A mudança de narrativa mais dramática neste período pós-lockdown da Covid-19 foi a inversão nas percepções que passamos a ter do próprio governo [políticos]. Por décadas e até séculos, os governos eram vistos como o baluarte essencial para defender os pobres, os humildes, empoderar os marginalizados, realizar a justiça, até mesmo o campo de jogo no comércio e garantir direitos e liberdade a todos. 

Fonte: De autoria de Jeffrey Tucker via The Brownstone Institute

O governo era o “gestor sábio”, controlando o excesso de entusiasmo populista, atenuando o impacto da dinâmica feroz da ganância dos mercados, garantindo a segurança e qualidade dos produtos, desmantelando bolsões perigosos de acumulação de riqueza e protegendo os direitos das populações minoritáriase dos mais pobres. Esse era o ethos e essa era a percepção… até a chegada do vírus da Covid-19. 

A necessidade da tributação em si foi vendida à população durante séculos como o preço que pagamos pela civilização, um slogan estampado em mármore na sede do IRS em DC e atribuído a Oliver Wendell Holmes Jr., que disse isso em 1904, dez anos antes do imposto de renda federal ser legalizado nos EUA. 

Essa afirmação não se referia apenas a um método de financiamento das necessidades dos governos; era um comentário sobre o mérito percebido de todo o setor público. Sim, essa visão teve concorrentes na direita e na esquerda, mas suas críticas radicais raramente conquistaram a opinião pública de forma duradoura. 

Então uma “coisa estranha” aconteceu em 2020. 

A maioria dos políticos de todos os governos em todos os níveis ao redor do globo se voltou contra seu próprio povo. Foi um choque porque os governos políticos nunca haviam tentado algo tão audacioso antes. Eles alegaram estar exercendo domínio sobre todo o reino microbiano, no mundo todo. Eles provariam essa missão implausível como válida com o lançamento de uma poção mágica mRNA [“segura e eficaz”] feita por genética e distribuída com seus parceiros da indústria farmacêutica Big Pharma que foram totalmente isentos contra reivindicações de responsabilidade por qualquer dano colateral. 

Basta dizer que a “poção segura e eficaz” não funcionou [ou FUNCIONOU de acordo com sua REAL intenção, o despovoamento]. Todo mundo pegou Covid de qualquer maneira. Quase todo mundo se livrou dela, especialmente os não vacinados. Aqueles que morreram muitas vezes foram privados de terapias comuns e remédios conhecidos e de baixíssimo custo, como a Ivermectina, para dar lugar a uma injeção que registrou a maior taxa de graves ferimentos colaterais e mortes em registro público. Um fiasco pior e TÃO EVIDENTE seria difícil de inventar fora da ficção distópica. 

Participando dessa grande cruzada estavam todos os altos escalões. Isso incluía as PRE$$TITUTA$ da mídia de massa, a ciência, “especialistas”, a indústria médica, os sistemas de [des]informação e a própria ciência/cientistas. Afinal, a própria noção de “saúde pública” implica um esforço de “todo o governo” e de “toda a sociedade”. De fato, a ciência – com seu alto status conquistado por muitos séculos de conquistas – liderou o caminho para a sua ruína definitiva, foram os maiores desacreditados. 

Os políticos – as pessoas VIS em quem o público vota e que formam a única conexão real que as pessoas têm com os regimes de governo sob os quais vivem – foram juntos alegremente para o fosso, mas não pareciam estar no assento do motorista. Nem os tribunais pareciam ter muito papel. Eles foram fechados junto com pequenos negócios, escolas, cinemas, cafés, bordéis, bares, restaurantes e casas de culto. 

As forças controladoras em cada nação remontavam a algo mais que normalmente não pensávamos como governo e eles se expuseram em sua soberba. Eram os administradores que ocupavam agências que eram consideradas independentes da consciência ou controle público. Eles trabalhavam em estreita colaboração com seus parceiros oligarcas, muitos psicopatas, industriais em tecnologia, Big Techs, farmacêutica Big Pharma, grandes bancos e vida corporativa. 

A Constituição não importava. Nem a longa tradição de direitos, liberdade e a lei. A força de trabalho foi dividida entre essencial e não essencial para sobreviver à “grande emergência”. As pessoas essenciais eram a classe dominante mais os trabalhadores que as serviam. Todos os outros eram considerados não essenciais para o funcionamento social. 

Era para ser para “salvar” a nossa saúde — os políticos no governo apenas cuidando de nós — mas essa alegação perdeu credibilidade rapidamente, à medida que a saúde mental e física despencou. A solidão desesperada substituiu a comunidade. Entes queridos foram separados à força. Os idosos morreram sozinhos com funerais digitais. Casamentos e cultos foram cancelados. Academias foram fechadas e depois abertas apenas para os mascarados e vacinados. As artes morreram. O abuso de substâncias disparou porque, enquanto todo o resto estava fechado, as lojas de bebidas e maconha estavam abertas para negócios. 

