Brasil ‘Cancela’ uso das vacinas Covid-19 da AstraZeneca e Janssen. Risco Elevado de Trombose

A interrupção da aplicação e da produção do imunizante pelo Ministério da Saúde nada tem a ver com a eficácia, mas sim com um “possível risco aumentado de trombose” dias após a vacinação, segundo documento publicado pelo Ministério da Saúde. A produção do soro da vacina da AstraZeneca pela Fiocruz, que tinha um acordo para produzir uma versão nacionalizada do imunizante, foi interrompida.

Brasil ‘cancela’ uso das vacinas covid-19 da AstraZeneca e Janssen. Risco de Trombose elevado

Fonte: BBCLondres

O Ministério da Saúde não recomenda mais o uso de vacinas de vetor viral (AstraZeneca e Janssen) como reforço contra a covid-19. As vacinas de vetor viral são criadas a partir de um tipo de adenovírus que não prejudica a saúde humana. No interior dele, os cientistas inserem alguns genes do Sars-CoV-2, fazendo com que a imunidade de quem recebeu a dose seja treinada contra o causador da covid-19 sem receber os danos da infecção.

Quem tomou qualquer uma das vacinas, no entanto – seja como primeira dose ou reforço – não deve se preocupar. A interrupção do uso e produção do imunizante pelo Ministério da Saúde nada tem a ver com a eficácia, mas sim com um possível risco aumentado de trombose dias após a vacinação, segundo documento publicado pelo Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde informa que, até o dia 17 de setembro de 2022, foram notificados no e-SUS – excluindo dados de São Paulo, que não foram divulgados no documento – 98 casos (0,02 casos por 100 mil doses aplicadas) com suspeita de Síndrome de Trombose com Trombocitopenia (queda de plaquetas) com relação temporal com as vacinas. Destes casos, segundo o órgão, 34 foram atribuídos às vacinas de vetor viral, 17 casos foram registrados como com relação provável e 47 ocorrências foram consideradas casos possíveis.

Os quadros, que foram mais comuns em mulheres, aconteceram em um período máximo de 30 dias após a aplicação da vacina. Quem recebeu a dose há mais tempo e não desenvolveu trombose, não é considerado em estado de risco relacionado à vacina. O Ministério da Saúde ainda prevê o uso das vacinas de vetor viral caso outras opções estejam em falta. Em nota à BBC News Brasil após a publicação original desta reportagem, a AstraZeneca afirmou:

“A AstraZeneca reforça que a vacina contra a covid-19 —Vaxzevria— apresenta um perfil de segurança favorável, assim como já declarado pela Organização Mundial da Saúde e outros órgãos internacionais, em que os benefícios da vacinação superam quaisquer riscos potenciais.

É importante ver que esta análise conduzida a partir de um grande banco de dados de registros eletrônicos de saúde constatou que a mortalidade por todas as causas, incluindo a cardíaca, não aumentaram entre os jovens que receberam vacinas contra a covid-19.

Ressaltamos que o estudo também analisou a relação da vacina Vaxzevria com mortes de mulheres jovens de 12 a 29 anos, evidenciando que não foi possível estabelecer nenhum vínculo causal. Os autores também afirmam que é difícil estender qualquer conclusão para o público em geral porque a vacina foi usada apenas durante um curto período de tempo e em uma população selecionada.”

A BBC News Brasil também pediu um posicionamento para a farmacêutica Janssen, mas não obteve resposta até o momento desta publicação.

Por que as vacinas de vetor viral poderiam causar trombose?

“Existe uma possibilidade de algumas pessoas – e não temos como identificar isso individualmente – possuírem uma ‘característica genética’, muito pessoal, que em contato com essas vacinas de vetor viral, favorecer à hipercoagulabilidade, favorecendo a criação de tromboses”, explica o infectologista Evaldo Stanislau de Araújo, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

De acordo com o documento do Ministério da Saúde, “devido à raridade das ocorrências, ainda não foi possível identificar fatores de risco associados à síndrome, a exceção de um aparente aumento do risco em indivíduos com idade abaixo de 40 anos de idade”.

