fato de esses locais terem sido construídos, aparente e, deliberadamente para atuar como observatórios astronômicos e até mesmo como uma espécie de calendários, antes que a mesma experiência fosse alcançada nos grandes impérios fundadores da antiguidade, como os egípcios e os gregos, é aparentemente uma forte evidência para atribuir maior desenvolvimento e sofisticação a essas culturas pré-históricas.

O sítio arqueológico de Arkaim, nos montes Urais, na Rússia e suas reconstruções detalhadas.

Mas, fora sua história, curiosamente, tanto o Stonehenge quanto o Arkaim estão na mesma latitude geográfica no hemisfério norte. Mas Arkaim também se tornou um ponto de referência para a comunidade OVNI, já que é comum se observar um grande número de OVNIs, estranhos flashes de luz no céu, ou mesmo uma espécie de névoa misteriosa movendo-se como se fosse um objeto inteligente no local …

Mas além da área conhecida, Arkaim também tem uma área muito mais misteriosa, onde as escavações ainda estão em andamento e os visitantes não são permitidos. Até mesmo teóricos da conspiração alertam que a área misteriosa nem mesmo é acessada pelos próprios habitantes locais. Especialistas acreditam que a teoria para isso se deve à energia que flui por toda a área, com uma força inimaginável com a capacidade de fazer qualquer pessoa perder a cabeça.

Devido a todos esses fenômenos misteriosos, ao longo dos tempos os moradores sempre acreditaram que se tratava de um lugar sagrado. Um exemplo é que os peregrinos viajam durante todo o ano para buscar a água curativa do rio próximo, o Bolshaya, além de usar argila no verão para tratar várias doenças.

3. Antigos supermegálitos e paredes gigantes nos Montes Urais

Esses supermegálitos foram encontrados e fotografados pela primeira vez em 2014 por Georgy Sidorov, pesquisador e defensor de teorias não convencionais sobre o passado da humanidade, em sua expedição às Montanhas Siberianas. Não há fotografias anteriores conhecidas dessas pedras ciclópicas, localizadas nas proximidades da Montanha Shoria, no sul da Sibéria.

Essa enorme parede de pedras de granito gigantescas está envolta em névoas da antiguidade profunda.
Há apenas especulações sobre sua alvenaria ciclópica, seus construtores, seus métodos técnicos e, acima de tudo, o propósito e o verdadeiro significado de seu trabalho. Seriam os construtores uma civilização antiga e avançada sobre a qual não possuímos informações de nenhum tipo?

Esses supermegálitos foram encontrados e fotografados pela primeira vez em 2014 por Georgy Sidorov

Os cientistas ainda não comentaram a descoberta, então as informações sobre a estrutura são extremamente limitadas. Portanto, existe a possibilidade de todos nós formularmos hipóteses sobre sua origem. Alguns desses megálitos podiam facilmente pesar de 3.000 a 4.000 toneladas, e muitos deles foram cortados com precisão “com superfícies planas, cantos afiados e ângulos retos”.

Então, como alguém corta pedras de granito de mais de 3.000 toneladas com extrema precisão, transporta-as pela encosta da montanha e as empilha a 40 metros de altura? Temos que abandonar a versão “acadêmica e dogmática” comumente aceita da história e suas explicações para coisas incomuns e bizarras. Diversos exemplos de construções pré-históricas em pedra foram encontrados por todo o mundo e demonstram um notável grau de sofisticação.

Será possível que haja muito mais na história do nosso planeta do que nos foi ensinado?

Como alguém corta pedras de granito de 3.000 toneladas com extrema precisão, transporta-as pela encosta da montanha e as empilha a 40 metros de altura?

A Sibéria é um lugar difícil de explorar, o que também é uma das razões pelas quais o mundo exterior ainda não ouviu nada sobre esses megálitos surpreendentes até agora. Os invernos são muito frios nas estepes da Sibéria, e a neve cobre a terra por muitos meses. Os verões são úmidos, famosos por suas enchentes e miríades de mosquitos.

Aqueles que vivem na região mantêm fogueiras acessas em suas cabanas o ano todo para se protegerem dos enxames de insetos onipresentes. A região foi povoada por várias tribos desde os tempos antigos, desde o período Mesolítico.