Foi aqui que as percepções mudaram drasticamente. 

Os políticos no governo não eram o que pensávamos deles. Eram outra coisa. Eles não servem ao interesse público. Os políticos servem aos seus próprios interesses. E$$e$ intere$$e$ estão profundamente entrelaçados no tecido da indústria, Big Techs, Big Pharma e da sociedade civil. As agências são capturadas. A generosidade flui principal ne somente para os bem-relacionados. 

As contas são pagas pelas pessoas que foram consideradas não essenciais, os “comedores inúteis” e que agora estavam sendo compensadas pelos problemas com pagamentos diretos que foram criados por uma impressora. Em um ano, isso apareceu na forma de inflação que reduziu drasticamente a renda real durante uma crise econômica. 

Esse enorme experimento sociológico com planejamento farmacológico acabou virando a narrativa rubrica que cobria amplamente os assuntos públicos durante a vida de todos. A terrível realidade estava sendo transmitida para toda a população de maneiras que ninguém jamais havia experimentado antes. Séculos de filosofia e retórica estavam sendo despedaçados diante de nossos olhos, enquanto populações inteiras ficavam cara a cara com o impensável: os políticos dos governos haviam se tornado um grande golpe ou mesmo uma empresa criminosa, uma máquina que servia apenas a planos e instituições da elite e dos oligarcas. 

Como se vê, gerações de filosofia ideológica estavam perseguindo coelhos fictícios. Isso é verdade para todos os principais debates sobre socialismo e capitalismo, mas também para os debates paralelos sobre religião, demografia, mudanças climáticas e muito mais. Quase todo mundo estava distraído de ver as coisas que importam ao caçar coisas que não importavam de verdade. 

Essa percepção atravessou limites partidários e ideológicos típicos. Aqueles que não gostavam de pensar sobre questões de conflito de classes tiveram que enfrentar as maneiras pelas quais todo o sistema estava servindo a uma classe às custas de todas as outras. Os líderes de torcida da beneficência governamental enfrentaram o impensável: seu verdadeiro amor havia se tornado malévolo. Os campeões da iniciativa privada tiveram que lidar com as maneiras pelas quais as corporações privadas participaram e se beneficiaram de todo o fiasco. Todos os principais partidos políticos e seus apoiadores jornalísticos participaram. 

Os antecedentes ideológicos de ninguém foram confirmados no curso dos eventos, e todos foram forçados a perceber que o mundo funcionava de uma forma muito diferente do que era e foi dito. A maioria dos governos do mundo passou a ser controlada por pessoas que ninguém elegeu e essas forças administrativas eram leais não aos eleitores, mas aos interesses industriais na mídia e na indústria farmacêutica, enquanto os intelectuais em quem confiávamos há muito tempo para dizer o que é verdade concordavam até com as alegações mais loucas, enquanto condenavam a dissidência. 

Para deixar as coisas ainda mais confusas, ninguém responsável por esse desastre global admitiria erro, intenção ou mesmo explicaria seu pensamento. As questões candentes eram e são tão volumosas que é impossível listá-las por completo. Nos EUA, deveria haver uma Comissão Covid, mas ela nunca foi formada. Por quê? Porque os críticos superaram em muito os apologistas, e uma comissão pública provou ser muito arriscada. 

Muita verdade poderia vazar, e então o que aconteceria a todo o espectro dos que se BENEFICIARAM com a morte e doença de tantos ? Por trás da justificativa de saúde pública para a destruição, havia uma mão oculta: interesses de segurança nacional enraizados na indústria de armas biológicas que há muito tempo vive sob uma capa classificada. Isso é provavelmente o que explica o estranho tabu em relação a todo esse tópico. Aqueles que sabem não podem dizer, enquanto o resto de nós que pesquisamos isso há anos ficamos com mais perguntas do que respostas e somos tachados de “teóricos da conspiração”.. 

Enquanto esperamos por um relato completo de como os direitos e liberdades foram esmagados em todo o mundo — o que Javier Milei chamou de “crime contra a humanidade” durante discurso no infame fórum do WEF em Davos — não há como negar a realidade no local. Certamente haveria uma reação, cuja ferocidade só se intensificaria quanto mais a justiça fosse adiada. 

Por vários anos, o mundo aguardou as consequências políticas, econômicas, legais, culturais e intelectuais, enquanto os perpetradores se mantinham na esperança de que todo o assunto simplesmente desaparecesse. Esqueça a Covid, eles continuavam nos dizendo, e ainda assim o tamanho e a escala da calamidade não desapareceriam. 

