“Estamos em negociações muito sérias com o Irã para uma paz de longo prazo”, disse Trump a repórteres em uma coletiva de imprensa relatada pela AFP News. Falando em Doha, no Catar, durante sua viagem ao Oriente Médio, o presidente disse: “Estamos chegando perto de talvez fechar um acordo sem ter que fazer isso… há duas etapas para fazer isso, há uma etapa muito, muito agradável e há uma etapa violenta, mas não quero fazer da segunda maneira.”
Fonte: Zero Hedge
A viagem de Trump ao Golfo, que até agora enfatizou a negociação e “chega de caos” no Oriente Médio, parece estar repercutindo em Teerã, cuja liderança está acompanhando de perto do outro lado do Golfo Pérsico.
Em uma importante reportagem de última hora, a NBC diz que “o Irã está pronto para assinar um acordo nuclear com certas condições com o presidente Donald Trump em troca da suspensão das sanções econômicas“, disse um dos principais conselheiros do líder supremo do Irã à NBC News na quarta-feira.
Este é um acontecimento surpreendente e enorme, visto que o Irã há muito tempo diz que não pode mais confiar no governo Trump, já que foi Trump quem primeiro retirou os EUA do acordo nuclear JCPOA de Obama em abril de 2018.
Os preços do petróleo Brent caíram nessa quinta-feira, com a redução dos prêmios de risco geopolítico após os comentários do presidente Trump durante sua visita ao Golfo, onde sinalizou que os EUA estão se aproximando de um acordo nuclear com o Irã. Ao contrário das manchetes anteriores sobre acordos de IA, defesa e aviação com a Arábia Saudita e o Catar, os comentários de Trump sugeriram um potencial avanço nas negociações nucleares entre EUA e Irã.
A NBC cita o alto funcionário iraniano Ali Shamkhani, que atua como conselheiro militar e nuclear do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, no seguinte :
Ele disse que o Irã se comprometeria a nunca fabricar armas nucleares, a se livrar de seus estoques de urânio altamente enriquecido que pode ser usado como arma , concordaria em enriquecer urânio apenas até os níveis mais baixos necessários para uso civil e permitiria que inspetores internacionais supervisionassem o processo, em troca do levantamento imediato de todas as sanções econômicas ao Irã.
Questionado se o Irã concordaria em assinar um acordo hoje se essas condições fossem atendidas, Shamkhani disse: “Sim”.
“Ainda é possível. Se os americanos agirem como prometem , com certeza poderemos ter relações melhores”, disse Shamkhani. O alto funcionário acrescentou: “Isso pode levar a uma situação melhor em um futuro próximo.”
Mais uma vez, trata-se de uma concessão monumental oferecida por um alto funcionário profundamente envolvido em negociações nucleares. A República Islâmica tem consistentemente apresentado a questão do enriquecimento de urânio como uma questão de soberania nacional, mas sempre afirmou que não busca armas nucleares. De fato, fatwas emitidas pelos aiatalás há décadas têm chamado a bomba nuclear de “anti-islâmica”.
Uma fonte iraniana disse à Reuters que as negociações com autoridades do governo Trump ainda precisam preencher algumas lacunas antes que um acordo final possa ser alcançado.
Os comentários de Trump ocorreram após uma entrevista da NBC News com Ali Shamkhani, um importante conselheiro político, militar e nuclear do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, que disse que Teerã está preparada para assinar um acordo nuclear — desde que as principais condições sejam atendidas — em troca do levantamento das sanções econômicas dos EUA.
“Trump confirma que está atualmente em “negociações muito sérias com o Irã, para uma paz duradoura”! Trump também destaca como “muitas [ISRAEL] pessoas” querem uma guerra com o Irã, mas ele não quer, e sim um acordo. Esta notícia chega enquanto Trump está bem na fronteira do Irã com o Catar, do outro lado do Golfo Pérsico. Não é coincidência. Trump está negociando a portas fechadas. Há muito mais acontecendo durante esta viagem que não sabemos… ainda. Trump está sorrateiramente garantindo a paz mundial”.
A NBC News destacou que os comentários de Shamkhani “parecem ser a declaração pública mais clara até agora sobre as expectativas e a disposição do Irã de chegar a um acordo a partir do círculo íntimo do líder supremo”.
Trump ofereceu “um ramo de oliveira” a Teerã após uma campanha de pressão máxima de vários meses, incluindo sanções econômicas e o envio de bombardeiros furtivos de longo alcance ao arquipélago de Diego Garcia, o “porta-aviões inafundável ” dos EUA, localizado no Oceano Índico, prontos para serem enviados a qualquer momento.
No entanto, na semana passada, antes da viagem de Trump ao Golfo, avistamos pelo menos um desses bombardeiros furtivos retornando aos EUA. Sugerimos que isso pode ter sido um ato de boa vontade antes das negociações dos EUA ou possivelmente apenas um voo de rotina.
Se Trump garantir um acordo nuclear com Teerã, isso coroará uma semana de acordos históricos com países do Golfo Pérsico — no valor total de trilhões — e contribuirá para um ciclo de notícias já otimista para o presidente. Além disso, isso significaria uma flexibilização contínua dos prêmios de risco geopolítico na região, ou seja, preços de energia [petróleo e gás] mais baixos para que Trump possa prosseguir com sua agenda “América Primeiro”.
Excerto do post: EUA Apoiam Genocídio palestino para Travar Movimento da Multipolaridade. Israel quer a III Guerra Mundial
Está tudo aqui, numa conversa entre o juiz Andrew Napolitano e os analistas Larry Johnson e Ray McGovern, durante a qual o primeiro se refere a um e-mail que recebeu de uma fonte militar/de inteligência. Isto é o que a fonte militar disse a ele:
Hoje, ouvi uma extensa entrevista com um ex-oficial de inteligência das FDI [Israel]. A sua posição era clara: “Estamos [Israel]”, disse ele, “visando uma Guerra Mundial” (itálico meu). Israel, portanto, não deve deixar de implementar algumas das medidas mais radicais porque as suas ações serão medidas retroativamente no contexto do brutal conflito mundial que está por vir.
Isto deve ser visto como a explicação definitiva para a escalada frenética e ininterrupta dos Hegemon – Vassalos [da Besta do G-7/OTAN/Khazares] na entrelaçada frente das Guerras Eternas – de Gaza a Novorossiya.
“Visando uma guerra mundial” deixa bem claro quem está realmente comandando o show. E todo o mundo multipolar continua refém [da Besta do G-7/OTAN/Khazares].
