O Código Cósmico – 6 – A Conexão Cósmica: DNA

Livro O CÓDIGO CÓSMICO – A fantástica História dos Extraterrestres que Revelaram os Segredos Cósmicos à Humanidade (Zecharia Sitchin): Mesmo antes da televisão, os dramas sobre tribunais atraíram muitos, e os tribunais fizeram história. Caminhamos bastante desde as regras bíblicas “por duas testemunhas será dado o veredicto”. De testemunhos oculares, as provas na corte passaram a ser documentais, forenses e – o que parece ser a sensação do momento, para evidências de DNA. Tendo descoberto que toda a vida é determinada pelos minúsculos pedaços do ácido nucléico, que transmite a hereditariedade e a individualidade em cadeias chamadas cromossomos, a ciência moderna adquiriu a capacidade de ler essas letras entrelaçadas de DNA para distinguir a individualidade das “palavras” formadas. 

Livro O CÓDIGO CÓSMICO – A fantástica História dos Extraterrestres que Revelaram os Segredos Cósmicos à Humanidade (Zecharia Sitchin)

CAPÍTULO 6 – A CONEXÃO CÓSMICA: DNA

Usar leituras de DNA para provar inocência ou culpa tornou-se o ponto alto dos dramas nos tribunais nos nosso temposl. Um feito sem paralelo da sofisticação de nosso século? Não, um feito da sofisticação do 100º século no passado – um drama de tribunal remontando a 10.000 a.C. O caso ao qual nos referimos ocorreu no Egito, numa época em que os deuses, e não os homens, reinavam sobre a Terra; não se referia a homens, mas aos próprios deuses.

Era relativo aos adversários Seth e Hórus, possuindo suas raízes na rivalidade entre os meios-irmãos Seth e Osíris. Seth, conforme lembramos, recorreu à desonestidade para livrar-se de Osíris e assumir seus domínios. Da primeira vez ele levou Osíris a entrar num baú, que se apressou a selar e atirar nas águas do Mediterrâneo; contudo Ísis encontrou o baú e, com a ajuda de Thoth, reviveu Osíris. Na outra oportunidade, Seth cortou Osíris em catorze pedaços, e Ísis os reuniu pelo Egito, juntou-os e mumificou Osíris para iniciar a lenda do Reino Após-Vida. Entretanto faltou o órgão sexual do deus, que ela não conseguiu encontrar, já que Seth livrara-se dele para que o deus não tivesse herdeiro.

Determinada a dar à luz um filho que pudesse vingar a morte do pai, Ísis apelou para Thoth, o Guardião dos Segredos Divinos, pedindo que a ajudasse. Ao extrair a “essência” de Osíris das partes disponíveis do deus, Thoth ajudou Ísis a emprenhar-se e ter um filho, Hórus. A “essência” (não a semente), agora sabemos, era o que hoje em dia chamamos de DNA – os ácidos nucleicos que formam as cadeias de cromossomos, cadeias essas dispostas em forma de dupla hélice. No ato da concepção, quando o espermatozoide do macho penetra o óvulo da fêmea, a cadeia entrelaçada separa-se, e uma das metades do macho combina-se com uma da fêmea para formar a nova cadeia dupla do filho.

Dessa forma, não apenas é essencial que se juntem as cadeias de hélices duplas, mas também que se consiga uma separação – um desenrolar – das hélices duplas, e depois que se recombinem utilizando uma parte de cada doador para o novo DNA. As representações pictóricas do Egito Antigo indicam que Thoth – o filho de Ptah/Enki – era conhecedor desses processos genético-biológicos, e os empregava em seus feitos genéticos. Em Abidos, um afresco no qual o faraó Seti I faz o papel de Osíris mostra Thoth dando a Vida (a cruz Ankh) ao deus morto, enquanto obtém para ele as duas correntes distintas de DNA. Numa representação do Livro dos Mortos, que trata do subseqüente nascimento de Hórus, vemos como as duas Deusas do Nascimento que auxiliam Thoth seguram um cetro de DNA cada uma, tendo a cadeia dupla de DNA sido separada de forma que apenas uma delas se recombina com a de Ísis (mostrada segurando Hórus recém-nascido). Ísis criou o rapaz em segredo.