Vivemos no meio disso agora, com revelações minuto a minuto de para onde o dinheiro foi e quem precisamente estava envolvido. Vários trilhões foram desperdiçados enquanto o padrão de vida e a saúde das pessoas despencava, e agora a principal questão entre as perguntas candentes é: quem ficou com o dinheiro? Carreiras estão sendo destruídas enquanto falsos cruzados anti-corporativos famosos como o corrupto e hipócrita Bernie Sanders acabam se tornando o maior beneficiário individual da generosidade da indústria farmacêutica no Senado dos EUA, exposto para o mundo. 

A história de Sanders é apenas um ponto de dados entre milhões. As notícias sobre o grande número de esquemas estão se espalhando como uma avalanche minuto a minuto. Os jornais que pensávamos estar registrando a vida pública acabaram sendo muito corruptos e há muito tempo. Os “verificadores de fatos”, esta excrecência do establishment, estavam sempre trabalhando para enganar as massas. Os censores estavam apenas se protegendo. Os inspetores que acreditávamos estar de olho estavam sempre no jogo. Os tribunais que controlavam o excesso de poder do governo estavam permitindo tudo. As burocracias marcadas para implementar a legislação eram legislaturas não controladas e não eleitas em si mesmas. 

A mudança que estamos percebendo é lindamente ilustrada pela agência USAID, uma agência de US$ 50 bilhões que alegava estar fazendo trabalho humanitário, mas que na verdade era um fundo secreto para mudança de regimes, financiamento de ONGs, operações do Estado Profundo, censura e corrupção de políticos e pre$$tituta$ em uma escala nunca vista antes. Agora temos os recibos. A agência inteira, dominando o globo como um colosso descontrolado por décadas, parece destinada ao lixo. 

E assim por diante. 

Frequentemente esquecido em todos os comentários sobre nossos tempos é como o segundo governo Trump é republicano apenas no nome, mas consiste principalmente de refugiados e desistentes do outro partido, o Democrata. Marque os nomes (Trump, Vance, Musk, Kennedy, Gabbard e assim por diante) e você encontrará pessoas que há apenas alguns anos eram associadas ao Partido Democrata. 

O que quer dizer que essa erradicação agressiva do Estado Profundo está sendo alcançada pelo que é um terceiro partido de fato, visando derrubar os estabelecimentos dos controladores não eleitos. E isso não é apenas nos EUA: a mesma dinâmica está tomando forma em todo o mundo industrializado. 

Todo o sistema de governos — concebido corretamente não como um canal democraticamente eleito para o interesse do povo, mas sim como uma rede de corrupção e desestabilização intrincada e não eleita de extorsão industrial insondável com uma classe dominante no controle — parece estar se esfacelando e desintegrando diante de nossos olhos. 

É como nos episódios antigos do desenho Scooby-Doo, quando o “fantasma assustador” ou espectro misterioso tem a máscara removida e é o prefeito da cidade o tempo todo que proclama que ele teria se safado se não fosse por essas crianças intrometidas. 

Os “jovens intrometidos” agora incluem vastas faixas da população mundial, ardendo de desejo apaixonado de limpar o setor público, expor os golpes, narrativas e agendas ocultas, desenterrar todos os segredos e o lixo que foram guardados por décadas, devolver o poder às mãos do povo, como a era liberal prometeu há muito tempo, enquanto buscam justiça por todos os erros desses últimos cinco anos infernais. 

A Operação Covid foi uma tentativa global audaciosa de implantar o poder total do governo — em todas as direções de e para as quais fluía — a serviço de uma meta nunca antes tentada na história. Dizer que falhou é o eufemismo do século. O que fez foi desencadear fogos de fúria em todo o mundo, e sistemas legados inteiros estão em processo de queima e ruptura. Nada mais será como antes. 

Quão profunda é a corrupção? 

Não há palavras para descrever sua amplitude e profundidade. 

Quem está se arrependendo disso? 

São os meios de comunicação, as pre$$tituta$ tradicionais, o establishment “acadêmico” tradicional, o establishment corporativo tradicional, as agências do setor público tradicionais, todo o serviço legado, e esse arrependimento não conhece limites partidários ou ideológicos. 

E quem está comemorando isso ou, pelo menos, aproveitando a agitação e torcendo por ela?

São os meios de comunicação independentes de cidadãos conscientes e atuantes, as bases genuínas, os deploráveis ​​e os não essenciais, os saqueados e oprimidos, os trabalhadores e camponeses que foram forçados a servir as elites durante anos, aqueles que foram verdadeiramente marginalizados por décadas de exclusão da vida pública. 

Ninguém pode ter certeza de onde isso vai parar — e nenhuma revolução ou contrarrevolução na história acontece sem custos ou complicações — mas uma coisa é verdade: a vida pública nunca mais será a mesma para as gerações futuras. 

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