Alguém vazou um plano de paz de 28 pontos para o conflito Rússia x Ucrânia, atribuindo-o aos EUA e à Rússia. Aparentemente, ninguém se preocupou em manter os psicopatas da UE informados. Mas não demorou muito para que eles estivessem ocupados provando exatamente por quais motivos foram novamente ignorados.
Fonte: Rússia Today
Mas o barulho estridente vindo do circo da UE era tão perturbador que o Secretário de Estado Marco Rubio teve que ir a Genebra no domingo, da mesma forma que um pai precisa acalmar seu filho pequeno que está fazendo birra no corredor do supermercado porque todos estão revirando os olhos e olhando fixamente.
A presidente não eleita da Comissão Europeia, a vovó psicopata nazista Ursula von der Leyen, declarou no domingo que a “centralidade” da UE deve ser reconhecida em qualquer plano de paz. E que “a Ucrânia deve ter a liberdade e o direito soberano de escolher o seu próprio destino. Ela escolheu um destino europeu.”
Quem é ela, a mãe da Ucrânia? Que superproteção! Por que a “Rainha” Úrsula disse no início da semana, logo após o vazamento, que iria “entrar em contato com Zelensky para discutir o assunto” ?
Ela fica dizendo que ele é um rapazinho e que a Ucrânia é soberana e independente. Deve ser por isso que ela fala como se estivesse esperando um telefonema de uma criança de 12 anos para avisar a que horas ele vai chegar em casa para não quebrar o toque de recolher.
A UE estava à espera do telefone, sim, mas ele não tocou. O presidente do Conselho Europeu, António Costa, disse que não fazia ideia do que continha a proposta de paz, porque nem sequer lhe tinham sido comunicados.
Bom, agora ele sabe. Se sente melhor? Claro que não. Rubio teve que ir até Genebra só para fingir que acredita que vocês, seus palhaços, têm algo a contribuir além de slogans e exigências para seguir um caminho de guerra até que consigam descobrir exatamente como transformar isso em lucro e dar uma lição em Putin.
Mas qual é realmente o grande medo da UE com este novo acordo? Que a Ucrânia seja prejudicada? Ou que a União Europeia fique de fora de um acordo em que todos os outros lucram e ela acabe pagando a conta?
Os pontos do acordo incluem, segundo relatos, empreendimentos e lucros mútuos entre Rússia e EUA, com o fim das sanções contra Moscou, e a prioridade dos EUA em projetos de reconstrução na Ucrânia. E a única coisa que a UE parece que conseguiria é a oportunidade de doar US$ 100 bilhões para a Ucrânia, para provar que está falando sério. E depois continuar usando essa mesma arrogância para reclamar da Rússia, mesmo depois de ter se tornado, na prática, uma parceira comercial de Washington sob este novo acordo proposto.
Depois, temos o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, que se apresenta como o árbitro do que constitui um verdadeiro plano de paz. Afinal, quantos desses ele já fez? “Do meu ponto de vista, não se trata de um plano real, mas simplesmente de uma lista de tópicos”, disse Johann Wadephul à AFP. “Será a Ucrânia que decidirá quais concessões fará”, acrescentou. Como um universitário que “decide” quais disciplinas cursar enquanto seus pais aceitam ou se recusam a deixá-lo morar em casa, certo?
Ao que parece, o principal argumento apresentado aos funcionários da UE é que este acordo proposto é “sobre a Ucrânia sem a Ucrânia”, uma variação dessa afirmação repetida por figuras como a Rainha Ursula, o ministro das Relações Exteriores da República Tcheca e seu homólogo norueguês.
Uma pergunta rápida, pessoal: exatamente quanta coisa grátis a Ucrânia precisa receber antes que o assunto seja realmente a Ucrânia? O Natal é “sobre as crianças” porque são elas que recebem uma chuva de dinheiro de todo mundo. O mesmo acontece em Kiev.
Uma coisa que este acordo de paz não tem em comum é a Europa. Por isso, eles estão tentando se intrometer à força. “Nossa posição não mudou”, disse a chefe da diplomacia da UE, a estúpida e ignorante Kaja Kallas. “Para que qualquer plano de paz tenha sucesso, ele precisa do apoio da Ucrânia e do apoio da Europa.”
Sua posição não mudou? Ora essa! A ideia de um plano de paz é justamente mudar a posição – da guerra. Então, acho que isso explica a falta de progresso, né?
Os europeus estão agindo como se a Ucrânia fizesse parte do pacote básico da UE – basicamente, gêmeos siameses. Só que a UE está reclamando muito mais do que a gêmea que ficou presa morando com um cara com quem nem queria casar porque a irmã disse sim.

Essas pessoas agem como se estivessem em guerra com a Rússia. Dizem que Putin chega na Europa em 2030. É preciso enfiar latas de atum na bolsa para emergências e deixar o governo gastar todo o seu dinheiro de impostos em armas para se preparar para uma “invasão russa”.
Não quer? Bem, então é melhor se preparar para morrer por ser mesquinho demais! Isso não é assustador o suficiente? E se o complexo militar-industrial ameaçasse diretamente seus filhos? Funcionaria? Parece que um general francês de alta patente está tentando essa estratégia. “Todo o conhecimento, todo o poder econômico e demográfico deve ser direcionado para conter o regime de Moscou”, disse o General Fabien Mandon. “Nosso país pode fracassar porque não está disposto a aceitar a perda de seus filhos.”