Quando o filho atingiu idade suficiente, ela decidiu que era tempo de reclamar a herança do pai. Assim, um dia, para surpresa de Seth, Hórus apareceu perante o Conselho dos Grandes Deuses e anunciou ser filho e herdeiro de Osíris. Foi uma afirmação inacreditável, porém não se poderia ignorá-la. Seria aquele jovem realmente filho de Osíris morto? Conforme gravado no texto chamado de Papiro Chester Beauty No. 1, o aparecimento de Hórus surpreendeu os deuses da Assembléia, e naturalmente Seth mais do que os outros. Assim que o conselho começou a deliberar sobre a afirmação, Seth apresentou uma proposta conciliatória: que cessassem as deliberações, de forma que ele tivesse chance de conhecer Hórus e talvez chegar a uma solução amigável. Convidou-o, “Vamos, passe um dia agradável em minha casa”, e Hórus concordou. Mas Seth, que já conseguira enganar Osíris para matá-lo, tinha mais traições em mente: “Quando a noite chegou, A cama estava posta para eles, E os dois ali deitaram. Durante a noite Seth deixou seu membro rígido, E o colocou entre as coxas de Hórus”.

Quando a deliberação seguinte recomeçou, Seth deu uma notícia surpreendente. Fosse ou não Hórus filho de Osíris, argumentou ele, não importava mais. Agora a semente dele, Seth, estava em Hórus, e aquilo o tornava sucessor de Seth em vez de alguém disputando o poder atual! Em seguida, Hórus fez um anúncio ainda mais surpreendente. Não sou eu quem está desqualificado para o poder, e sim Seth, afirmou ele. Continuou relatando que não estava verdadeiramente adormecido quando Seth derramou seu sêmen. Não entrou em meu corpo, explicou ele, porque “eu o apanhei entre minhas mãos”.

Pela manhã ele levou o sêmen para mostrar à sua mãe, Ísis, e tiveram uma ideia. Ela fez com que o membro de Hórus ficasse rígido e ejaculou o sêmen numa xícara. Depois espalhou-o num pé de alface na horta de Seth, já que era um dos pratos preferidos deste pela manhã. Sem saber, o anfitrião acabou ingerindo o sêmen de Hórus. Portanto, concluiu Hórus, é minha semente que está em Seth, e agora ele pode me suceder, porém não me preceder no trono divino… Embasbacado, o Conselho dos Deuses entregou o assunto para Thoth resolver. Usando seus poderes de sabedoria genética, ele verificou o sêmen que Ísis levara num pote, e descobriu que de fato pertencia a Seth. Examinou Hórus e verificou que não havia nele qualquer traço do DNA de Seth.

Depois examinou Seth, e descobriu que ele ingerira o DNA de Hórus. Agindo como um perito forense num tribunal moderno, porém evidentemente armado de habilidades técnicas que ainda iremos descobrir, ele submeteu a análise aos deuses do Conselho. Votaram unanimemente para que o domínio do Egito fosse entregue a Hórus. (A recusa de Seth em permitir o domínio levou ao que chamamos de a Primeira Guerra das Pirâmides, na qual Hórus alistou, pela primeira vez, humanos numa guerra entre deuses. Detalhamos tais eventos em As Guerras de Deuses e Homens).

Recentes descobertas em genética esclareceram um antigo, persistente e aparentemente estranho costume dos deuses, e ao mesmo tempo enfatizam sua sofisticação biogenética. A importância da esposa-irmã nas regras de sucessão dos deuses da Mesopotâmia e do Egito, evidente por tudo o que aprendemos até aqui, ecoou também nos mitos gregos relativos a seus deuses. Os gregos chamaram ao primeiro casal divino que surgiu do Caos, de Gaia (“Terra”) e Urano (“Céu”). Deles nasceram doze Titãs, seis machos e seis fêmeas. Os casamentos cruzados e os vários descendentes estabeleceram o clima para as lutas pela supremacia. Depois dos primeiros embates, destacou-se o mais jovem dos Titãs, Cronos, cuja esposa era sua irmã, Rea; seus filhos foram Hades, Posêidon e Zeus, e as três filhas foram Héstia, Deméter e Hera. Embora Zeus lutasse para obter a supremacia, precisou partilhar o poder com seus irmãos.

Os três dividiram os domínios entre eles – algumas versões dizem que foi feito um desenho para isso, muito parecido com o de Anu, Enlil e Enki. Zeus era o senhor do céu (ainda que residindo na Terra, no monte Olimpo), Hades ficou com o Mundo Inferior; e Posêidon com os mares. Os três irmãos e as três irmãs, todos filhos de Cronos e Rea, constituíram a primeira metade do Círculo Olímpico de doze. A segunda veio quando Zeus ligou-se a uma série de outras deusas. De uma delas, Leto, teve seu primogênito, o grande deus grego e romano Apolo. Quando foi a época, entretanto, para obter um herdeiro homem de acordo com as regras de sucessão dos deuses, Zeus procurou as irmãs. Héstia, a mais velha, era idosa demais e estava sempre doente, portanto não se prestava para o casamento e a procriação. Zeus então buscou sua irmã do meio, Deméter, porém, em vez de um filho, ela lhe deu uma filha, Perséfone.