4. Nanoespirais pré-históricas de alta tecnologia, quase invisíveis a olho nu: ainda são um mistério sem solução

Estranhas nanoespirais microscopicamente pequenas dentro de um material que deve ter pelo menos 100.000 anos de idade [isso mesmo]  foram detectadas espalhadas em vários lugares, durante uma investigação de rotina de depósitos minerais nos Montes Urais em 1992.

As nanoespirais são feitas principalmente de tungstênio e seus núcleos são de tungstênio ou molibdênio. Algumas descobertas posteriormente também eram feitas de cobre.

A origem desses artefatos extraordinários e estranhos, que o olho humano mal consegue ver, ainda não foi explicada. Houve muitas especulações sobre as nanoespirais. Alguns disseram que eram falsificações, mas pesquisadores de história alternativa acreditam que os artefatos oferecem provas de conhecimento antigo e avançado de alta tecnologia por uma civilização desconhecida.

No entanto, a descoberta desses artefatos pré-históricos é muito interessante, porque a tecnologia sofisticada necessária para fazer esse tipo de produto remonta apenas à década de 1970.

As espirais variam entre 3 cm e 0,0003 mm de tamanho. Sua notável regularidade estrutural e superfícies lisas, perfuradas em alguns pontos, são visíveis apenas ao microscópio eletrônico. As nanoespirais são feitas de cobre, tungstênio ou molibdênio. Estes dois últimos metais, juntamente com outros, são usados ​​em eletrônica e tecnologia de foguetes.

A descoberta desses artefatos pré-históricos é muito interessante, porque a tecnologia sofisticada necessária para fazer esse tipo de produto remonta apenas à década de 1970.

Fascinante é a proporção das espirais devido à sua surpreendente regularidade, o que indica que só poderiam ter sido fabricadas por meios mecânicos. Portanto, pode-se dizer que sua construção é artificial. A datação da origem desses artefatos extraordinários é estimada entre 300.000 e 100.000 anos.

5. ‘Cratera Patomskiy’: ‘Ninho da Águia de Fogo’: Uma Estrutura Anômala Misteriosa

Cientistas que estudam uma misteriosa estrutura semelhante a uma cratera a chamam de “cratera Patomskiy”, em homenagem ao rio em cuja bacia hidrográfica ela está localizada.

Os iacutos, a população local que vive na República de Sakha, na Rússia, a chamam de “Ninho da Águia de Fogo”. Desde a descoberta da cratera, surgiram muitas teorias sobre o que (ou quem) a teria criado, desde minas secretas do Gulag até uma explosão nuclear espontânea de minério de urânio. A “cratera Patomskiy” é uma formação natural única que não se assemelha a nada que conhecemos .

A cratera Patomskiy foi descrita pelo geólogo russo Vadim Kolpakov em 1949, embora já fosse conhecida pela população local antes disso. Suas origens têm sido objeto de intenso interesse científico, com hipóteses incluindo origem meteórica, vulcânica e gasosa, mas até o momento nenhuma prova definitiva foi fornecida. Através da dendrocronologia , a idade da cratera é estimada em 300 anos. 

Cratera Patomsky – vista de um helicóptero

É um grande monte feito de blocos de calcário quebrados nas encostas do Planalto de Patom , em uma área de taiga densa . Seu diâmetro de base é de cerca de 160 metros (520 pés) e sua altura de cerca de 40 metros (130 pés); A coroa do cone tem formato de anel, e em seu centro há um monte menor com cerca de 12 metros de altura. O volume da cratera é estimado em 230.000 a 250.000 metros cúbicos (8,1 a 8,8 milhões de pés cúbicos), com um peso de cerca de um milhão de toneladas.

6. Zona Anômala de Perm: Fenômenos Incomuns e Misteriosos no Triângulo de Molebka

O Triângulo de Molebka é um dos lugares mais incríveis da Rússia. Esta é a zona geoanômala mais forte, que também tem um segundo nome: Anomalia de Perm. O Triângulo de Molebka está localizado na divisa das regiões de Perm e Sverdlovsk, na margem esquerda do rio Sylva, em frente à vila de Molebka (daí o nome). A área total da zona anômala é de cerca de 1.000 m².