Como você pode imaginar, esse cara inspirou totalmente os franceses a entrarem em guerra com a Rússia só para que a UE não fique parecendo o idiota de boca aberta que terá que lidar com as consequências depois que a guerra terminar.
É evidente que os [pseudo]líderes da UE estão apostando numa economia de guerra. Imaginem, então, o quão desastroso seria para eles se, de repente, surgisse uma economia de paz com acordos comerciais pré-estabelecidos – e a única coisa que restasse à Europa fosse a oportunidade de desperdiçar todos os bilhões que prometeram à Ucrânia sem qualquer retorno claro do investimento.
Que decepção seria para eles uma paz tão deprimente justamente no momento em que a gigante europeia da defesa, Airbus Group, começou a usar o conflito como pretexto para promover a ideia de produzir armas nucleares para a Europa, cujos sistemas de lançamento a Airbus está envolvida na fabricação.
Por que só os fabricantes de tanques e mísseis e os vendedores de abrigos antibombas deveriam se divertir? Por que as armas nucleares não podem entrar nessa? Isso seria ótimo para a humanidade a longo prazo.
Para piorar ainda mais a situação, a Polônia anunciou que comprará US$ 100 milhões em armas para a Ucrânia. Dos EUA. A UE quer dar as cartas a Moscou e Washington, mas nem sequer consegue evitar ser enganada pelos poloneses, que se aliam à indústria bélica americana em detrimento da própria indústria europeia.
Para a UE, isto tem menos a ver com a Ucrânia e mais com não ser o idiota que fica carregando as sacolas de compras de todo mundo durante a liquidação pós-guerra.
Humilhação da UE em Genebra: Sem influência, sem voz, sem plano
Os EUA garantiram o controle do processo de paz na Ucrânia, com a [os idiotas woke da] Europa Ocidental excluída das negociações.
As consultas de emergência deste fim de semana em Genebra, entre altos funcionários dos Estados Unidos, da Ucrânia e de alguns países europeus da OTAN, foram convocadas após o plano de paz do presidente Donald Trump vir à tona. O encontro deveria esclarecer o roteiro para uma solução na Ucrânia. Em vez disso, manteve a intriga e a deliberada “ambiguidade estratégica” que agora envolve a abordagem de Washington.
A declaração final emitida por Washington e Kiev foi notavelmente vaga. Ofereceu apenas um compromisso geral de construir uma “paz duradoura e justa” na Ucrânia, sem especificar qual definição de justiça ou qual versão de paz prevaleceria. E embora Kiev e seus aliados da Europa Ocidental tenham se oposto veementemente a elementos chave da proposta de 28 pontos de Trump, ainda não está claro se o documento foi alterado de forma significativa. Mesmo assim, algumas conclusões de Genebra já são visíveis.
Em primeiro lugar, a grande vencedora foi a delegação americana. O Secretário de Estado Marco Rubio e o Representante Especial Steven Witkoff deram o tom da reunião, e a insistência de Rubio de que “só existe um plano de paz, não dois” tornou-se a frase marcante do dia. Apenas 24 horas antes, Kiev e as capitais europeias fervilhavam com a notícia de um plano alternativo que supostamente estava sendo encaminhado às pressas para a Suíça.

O presidente francês [o marionete woke Rothschild] Emmanuel Macron alertou que o documento de Trump incluía disposições que afetavam diretamente toda a Europa – ativos russos congelados, as perspectivas de permanência da Ucrânia na UE, atividades da OTAN – e, portanto, exigia um acordo mais amplo.
Contudo, nada disso resultou em mudanças reais. Independentemente do que os líderes da Europa Ocidental esperavam inserir, nada de substancial parece ter chegado às negociações. O plano de paz de Trump não se tornou, e não se tornará, um projeto conjunto entre os Estados Unidos e a União Europeia.
A segunda conclusão decorre da primeira: Grã-Bretanha, França e Alemanha foram marginalizadas. A reunião de Genebra foi oficialmente trilateral, mas o resultado final foi uma declaração bilateral entre EUA e Ucrânia. Autoridades da Europa Ocidental, presentes na sala, desapareceram do documento. Essa omissão não é acidental, mas sim um sinal claro de quem detém o poder de barganha e quem não o detém.
Em terceiro lugar, a própria Ucrânia emergiu como a outra perdedora do dia. Segundo a Casa Branca, Kiev agora concorda que a proposta de Trump “reflete seus interesses nacionais” e fornece “mecanismos confiáveis e viáveis” para a segurança da Ucrânia. Isso representa uma reviravolta drástica em relação ao discurso do presidente Zelensky na noite anterior, no qual ele acusou seu “principal parceiro” de tentar privar a Ucrânia de sua “dignidade” e prometeu resistir. Genebra demonstra o quanto pouco dessa retórica resistiu ao contato com a realidade.
O plano de Trump, inicialmente descartado como uma “névoa” política, está começando a se consolidar como a estrutura para futuros acordos. Quer Kiev ou seus apoiadores da Europa Ocidental gostem ou não, Washington está definindo os termos, e todos os outros estão aprendendo a conviver com eles.