Isso abriu caminho para que Zeus casasse com Hera, a irmã mais nova; dessa vez sim, ele teve um filho, Áries, e duas filhas (Ilítia e Hebe). Quando os gregos e romanos, que haviam perdido o conhecimento dos planetas além de Saturno, deram nomes aos planetas conhecidos, assinalaram um deles, Marte, para Áries, que, embora não fosse o primogênito, era o mais importante. Tudo isso reforça a importância da esposa-irmã nos anais dos deuses. Em matéria de sucessão, a questão se apresenta repetidamente: quem será o sucessor do trono – o primogênito ou o mais importante, desde que esse último tenha nascido de uma meia-irmã e o outro, não? Essa questão parece ter se introduzido em nossa corrente de eventos na Terra desde que Enlil juntou-se a Enki neste planeta, e a rivalidade
continuou com os filhos (Ninurta e Marduk, respectivamente).

Nas histórias do panteão egípcio, um conflito por motivos semelhantes ocorreu entre os descendentes de Rá, Seth e Osíris. A rivalidade, que de tempos em tempos terminava em guerra de verdade (Hórus, ao final, acabou enfrentando Seth em combate singular, nos céus da península do Sinai), por todas as narrativas não se iniciou na Terra. Havia conflitos similares pela sucessão em Nibiru, e Anu não chegou a reinar sem lutas e batalhas. Como o costume de que uma viúva sem filhos poderia pedir que o irmão do marido a “conhecesse” como marido substituto para dar-lhe um filho, assim também as regras de sucessão dos anunnaki davam prioridade a um filho nascido de uma meia-irmã, o que influenciou os costumes de Abraão e seus descendentes. Nesse caso, o primeiro filho foi Ismael, nascido de Agar, criada de Sara. Porém quando numa idade incrivelmente tardia, depois de intervenção divina, Sara deu à luz Isaac, este passou a ser o herdeiro legítimo. Por quê?

Porque Sara era meia-irmã de Abraão. “Ela é minha irmã, a filha de meu pai, mas não de minha mãe”, explicou Abraão (Gênesis 20:12). O casamento com uma meia-irmã tinha precedência entre os faraós do Egito, como forma de legitimar o reino e a sucessão. Esse costume também era encontrado entre os incas, no Peru, de tal forma que a ocorrência de calamidades durante o reinado era atribuída ao fato de o rei não ter casado com uma mulher que fosse sua meia-irmã. O costume dos incas teve suas raízes nas Lendas do Início dos povos andinos, em que o deus Viracocha criou quatro irmãos e quatro irmãs que casaram entre si e foram guiados a várias terras. Um desses casais de meios-irmãos recebeu um cajado de ouro com o qual pudesse encontrar o Umbigo da Terra na América do Sul, e fundou Cuzco (a antiga capital inca).

Por esse motivo os reis incas – desde que tivessem nascido de uma sucessão de casais de irmãos – podiam alegar linhagem direta com o deus Viracocha, o Criador. (Viracocha, de acordo com as antigas lendas dos Andes, foi um grande deus do Céu que veio à Terra na Antiguidade e escolheu as montanhas dos Andes como sua arena. Em Os Reinos Perdidos, nós o identificamos como o deus mesopotâmico Adad = o deus hitita Teshub, e apontamos várias outras semelhanças, além dos costumes de casamentos fraternos, entre a civilização inca e as do Oriente Médio.) A persistência do casamento irmão-irmã e a importância, aparentemente fora de proporção dada a esse fato na Antigüidade, tanto entre mortais quanto entre os deuses, são um assunto intrigante. O costume parece ser mais do que uma atitude localizada, como “vamos manter o trono em família”, e do lado pior lembra uma proximidade perigosa da degradação genética.

Por que, então, as coisas que os anunnaki realizavam para conseguir um filho (como exemplo podemos lembrar os sacrifícios que Enki fez para ter um filho com Ninmah) com tal tipo de união? O que havia de tão especial nos genes de uma meiairmã – a filha, vamos manter em mente, da mãe, mas, definitivamente, não do pai? Enquanto procuramos a resposta, vai ajudar reparar em outros costumes bíblicos que afetam a questão materna/paterna. É hábito referir-se à época de Abraão, Isaac, Jacó e José como a Era dos Patriarcas, e quando perguntamos, a maior parte das pessoas responde que a história narrada no Velho Testamento tem sido apresentada de um ponto de vista orientado pela visão masculina. O fato é que as mães, e não os pais, controlavam o ato que, na visão dos antigos, conferia o status de “ser” – o nome da criança.