Desde a década de 80 do século passado, o triângulo de Moleb se tornou objeto de grande atenção de ufólogos russos e estrangeiros, bem como de todas as pessoas interessadas em fenômenos inexplicáveis.

Por que esta área é tão famosa? O fato é que fenômenos estranhos e diversos são frequentemente observados aqui, sem nenhuma explicação racional dentro da lógica humnna. Assim, por exemplo, os ufólogos acreditam que a anomalia de Perm nada mais é do que um local de pouso para espaçonaves alienígenas.

Os esoteristas chamam o Triângulo de Moleb de portal para os mundos antigos. Pesquisadores do paganismo tendem a pensar que este é um lugar sagrado, que ainda é habitado pelos espíritos dos antigos deuses pagãos. A Anomalia de Perm é tão rica em fatos incompreensíveis que eles podem ser atribuídos a qualquer uma dessas três versões dos eventos que ocorreram lá.

A história moderna do Triângulo Moleb/Anomalia de Perm começou com o fato de que, em 1980, um dos moradores locais viu um objeto incompreensível, de dimensões enormes, cair do céu em um lago. Da queda, ondas de 10 m de altura se ergueram no lago. Para si mesmo, o homem definiu esse objeto como uma espécie de corpo cósmico – um meteorito ou um OVNI.

O renomado ufólogo e geólogo soviético Emil Fedorovich Bachurin interessou-se por essa observação. Ele começou a visitar Molebka periodicamente e estudar seus arredores. E o resultado não tardou a chegar. Em outubro de 1984, enquanto vagava pelas margens do rio Sylva, Bachurin viu uma grande bola roxa surgir da encosta da floresta e se dissolver lentamente no céu. O pesquisador entrou na floresta em busca de um local de onde essa bola pudesse surgir.

Depois de algum tempo, descobriu uma clareira na qual havia uma grande impressão circular de algum corpo esférico. O diâmetro da impressão era de 62 metros. Bachurin coletou amostras de solo desse local. Ao analisá-las em laboratório, descobriu-se que o solo continha um teor muito alto de elementos químicos raros – escândio e ítrio. Sua concentração nas amostras era trinta vezes maior do que o normal.

Bachurin tornou pública sua observação impressionante, comprovando-a com resultados de testes. Ufólogos de todo o país ficaram extremamente interessados ​​e também correram para a região de Perm em busca de vestígios de OVNIs. O Triângulo da Oração também atraiu a atenção de jornalistas. Eles perguntaram aos moradores locais se haviam notado algo incomum nas proximidades de sua aldeia. Descobriu-se que vários fenômenos inexplicáveis ​​ocorreriam ali desde os tempos antigos.

Os mais antigos lembram que mais de uma vez na vida viram bolas prateadas voadoras que apareciam repentinamente no céu, pairavam por um tempo e depois desapareciam rapidamente. Se uma bola dessas surgisse no meio da noite, parecia que uma segunda lua havia surgido no céu.

Outra anomalia comum no Triângulo Moleb/Anomalia de Perm foram vários incidentes ao longo do tempo. Então, um grupo inteiro de turistas que visitou a zona anômala teve o mesmo atraso de relógio. Um dos pesquisadores conduziu um experimento – ele colocou seu relógio em uma garrafa térmica bem fechada e o deixou em um dos pontos mais ativos da zona anômala. Após 5 horas e 26 minutos, ele retornou e pegou o relógio. Quando ele os comparou com a hora local, descobriu que o relógio da esquerda estava exatamente 5 horas e 26 minutos atrasado.

Outro fato interessante que foi observado com bastante frequência – ao fotografar à noite, a luz do flash era refletida de um lugar aparentemente vazio, como se houvesse um objeto físico invisível aos olhos refletindo a luz. A luz refletida às vezes assumia formas humanoides ou se assemelhava às figuras de alguns animais desconhecidos.

Antigamente, a área onde se situa o Triângulo Moleb era um local sagrado para o povo Mansi. Era ali que se localizava uma pedra de oração especial, na qual eram realizados rituais de sacrifício e de onde surgiu o nome da vila.


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