Na avaliação do imunologista Gustavo Cabral, não é possível afirmar com confiança, justamente pela falta de clareza na associação, de que as vacinas são responsáveis pelos casos de trombose.

“Os estudos científicos que tenho lido são muito bons, mas falta muita explicação para como a vacina vai ser o gatilho”, aponta ele, que é pesquisador da Universidade de São Paulo e da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Apesar da falta de explicação detalhada, Cabral entende que a decisão do Ministério da Saúde é razoável no momento epidemiológico atual, no qual as vacinas de vetor viral não são indispensáveis como eram no ápice da pandemia.

As recomendações atuais

A produção do soro da vacina da AstraZeneca pela Fiocruz, que tinha um acordo para produzir uma versão nacionalizada do imunizante, foi interrompida. A maioria dos pacientes tinha menos de 40 anos, e por isso, a recomendação oficial apresentada no documento é que as vacinas de vetor viral

Cabral também chama atenção para o fato de que, após uma dose inicial de vacina de vetor viral, o melhor é usar, para reforço, outro tipo de tecnologia. “Essas vacinas de vetor viral carregam informações do vírus até as nossas células. Nas doses seguintes essa informação já chega de forma menos efetiva.”

O que são os trombos e por que são perigosos

Os trombos são coágulos sanguíneos formados nas veias ou artérias que dificultam a circulação do sangue e podem aparecer em diferentes partes do corpo. A depender do local e tamanho, os coágulos podem ser considerados mais perigosos. Nos pulmões ou no cérebro, por exemplo, podem bloquear o fluxo sanguíneo vital e levar a danos permanentes e até à morte.

O texto relatório aponta que a forma clínica mais frequentemente reportada foi trombose venosa cerebral. Há também relatos de trombose de veias intrabdominais, tromboembolismo pulmonar e tromboses arteriais.

Orientação segue recomendação de outros países

Diferentes países já adotaram restrições nas indicações de uso das vacinas de vetor viral. Atualmente o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos recomenda que a vacina Janssen seja utilizada apenas em situações onde exista contraindicação para o uso das demais vacinas, em situações de limitação de acesso às demais vacinas ou para indivíduos que desejem se vacinar com a Janssen apesar das preocupações relacionadas à segurança.

O NHS (National Health Service), sistema público do Reino Unido, indica o uso preferencial das vacinas mRNA Pfizer ou Moderna para pessoas abaixo de 40 anos. Já no Canadá as vacinas de vetor viral são indicadas apenas quando existe contraindicação do uso das demais vacinas autorizadas no país.


{Nota de Thoth: A estrondosa queda da “Estátua de Nabucodonosor“, com o fim do Hospício e os psicopatas ‘acordados’ da civilização ocidental e a própria destruição da região da cidade de Roma [incluso a cloaca do Vaticano] pela QUEDA DE UM ASTEROIDE estão bem próximos de acontecer. O Hospício Ocidental, o circo do G-7, os ditosPaíses de Primeiro Mundo” vão fazer face ao seu carma “liberal” e “acordado”}


“Precisamos URGENTEMENTE do seu apoio para continuar nosso trabalho baseado em pesquisa independente e investigativa sobre as ameaças do Estado [Deep State] Profundo, et caterva, que a humanidade enfrenta. Sua contribuição, por menor que seja, nos ajuda a nos mantermos à tona. Considere apoiar o nosso trabalho. Disponibilizamos o mecanismo Pay Pal, nossa conta na Caixa Econômica Federal   AGENCIA: 1803 – CONTA: 000780744759-2, Operação 1288, pelo PIX-CPF 211.365.990-53 (Caixa)” para remessas do exterior via IBAN código: BR23 0036 0305 0180 3780 7447 592P 1


Artigos Relacionados:

Permitida a reprodução, desde que mantido no formato original e mencione as fontes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Receba nosso conteúdo

Junte-se a 4.277 outros assinantes

compartilhe

Últimas Publicações

Indicações Thoth