Na verdade, não apenas uma pessoa, mas também um lugar, uma cidade, uma terra inteira não chegavam à existência real antes de receber um nome. Essa noção, na verdade, remonta à origem do tempo, pois a abertura da Epopéia da Criação, desejando imprimir no ouvinte que a história começa antes que o Sistema Solar estivesse completo, declara que a história de Tiamat e os outros planetas se inicia Enuma elish la nabu shamamu Quando nas alturas o céu ainda não recebera um nome Shapiltu ammatum shuma la zakrat E abaixo, a terra firme (Terra) ainda não fora chamada. E num assunto importante como dar nome a um filho, ou eram os próprios deuses ou a mãe que possuíam esse privilégio. Dessa forma descobrimos que quando os elohim criaram o Homo sapiens, foram eles quem deram nome ao novo ser” Adão” (Gênesis 5:2).

Porém quando o homem adquiriu a capacidade de procriar por si mesmo, foi Eva, e não Adão, quem teve o direito e o privilégio de dar o nome de Caim ao seu primeiro filho homem (Gênesis 4:1), assim como Seth, que substituiu Abel, assassinado (Gênesis 4:25). No início da “Era dos Patriarcas”, descobrimos que o privilégio de dar nome aos dois filhos de Abraão foi assumido por seres divinos. Seu primeiro filho, com Agar, a criada da esposa, foi chamado de Ismael por um anjo de Javé (Gênesis 16:11); e o herdeiro legítimo, Isaac (Itzhak, “O que causa riso”), recebeu esse nome de um dos três seres divinos que visitaram Abraão antes da destruição de Sodoma e Gomorra (porque quando Sara escutou Deus lhe dizer que teria um filho, ela riu; Gênesis 17:19; 18:12). Nenhuma explicação é dada na Bíblia em relação aos dois filhos de Isaac com Rebeca: Esaú e Jacó (simplesmente se afirma que se chamavam assim).

Por outro lado, afirma-se claramente que foi Lia quem deu nome aos filhos de Jacó com ela e com sua criada, assim como Raquel (Gênesis, capítulos 29 e 30). Séculos mais tarde, depois que os israelitas haviam se estabelecido em Canaã, foi a mãe de Sansão quem lhe deu nome Juízes 13:24); da mesma forma ocorreu com a mãe do Homem de Deus, Samuel (Samuel I, 1:20). Os textos sumérios não fornecem esse tipo de informação. Não sabemos, por exemplo, quem deu nome a Gilgamesh – sua mãe, a deusa, ou seu pai, o sumo sacerdote. Porém a história de Gilgamesh fornece uma pista importante para a solução desse enigma: a importância da mãe para determinar a posição hierárquica do filho. A busca da longevidade dos deuses, como lembramos, o levou em primeiro lugar até as Montanhas de Cedro; porém ele e seu companheiro Enkidu não conseguiram passar pelo guardião robótico e pelo Touro do Céu. Gilgamesh então viajou até o espaçoporto na península do Sinai. O acesso era guardado pelos espantosos homens-foguete, que apontaram para ele” o temido holofote que varria as montanhas” cujo “olhar era morte”; mas Gilgamesh não foi afetado; foi então que um dos homens-foguete gritou para seu companheiro:
Ele que vem, Da carne dos deuses É feito seu corpo!

Permitida sua aproximação, Gilgamesh confirmou a conclusão do guarda: de fato, ele era imune aos raios mortais porque seu corpo era feito de “carne dos deuses”. Explicou que ele era não apenas um semideus – era “dois terços divino”, porque não seu pai, mas sua mãe era divina, uma das mulheres anunnaki. Aqui acreditamos estar a chave do enigma das regras de sucessão e outras ênfases na mãe. Foi por meio dela que uma “dose de qualificação” extra passava para o herói ou o herdeiro (fosse anunnaki ou um patriarca). Aquilo não parecia fazer sentido mesmo depois da descoberta, em 1953, da estrutura de hélice dupla do DNA e da compreensão sobre como as duas metades se separavam, de forma que apenas uma delas viesse do pai e a outra, da mãe, tornando o filho uma combinação meio a meio entre a herança paterna e materna. De fato, essa descoberta confirmava a explicação dos semideuses, mas desafiava a afirmação de Gilgamesh sobre ser dois terços divino. Apenas nos anos 80 tais afirmações começaram a fazer sentido.

