Israel tem 200 bombas nucleares apontadas para o Irã

O barulho que envolve a retirada dos EUA do acordo nuclear iraniano esconde os verdadeiros problemas por trás da cortina de fumaça. O mais importante é este fato fundamental: Israel é uma potência nuclear, ao passo que o Irã não é. A decisão dos Estados Unidos de sair do acordo nuclear iraniano – assinado em 2015, por Teerã, pelos 5 membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e pela Alemanha – provoca uma situação de extremo perigo não só para o Oriente Médio.

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

Israel, 200 armas nucleares apontadas para o Irã

Para compreender quais são as implicações desta decisão, tomada sob forte pressão de Israel e da comunidade judaica internacional, que define o acordo como sendo “a capitulação do Ocidente ao Eixo do Mal, liderado pelo Irã”, devemos partir de um facto inequívoco: é Israel que tem a Bomba, não é o Irã.

Há mais de cinquenta anos, Israel produz armas nucleares nas instalações de Dimona construídas, sobretudo, com a ajuda da França e dos Estados Unidos. Não é inspecionada porque Israel, a única potência nuclear no Médio Oriente, não adere ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nuclear, que o Irã assinou há cinquenta anos.

As provas de que Israel produz armas nucleares foi demonstrada há mais de trinta anos, por Mordechai Vanunu, que trabalhava na fábrica de Dimona: depois de serem examinadas pelos principais especialistas de armas nucleares, elas foram publicadas pelo jornal The Sunday Times em 5 de Outubro de 1986. Vanunu, raptado em Roma pelo Mossad e transportado para Israel, foi condenado a 18 anos de prisão e, depois de libertado em 2004, foi submetido a severas restrições.

Israel possui hoje (embora sem admiti-lo) um arsenal estimado entre 200 a 400 armas nucleares, entre as quais há mini-bombas nucleares e bombas de neutrons da nova geração, e produz plutônio e trítio em quantidades que permitem a construção de uma outra centena de artefatos. As ogivas nucleares israelitas estão prontas para lançamento em mísseis balísticos, como o Jericho 3, e pelos caças F-15 e F-16 fornecidos pelos EUA, aos quais se juntam agora os modernos caças F-35.

Consoante confirmam as numerosas inspeções da AIEA, o Irã não tem armas nucleares e compromete-se a não produzi-las, submetendo-se ao acordo através de um rigoroso controle internacional. No entanto – escreve o antigo Secretário de Estado americano, Colin Powell, em 3 de Março de 2015, num email que veio a público – “em Teerã, sabem muito bem que Israel tem 200 armas nucleares, todas apontadas para Teerã, e que nós (USA) temos milhares delas”.

Os aliados europeus dos EUA, que formalmente continuam a apoiar o acordo com o Irã, estão, fundamentalmente, alinhados com Israel. A Alemanha forneceu a Israel quatro submarinos Dolphin, modificados para lançar mísseis de cruzeiro com ogivas nucleares. A Alemanha, a França, a Itália, a Grécia e a Polónia participaram, com os EUA, no maior exercício internacional de guerra aérea na História de Israel, a Bandeira Azul 2017 h [1].

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E-mail de Colin Powell citando arsenal nuclear de Israel

A Itália, ligada a Israel por um acordo de cooperação militar (Lei n. 94, 2005), participou com os caças Tornado do 6º Stormo, de Ghedi, adaptados para transportar bombas nucleares B-61 dos EUA (que em breve serão substituídas pelas B61-12). Os EUA, com o F-16 da 31st Fighter Wing de Aviano, estão adaptados para a mesma função.

As forças nucleares israelitas estão integradas no sistema eletrônico da OTAN, no âmbito do “Programa de Cooperação Individual” com Israel, um país que, embora não sendo membro da Aliança, tem uma missão permanente no quartel general da OTAN, em Bruxelas.

A planta nuclear de ISRAEL, em Dimona, no Deserto do Neguev.

De acordo com o plano testado no exercício EUA-Israel Juniper Cobra 2018, as forças dos EUA e da OTAN viriam da Europa (especialmente das bases em Itália) para apoiar Israel numa guerra contra o Irã [2]. Pode começar com um ataque israelita contra as instalações nucleares iranianas, como o que foi realizada em 1981, em Osiraq, no Iraque.

No caso de haver uma retaliação iraniana, Israel poderia usar uma arma nuclear, iniciando uma reação em cadeia com resultados imprevisíveis.

Tradução –  Maria Luísa de Vasconcellos



“Existem três coisas que não podem ser escondidas por muito tempo: a  Lua, o Sol e a VERDADE” – Sidhartha Gautama (Budha)

A Matrix (o SISTEMA de CONTROLE): “A Matrix é um sistema de controle, NEO. Esse sistema é o nosso inimigo. Mas quando você está dentro dele, olha em volta, e o que você vê? Empresários, professores, advogados, políticos, carpinteiros, sacerdotes, homens e mulheres… As mesmas mentes das pessoas que estamos tentando despertar.
Mas até que nós consigamos despertá-los, essas pessoas ainda serão parte desse sistema de controle e isso as transformam em nossos inimigos. Você precisa entender, a maioria dessas pessoas não está preparada para ser desconectada da Matrix de Controle. E muitos deles estão tão habituados, tão profunda e desesperadamente dependentes do sistema, que eles vão lutar contra você para proteger o próprio sistema de controle que aprisiona suas mentes …”

Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.

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3 respostas

  1. Com a vizinhança q Israel tem, só se protege com armas nucleares mesmo! Pensa se alguém vai tentar invadir o terreno ou a casa onde o dono está armado até os dentes (…)

  2. Mas quem tem ameaçado Israel até agora?Jamais Israel foi uma ameaça contra alguém.
    Dizer que o irão não irá fazer bombas nucleares é estar mal informado.Deveria se informar melhor..Se o irão produzir as suas bombas nucleares aí então é que o caldo engrossa.Quem tem apoiado o terrorismo?

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