Jornal Moscow Times Prevê o COLAPSO dos E.U.A.
Em 1998, um professor de topo da Academia Russa de Ciências, Igor Panarin um “decano da academia do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros para futuros diplomatas”, previu o colapso dos Estados Unidos. Mais tarde, segundo o The Wall Street Journal, ele foi acompanhado pelo “apoio entusiástico dos meios de comunicação russos”. …
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
Futuro Colapso dos E.U.A. previsto por professor da Russia
https://www.themoscowtimes.com/ e https://beforeitsnews.com/
By Michael Bohm e Adam Strange – Contributor profile
Uma Reação à reeleição de Obama
Agora, o Moscow Times está relatando que os EUA estão prestes a entrar em colapso, como fora previsto há catorze anos, e que a culpa é da maciça má gestão da economia por alguns estados e da própria administração federal, atualmente de Obama.
O jornal The Moscow Times observa que as petições para a secessão de alguns estados dos EUA eclodiram depois das eleições presidenciais que reelegeram Barack H. Obama. Mais de 500.000 pessoas de todos os 50 estados assinaram petições que procuram a secessão pacífica dos seus estados da união com os Estados Unidos.
Embora se observe que ninguém nos EUA esta levando a sério essas petições (exceto, talvez uma minoria), também se argumenta que a Rússia não deve levar a sério o assunto. Michael Bohm, o editor de página de opinião do The Moscow Times, também rejeita a previsão de colapso dos EUA de 1998, do professor Igor Panarin.
E, embora as petições de separação da união por alguns estados, a Casa Branca causou uma onda de reação de parte da principal corrente dos veículos da imprensa mainstream, muitos blogueiros ridicularizaram essas petições ou as atacaram com editoriais venenosos.
No entanto, a imprensa, o editor russo, e os blogueiros têm de todo perdido uma coisa crucial: as bases para a secessão real já foram estabelecidas – ou estão em vias de serem estabelecidas e/ou criadas – por até 14 estados. Alguns já implementaram o processo.
O primeiro passo para a secessão já foi dado por vários Estados dos EUA
O primeiro passo em direção a uma futura secessão/separação de um Estado da união dos EUA não é uma petição assinada por uma pequena percentagem dos cidadãos desse próprio Estado. O primeiro passo é autorizar, reconhecer, e emitir a própria moeda além do dólar dos EUA e para o legislativo estadual declarando legal a existência dessa moeda no estado.
Pelo menos dois estados já fizeram isto, com a emissão de moeda local e legal apoiada/garantida por ouro e prata, como esta escrito: que nenhum Estado pode se separar da União sem antes emitir a sua própria moeda.
O Dólar dos EUA não entra necessariamente em colapso se alguns estados se separarem da união.
Bohm levanta a possibilidade de que se a união dos 50 estados dos EUA se romper, o dólar provavelmente vai entrar em colapso e isso vai puxar para baixo a economia dos demais países, assim como a Rússia que detém quase a metade de suas reservas em moeda estrangeira e em títulos do Tesouro dos EUA. Na verdade, ele argumenta, toda a economia global iria derreter rapidamente. Será? Provavelmente não. Bohm apresenta um espantalho e depois ataca. Na realidade, apenas um punhado de estados provavelmente pode se separar e a América não seria “dividida em seis grandes pedaços.”
Extrapolando em uma secessão maior, apenas a secessão de oito a 10 estados seria suficiente para causar a estrutura federal do governo se romper e cair em colapso. Aqueles estados estariam partindo para um “ataque” contra um governo central desonesto que tomou as rédeas do poder e dirigiu a República para um desastre político e econômico, e uma crise Constitucional decorrentes do desrespeito aos Segundo e Décima emendas da Constituição.
Apesar do fato de que, talvez, apenas 20 por cento dos estados se separarem enquanto a maioria permanece na União, a cauda pode abanar o cão neste caso e os 10 estados terão influência significativa e poderiam exercer uma grande pressão sobre o governo centralizado.
Quais os estados que se separariam da união dos EUA?
Se a separação se tornar uma realidade, os estados prováveis de se separarem são aqueles que serão mais prejudicados pelas restrições provenientes do setor de geração de energia: a produção de carvão, gás natural e petróleo. Sob este cenário o estado mais propenso a votar primeiro pela secessão seria a Dakota do Norte – é quase um dado se a agência de proteção ambiental do governo federal, a EPA desloca-se para fora da lei de extração de petróleo via sistema fracking.