Veio com a descoberta de que, além do DNA guardado nas células tanto de homens quanto de mulheres das hélices duplas contidas nos cromossomos, formando o núcleo celular, havia outro tipo de DNA que flutuava na célula, fora do núcleo. Recebeu a denominação de DNA mitocondrial (mtDNA) e descobriu-se que era transmitido apenas pela mãe no estado em que se encontrava, ou seja, sem se partir nem recombinar com o do pai. Em outras palavras, se a mãe de Gilgamesh era uma deusa, então ele também herdara tanto o DNA regular dela quanto o mitocondrial, tornando-se assim dois terços divino. Foi a descoberta dessa existência e a transmissão do DNA mitocondrial que permitiram aos cientistas, a partir de 1986, traçar uma retrospectiva desde os humanos modernos até uma “Eva” que viveu na África há 250.000 anos.

No início, os cientistas acreditavam que a única função do DNA mitocondrial era servir como “usina de força” para a célula, produzindo a energia necessária para a miríade de reações químicas e biológicas. Porém descobriu-se que esse DNA era feito de mitocôndrias contendo 37 genes em círculo fechado, como uma pulseira; tal “pulseira genética” continha cerca de 16.000 pares de bases do alfabeto genético (por comparação, cada um dos cromossomos do núcleo celular, herdados metade de cada parte do casal, contém por volta de 100.000 genes e agrega mais de 3 bilhões de pares de bases). Levou mais uma década para se compreender que problemas na formação ou no funcionamento do DNA mitocondrial podem causar doenças debilitantes no corpo humano, especialmente no sistema nervoso, coração, musculatura, ossos e rins. Nos anos 90, os pesquisadores descobriram que defeitos (“mutações”) no mtDNA também alteram a produção de treze proteínas importantes, resultando em várias doenças graves.

Uma lista publicada em 1997 no Scientific American começa com o mal de Alzheimer e continua com uma variedade de alterações na visão, audição, sistema muscular, medula óssea, coração, rins e cérebro. Essas doenças genéticas se juntam a uma lista maior de disfunções e moléstias que defeitos no DNA nuclear podem causar. À medida que os cientistas decifram e compreendem o genoma humano – o código genético completo – (uma façanha que só recentemente foi conseguida para uma bactéria simples), o funcionamento de cada gene (e o outro lado da moeda, o problema causado pela ausência dele) está se tornando conhecido pouco a pouco. Pelo fato de não produzir uma determinada proteína, ou enzima, ou outro composto, o gene regulando esse aspecto pode produzir câncer de mama, obstruir a formação de ossos, causar surdez, perda de visão, problemas no coração, ganho ou perda excessiva de peso, e assim por diante. O interessante a esse respeito é que encontramos uma lista de defeitos genéticos à medida que lemos os textos sumérios sobre a criação do Trabalhador Primitivo por Enki, com o auxílio de Ninmah.

A experiência de combinar as linhagens de DNA dos hominídeos com as dos anunnaki, para criar um novo ser híbrido, era um processo de tentativa e erro, e os seres produzidos inicialmente muitas vezes não possuíam alguns órgãos ou membros – ou os tinham em excesso. O sacerdote babilônico Beroso, que no III século a.C. compilou para os gregos a história e a sabedoria dos sumérios primitivos, descreve os resultados falhos dos criadores do homem, afirmando que alguns dos seres “tentativa-e-erro” possuíam duas cabeças num só corpo. Tais “monstros” de fato foram desenhados pelos sumérios, assim como outra anomalia – um ser com apenas uma cabeça, mas dois rostos, chamado Usmu. Foi especificamente mencionado nos textos um ser que não conseguia segurar sua urina, e uma variedade de outros funcionamentos deficientes, incluindo visão e olhos defeituosos, mãos que tremem, problemas de fígado e coração e doenças da idade.

