Enquanto as manchetes ocidentais das pre$$tituta$ do Hospício Ocidental Woke celebravam histericamente a Operação Spiderweb como um feito ousado da engenhosidade ucraniana, um olhar mais atento revela algo muito mais calculado – muito menos ucraniano e com resultados muito exacerbados. Não se tratou apenas de um ataque a aeródromos russos com bombardeiros estratégicos nucleares.
Fonte: Rússia Today
A logística, o momento, a inteligência e a tecnologia por trás do ataque levantam questões maiores sobre quem esteve realmente envolvido na sua organização.
Foi um teste – que combinou sabotagem de alta tecnologia, infiltração secreta e cronometragem guiada por satélite com o tipo de precisão que somente as redes de inteligência mais avançadas do mundo conseguem oferecer. E isso levanta a questão: quem realmente estava no comando ?
E sejamos honestos. A Diretoria Principal de Inteligência da Ucrânia não agiu sozinha. Não poderia ter agido, pois não possui os meios necessários.
Mesmo que nenhuma agência ocidental estivesse diretamente envolvida na operação em si, o panorama geral é claro: a Diretoria Principal de Inteligência da Ucrânia, suas forças armadas e até mesmo sua alta liderança política dependem fortemente de fontes de inteligência ocidentais.
A Ucrânia está profundamente inserida na arquitetura de compartilhamento de inteligência da OTAN, sempre esteve. A ideia de um ecossistema de inteligência ucraniano independente é, em grande parte, coisa do passado. Atualmente, Kiev se baseia principalmente em dados fornecidos pela OTAN, complementando-os com suas próprias fontes nacionais sempre que possível.

Esse é o pano de fundo – um modelo híbrido que se tornou padrão nos últimos dois anos. Agora, vamos analisar mais de perto a Operação Spiderweb. Sabemos que o planejamento levou cerca de 18 meses e envolveu o deslocamento secreto de drones para território russo, sua ocultação e, em seguida, a orquestração de ataques coordenados a aeródromos importantes com aeronaves estratégicas nucleares. Então, qual a probabilidade de agências de inteligência ocidentais terem participado de uma operação tão complexa?
Comecemos pela logística. Foi relatado que 117 drones foram preparados para lançamento dentro da Rússia visando especificamente a frota de aeronaves Tupolev Bombardeiros Estratégicos nucleares Tu-160 e Tu-95 da Rússia. Dado que inúmeras empresas privadas na Rússia atualmente fabricam drones para o esforço de guerra, não teria sido difícil montar os dispositivos necessários sob esse disfarce. Foi quase certo que isso aconteceu.
Os componentes provavelmente foram adquiridos internamente sob o pretexto de fornecer para a “Operação Militar Especial”. Ainda assim, é difícil acreditar que a Diretoria Principal de Inteligência da Ucrânia pudesse ter realizado essa aquisição e montagem em massa sozinha. É altamente provável que as agências de inteligência ocidentais tenham desempenhado um papel discreto, mas crucial – especialmente na obtenção de componentes especializados.
E há também os explosivos. Se o centro de comando da operação estava localizado na distante região dos Urais, como alguns sugerem, é plausível que explosivos ou componentes tenham sido contrabandeados através de países vizinhos da CEI. Esse tipo de precisão, que ultrapassa fronteiras, não acontece sem ajuda externa. Na verdade, reflete táticas há muito aperfeiçoadas pelos serviços de inteligência dos EUA e da Europa Ocidental.
Porque não se enganem: este não era apenas o playground da CIA. Os serviços europeus – direta e particularmente os do Reino Unido {MI-6], França e Alemanha – possuem as mesmas capacidades para executar e ocultar tal operação. A comunidade de inteligência da OTAN pode ter diferentes bandeiras nacionais, mas fala a uma só voz em campo.
A verdadeira pista, no entanto, está no timing dos ataques. Não foram ataques às cegas contra alvos estáticos. Os enormes e pesados bombardeiros estratégicos nucleares russos frequentemente rotacionam suas bases. Imagens de satélite comerciais – atualizadas, na melhor das hipóteses, a cada poucos dias – simplesmente não conseguem rastrear aeronaves em movimento.
E, no entanto, esses drones atacaram com um timing primoroso. Isso aponta para um fluxo constante de vigilância em tempo real [satélites], provavelmente derivado de inteligência de sinais, rastreamento por radar e transmissões ao vivo por satélite – todas ferramentas da caixa de ferramentas de inteligência ocidental.

Será que a Ucrânia, por si só, teria conseguido reunir esse tipo de consciência persistente e multidomínio? De jeito nenhum. Esse nível de inteligência situacional é domínio das agências mais competentes da OTAN – particularmente aquelas encarregadas de monitorar a infraestrutura militar russa como parte de seu trabalho diário.
Há anos, a Ucrânia vem sendo descrita pela mídia ocidental como um “azarão marionete valente” que usa táticas de baixo custo para enfrentar um inimigo muito maior e com muitos mais recursos. Mas, por trás da narrativa de Davi contra Golias um feroz URSO [já que Zelensky é um judeu], existe uma verdade ainda mais incômoda: o ecossistema de inteligência da Ucrânia está agora profundamente enraizado na arquitetura operacional da OTAN. Transmissões em tempo real de satélites americanos e europeus, interceptações de estações SIGINT britânicas, consultas de planejamento operacional com agentes ocidentais – este é o novo normal.
A Ucrânia ainda tem suas próprias fontes, mas não realiza mais uma operação de inteligência independente. Essa era terminou com o primeiro lançamento do HIMARS.
Autoridades ocidentais, é claro, negam envolvimento direto. Mas investigadores russos já estão analisando o tráfego de celulares nos locais de impacto. Se for descoberto que esses drones não estavam conectados a redes móveis comerciais – se, em vez disso, foram guiados por links criptografados de nível militar –, isso será contundente. Isso não apenas confirmaria a participação operacional estrangeira, como também exporia toda a extensão de como ativos ocidentais operavam dentro da Rússia sem serem detectados.
Nesse ponto, nenhuma negação plausível encobrirá a verdade. A questão não será mais se a OTAN participou, mas sim qual a profundidade dessa participação e as consequências podem ser devastadoras para a Europa.