A EPA tem produzidos ruídos em tomar essa atitude e ganhando estudos inclinados para “provar” que a exploração de petróleo pelo método de fracking está poluindo as águas subterrâneas, prejudicando o meio ambiente global, e pode até mesmo estar desencadeando terremotos. {n.t. EPA – Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (Environmental Protection Agency, EPA) é uma agência federal do governo dos Estados Unidos da América, encarregada de proteger a saúde humana e o meio ambiente: ar, água e terra. }
A Dakota do Norte é um local privilegiado geograficamente para a secessão. É um estado fronteiriço vizinho ao Canadá e pode levantar voo e sair da união e fazer acordos comerciais com o governo do Canadá. Ser capaz de frustrar os planos do governo federal é fundamental se uma secessão do Estado é para ter sucesso. Os únicos estados que podem facilmente se separarem seriam os que ficam na fronteira continental dos EUA, e o Alasca e Havaí.
Estados que apóiam o governo de Obama não são susceptíveis de se separarem, e nem são Estados sem litoral, a menos que um dos estados fronteiriços que fica ao lado deles e já tenha se separado. Esse cenário permite que até 10 ou mais estados se separem.
O Mecanismo de secessão
Bohm acredita erroneamente (como fazem muitos norte americanos) que a Constituição dos EUA não prevê a secessão. Ele, junto com outros acreditam que o governo federal dos EUA é como a máfia dos velhos tempos (n.t. é muito, mas muito pior…): você pode participar, mas a única maneira de sair é em um caixão. Ele escreve: “Na realidade, não existe nenhum mecanismo na Constituição dos EUA para que um Estado possa se separar da união.
Quando a Carolina do Sul e outros 10 Estados tentaram se separar em 1860 e 1861, o presidente Abraham Lincoln enviou tropas federais para a Confederação e se iniciou a Gerra da Secessão (1861-1865). Depois de quatro anos de guerra civil e as mortes de mais de 600 mil norte-americanos, os EUA restauraram a sua integridade territorial, em 1865. “
Porque Abraão Lincoln violou os direitos dos estados em se separarem não significa que os estados perderam o poder de exercer os seus direitos à separação da união. Na verdade, quase até o início da Guerra Civil (ou a Guerra entre os Estados), foi assumido pela maioria dos integrantes do governo em Washington, DC (incluindo os funcionários eleitos) que aqueles estados teriam o direito de se separar, se considerassem isso necessário.
Essa condição constitucional foi uma das válvulas de segurança da República implantadas pelos pais da união e uma proteção contra um governo central tirânico (n.T. Exatamente o que se procura implantar nos EUA hoje).
O direito de se separar foi reconhecido através da década de 1850 como sendo as emendas Segunda e Décimo à Constituição. Michel Bohm, um editor de The Moscow Times pode ser perdoado, afinal ele é um russo. Mas não é uma desculpa para qualquer americano de ser tão ignorante.
Outras opiniões
“Enquanto isso, Alexander Oskin, presidente do Press Distributor’s Association, um grupo comercial com sede em Moscou para as editoras e os meios de comunicação de massa (jornais e revistas da Rússia), disse á Vzglyad.ru que esse movimento de separação de alguns estados dos EUA on-line é o primeiro grande movimento separatista nos EUA desde a Guerra Civil.
Oskin também acredita que os EUA vão entrar em colapso, da mesma forma que a União das Repúblicas Socialistas e Soviéticas-URSS e a Iugoslávia se dissolveram”, escreve Bohm. Igor Panarin continua firme em sua previsão, mesmo que o ano previsto para sua realização, em 2010, veio e se foi e nada ainda aconteceu. Muitos jornalistas da mídia russa estão se inclinando para o mesmo ponto de vista.
Eles podem estar certos. Se Washington continuar a burlar regulamentos, impostos e redistribuição de regimes de riqueza, se o Congresso e o Poder Executivo federal atacam a distribuição interna de riqueza, a produção de negócios, e os próprios produtores, a secessão pode vir. Só depende de quanta dor certos estados estarão dispostos a suportar e por quanto tempo.
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Dizem que existem três tipos de pessoas no mundo:
- Aquelas que fazem as coisas acontecerem;
- Aquelas que observam as coisas acontecerem e
- Aquelas que ficam se perguntando o que aconteceu????
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