Um texto chamado Enki e Ninmah: A Criação da Humanidade, além de listar outras disfunções (mãos rígidas, pés paralisados, sêmen gotejante), também mostrava Enki como um deus caridoso, que, em vez de destruir tais seres deformados, encontrava uma vida útil para eles. Assim, quando um homem saía com a vista defeituosa, por exemplo, Enki lhe ensinava uma arte na qual a visão não fosse essencial – a arte de cantar e tocar a lira, por exemplo. O texto afirma que, para todos, Enki decretava essa ou aquela Sina. Depois, então, desafiou Ninmah a experimentar ela mesma a engenharia genética. Os resultados se mostraram terríveis: os seres que ela criou possuíam a boca em lugar errado, cabeça alterada, olhos inchados, pescoço com dores, costelas sem firmeza, pulmões defeituosos, coração com problemas, incapacidade de os intestinos funcionarem, mãos curtas demais para alcançar a boca, e assim por diante. Mas à medida que as tentativas e erros prosseguiam, Ninmah conseguiu corrigir os vários defeitos. Na verdade, ela atingiu um ponto no qual ficou tão conhecedora dos genomas de anunnakis e humanos que se vangloriava de poder fazer o novo ser tão perfeito ou imperfeito quanto desejasse: “Quão bom ou ruim é o corpo de um homem? Conforme meu coração aconselha, eu posso fazer sua sorte boa ou ruim”.

Também nós atingimos agora um estágio em que podemos inserir ou trocar um determinado gene, cujo papel descobrimos, e tentar prevenir ou curar um doença ou limitação. Na verdade, uma nova indústria, a biotecnologia, surgiu, com um potencial aparentemente ilimitado na medicina (e no mercado de ações). Chegamos a praticar o que chamamos de engenharia genética a transferência de genes entre espécies diferentes, uma tarefa realizada porque toda a vida deste planeta, desde a bactéria mais simples até o ser mais complexo (homem), todos os organismos que rastejam, voam, nadam e crescem, são fruto do mesmo material genético – os mesmos ácidos nucléicos que formam a “semente” trazida ao nosso Sistema Solar por Nibiru. Nossos genes são, na verdade, nossa ligação cósmica.

Os avanços na genética se realizam em duas linhas paralelas, porém relacionadas. Uma é a investigação do genoma humano, a fabricação total de um ser humano; isso envolve um código que, embora escrito com apenas quatro letras (A-G-C-T, as iniciais dos nomes dados aos quatro ácidos nucléicos que formam todo o DNA), é feito de inúmeras combinações dessas letras, que formam “palavras” que se combinam em “sentenças” e “parágrafos”, para completar por fim o “livro da vida”. A outra rota de pesquisa é determinar a função de cada gene; uma tarefa ainda mais desafiadora, facilitada pelo fato de que o mesmo gene (“palavra genética”) pode ser encontrado numa criatura simples (como uma bactéria primitiva ou um rato de laboratório) e essa função pode ser experimentalmente determinada, e é virtualmente verdadeiro que o mesmo gene em seres humanos teria as mesmas funções (ou uma ausência das mesmas funções). A descoberta dos genes relativos à obesidade, por exemplo, foi conseguida dessa forma.

O objetivo principal dessa busca pela causa, e, assim, a cura, se desdobra em duas partes: encontrar os genes que controlam a fisiologia do corpo e aqueles que controlam as funções neurológicas do cérebro. Encontrar os genes que controlam o processo do envelhecimento, o relógio celular interno – os genes da longevidade – e os que controlam a memória, o raciocínio, a inteligência. Experiências com ratos de laboratório por um lado e com gêmeos humanos de outro, além de muitos tipos entre esses dois, indicam a existência de genes e grupos de genes que fazem os dois. Quão tediosa e enganadora pode ser essa pesquisa é ilustrado pela conclusão da busca de um “gene da inteligência” comparando gêmeos; os pesquisadores concluíram que devem existir pelo menos 10.000 “locais genéticos” ou “palavras genéticas” responsáveis pela inteligência e pelas doenças cognitivas, cada um desempenhando um pequeno papel por si. Em vista de tamanha complexidade, seria de desejar que os cientistas modernos se aproveitassem de um mapa fornecido pelos – sim! – pelos sumérios.

Os admiráveis avanços em astronomia continuam corroborando a cosmogonia dos sumérios e os dados científicos fornecidos na Epopéia da Criação: a existência de outros sistemas solares, órbitas altamente elípticas, retrógradas, catastrofismo, água nos planetas exteriores… Além de explicações tais como por que Urano orbita “deitado”, a origem do Cinturão de Asteróides e da Lua, a cavidade da Terra de um lado, enquanto os continentes estão do outro. Tudo isso é explicado pela sofisticada narrativa científica da Batalha Celestial. Então, por que não levar a sério, como um mapa cientificamente acurado, a outra parte da narrativa da criação dos sumérios – a da criação de O Adão? Os textos sumérios nos informam em primeiro lugar que a “semente da vida”- o alfabeto genético – foi transmitida para a Terra por Nibiru durante a Batalha Celestial, há cerca de 4 bilhões de anos. Se o processo evolucionário em Nibiru começou há mero um por cento desse tempo antes que eles viessem para a Terra, ainda assim a evolução lá teve início 40 milhões de anos antes de iniciar na Terra.

Dessa forma, é perfeitamente plausível que esses avançados super-humanos, os anunnaki, fossem capazes de realizar viagens espaciais há meio milhão de anos. Também é plausível que, quando tivessem vindo aqui, encontrassem na Terra seres de inteligência paralela, ainda no estágio hominídeo. Porém, vinda da mesma “semente”, a manipulação transgênica era possível, como Enki descobriu e sugeriu: “O ser que procuramos já existe! Só precisamos colocar nossa marca [genética] nele”. É preciso presumir que a essa altura os anunnaki estivessem conscientes do genoma completo dos habitantes de Nibiru, e fossem capazes de determinar o mesmo no genoma dos hominídeos. Que características exatamente teriam Enki e Ninmah escolhido transferir dos anunnaki para os hominídeos? Tanto os textos sumérios quanto os versículos bíblicos indicam que os primeiros humanos possuíam um pouco da longevidade anunnaki (mas não toda), o casal criador deixou deliberadamente de colocar em O Adão o gene da imortalidade (como a enorme longevidade dos anunnaki, que combinava com o período orbital de Nibiru).

Por outro lado, que defeitos permaneceram escondidos nas profundezas do genoma recombinado de O Adão? Acreditamos com sinceridade que, se cientistas qualificados estudassem em detalhes os dados ocultos nos textos sumérios, poderiam obter valiosas informações biogenéticas e médicas. Um caso impressionante é o da deficiência chamada de Síndrome de Williams, cuja freqüência é de quase um caso para 20.000 nascimentos, sendo que suas vítimas possuem um QI muito baixo, beirando o de retardados mentais; ao mesmo tempo, porém, excelem em algum campo artístico. Uma pesquisa recente descobriu que esses “idiotas sábios”, como às vezes são descritos, são assim devido a uma falha no cromossomo 7, privando a pessoa de cerca de quinze genes. Um dos efeitos mais comuns é a incapacidade de que o cérebro reconheça o que os olhos enxergam – diminuição de visão -, acompanhada com grande freqüência por um incrível talento musical. Esse é exatamente o caso gravado no texto sumério do homem com visão comprometida a quem Enki ensinou a cantar e a tocar música.

Como O Adão, a princípio, não podia procriar sozinho (exigindo que os anunnaki participassem com a clonagem), concluímos que, nesse estágio, o híbrido possuía apenas os 22 cromossomos básicos. Os tipos de doenças, deficiências (e curas) que a moderna biomedicina espera encontrar nesses cromossomos são os tipos listados nos textos de Enki e Ninmah. A manipulação seguinte (ecoa na Bíblia na história de Adão e Eva no Jardim do Éden) foi a garantia da capacidade de procriar – a adição do cromossomo X (feminino) e do cromossomo Y (masculino) aos 22 básicos. Ao contrário das crenças antigas de que esses dois cromossomos não possuem outras funções que não determinar o sexo, pesquisas recentes revelaram que eles desempenham funções mais amplas e diversas. Por algum motivo isso surpreendeu os cientistas, em particular no que se referia ao cromossomo Y (masculino).

Estudos publicados no final de 1997 sob o título de “Coerência Funcional do Cromossomo Y Humano” receberam grandes manchetes na imprensa, tais como “Cromossomo Masculino Não É Desperdício Genético, Afinal” (New York Times, 28 de outubro de 1997). (Tais descobertas tiveram como bônus inesperado a conclusão de que Adão e Eva vieram do sudeste da África). Onde foi que Enki – o Nachash – obteve os cromossomos X e Y? E qual a fonte de DNA mitocondrial? Existem nos textos sumérios, sugestões no sentido de que Ninki, a esposa de Enki, desempenhou um papel importante no estágio final da criação humana. Seria ela, decidiu Enki, quem daria o toque final, mais uma herança genética: “A Sorte do recém-nascido tu pronunciarás”; Ninki iria ali fixar a imagem dos deuses.

As palavras ecoam a afirmação bíblica “à Sua imagem e semelhança Elohim criou Adão”. Na realidade, foi a esposa de Enki, Ninki, mãe de Marduk, a fonte do DNA mitocondrial de “Eva”. A importância dada à linhagem irmã-esposa começa a fazer sentido; constituía-se em mais um elo para as origens do homem cósmico. Os textos sumérios afirmam que os deuses conservaram a “Vida Eterna” para si mesmos, e deram ao homem “Sabedoria”, uma série extra de genes da inteligência. Acreditamos ser essa contribuição genética adicional o assunto que os estudiosos chamam de A Lenda de Adapa. Claramente identificado no texto como “Filho de Eridu”, o “centro de cultura” de Ea/Enki, em Edin, foi também chamado de “filho de Ea” – um resultado, assim como sugerem outros trechos de dados, do próprio Ea/Enki, por uma mulher que não era sua esposa. Pela natureza de sua linhagem, assim como por ação deliberada, Adapa foi lembrado por muitas gerações como o mais sábio dos homens e foi apelidado de o Sábio de Eridu: “Naqueles dias, naqueles anos, Ea criou o Sábio de Eridu como modelo para os homens. Aperfeiçoou uma vasta compreensão para ele, revelando os segredos da Terra. A ele foi dada Sabedoria; Vida Eterna não recebeu”.

Esse embate entre Sorte e Destino nos leva ao momento quando o Homo sapiens sapiens surgiu; Adapa, também sendo filho de deuses, pediu imortalidade. Como recordamos da época de Gilgamesh, ela podia ser obtida subindo para os céus na direção das habitações dos anunnaki; foi o que Ea/Enki disse a Adapa. Sem se dar por vencido, Adapa pediu e recebeu o “mapa” para chegar ao local. “Ele fez com que Adapa partisse para o céu, e para lá ele ascendeu”. Enki forneceu as instruções corretas sobre como se aproximar do trono de Anu; porém explicações erradas sobre como comportar-se quando lhe oferecessem o Pão da Vida e a Água da Vida. Se você os aceitar e partilhar, disse Enki, certamente morrerá! Assim, enganado pelo próprio pai, Adapa recusou a comida e as águas dos deuses e terminou sujeito ao destino mortal. Porém Adapa aceitou uma roupa que lhe foi trazida e envolveu-se nela.

Também aceitou o óleo que lhe deram, ungindo-se com ele. Portanto Anu declarou que Adapa seria iniciado na sabedoria secreta dos deuses. Mostrou a ele o espaço celeste, “do horizonte ao zênite do céu”. Seria permitido que retornasse são e salvo a Eridu, e lá fosse iniciado pela deusa Ninkarrak nos segredos das “doenças que estavam destinadas à humanidade, as doenças que recaíam sobre os corpos dos mortais”, e aprenderia a curar tais males. Seria relevante aqui recordar as afirmações bíblicas por parte de Javé aos israelitas no sopé do monte Sinai. Vagando sem água por três dias, atingiram um ponto onde as águas não eram potáveis. Deus apontou para Moisés uma determinada árvore e mandou que a jogasse nas águas, que se tornaram potáveis. E Javé disse aos israelitas: “Se obedecerdes às minhas ordens, não imporei sobre vocês as doenças do Egito. Eu, Javé, serei vosso curador” (Êxodo 15:26).

A promessa de Javé de agir como curador do povo escolhido é repetida em Êxodo 23:25, em que é feita uma referência específica a uma mulher que não podia ter filhos. (Essa promessa em particular foi mantida em relação a Sara e a outras heroínas das narrativas bíblicas). Como estamos lidando com uma entidade divina, é seguro presumir que estamos lidando aqui também com cura genética. O incidente com os nefilim, que às vésperas do Dilúvio descobriram que as “filhas de O Adão” eram compatíveis o suficiente para que tivessem filhos juntos, também envolvia genética. Teria sido tal conhecimento de genética, para propósitos de cura, revelado a Adapa ou a outros iniciados ou semideuses? Se assim foi – como? Como poderia o complexo código genético ser ensinado aos habitantes da Terra naquela época “primitiva”? Para obter a resposta, acreditamos, temos de procurar entre letras e números.


Matrix (o SISTEMA de CONTROLE):  “A Matrix é um sistema de controle, NEO. Esse sistema é o nosso inimigo. Mas quando você está dentro dele, olha em volta, e o que você vê? Empresários, professores, advogados, políticos, carpinteiros, sacerdotes, homens e mulheres… As mesmas mentes das pessoas que estamos tentando despertar.

Mas até que nós consigamos despertá-los, essas pessoas ainda serão parte desse sistema de controle e isso as transformam em nossos inimigos. Você precisa entender, a maioria dessas pessoas não está preparada para ser desconectada da Matrix de Controle. E muitos deles estão tão habituados, tão profunda e desesperadamente dependentes do sistema, que eles vão lutar contra você  para proteger o próprio sistema de controle que aprisiona suas mentes …” 


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