Líder do IRÃ acusa os EUA pela criação do Estado islâmico (ISIS)

Thoth3126
junho 14, 2017
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África-Egito-Oriente Médio, Deep State, Illuminati, Khazares, Nazismo, NWO, Psy Ops, Sociedades Secretas

O líder espiritual do IRÃ, Ali Khamenei culpa os EUA pela instabilidade regional e a criação do Estado islâmico. Ele criticou na segunda-feira os Estados Unidos pela instabilidade no Oriente Médio e disse que a luta de Washington contra o grupo militante terrorista do Estado islâmico era “uma mentira”.

“A América é um país terrorista e apoia o terrorismo … portanto, não podemos normalizar os laços com esse país”, declarou Khamenei.

Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

O líder espiritual do IRÃ, Ali Khamenei culpa os EUA pela criação do Estado islâmico (uma obra em conjunto da CIA, Mossad e MI6)

Por Parisa Hafezi -13 de junho de 2017 – Fonte: https://www.reuters.com/

Teerã – O líder supremo do Irã, Ayatollah Ali Khamenei, criticou na segunda-feira os Estados Unidos pela instabilidade no Oriente Médio e disse que a luta de Washington contra o grupo militante terrorista do Estado islâmico era “uma mentira”.

“Vocês (os Estados Unidos) e seus agentes são a fonte de instabilidade no Oriente Médio … quem criou o Estado Islâmico? A América … A reivindicação da América de lutar contra o Estado islâmico é uma mentira”, disse Khamenei em uma reunião com altos funcionários e autoridades iranianas de acordo com seu site oficial.

O Irã e os Estados Unidos cortaram laços diplomáticos e começou a inimizade em Washington, logo após a revolução islâmica do Ayatollah Ruhollah Khomeini de 1979 no Irã, e que tem sido um ponto de encontro para defensores da linha dura de Khamenei no Irã.

Khamenei fez várias declarações denunciando os Estados Unidos desde o início do mês sagrado muçulmano do Ramadã, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, falou contra o Irã em termos difíceis desde que assumiu o cargo, indicando que ele reverterá as tentativas de reaproximação da administração anterior de Obama com Teerã .

O líder iraniano acusou os Estados Unidos e sua aliada regional Arábia Saudita de financiar militantes sunitas de linha dura, incluindo o Estado islâmico, que realizou seu primeiro ataque terrorista no Irã na quarta-feira em Teerã, matando 17 pessoas. A Arábia Saudita negou o seu envolvimento nos atentados suicidas e ataques armado no parlamento iraniano e no mausoléu do fundador da República Islâmica, o aiatolá Ruhollah Khomeini.

O presidente iraniano, Hassan Rouhani, que favorece a abertura do país ao mundo, condenou os ataques, sem apontar um dedo para nenhum país. O presidente pragmatista defendeu um acordo nuclear com os Estados Unidos e outros cinco países em 2015 que levaram ao cancelamento da maioria das sanções contra o Irã, em troca de restrições no seu programa nuclear.

Mas o acordo não levou à normalização dos laços diplomáticos entre os dois países que Rouhani esperava. Trump freqüentemente chamou o acordo de “um dos piores já assinadas” e disse que Washington o analisaria. Khamenei disse que o Irã não tinha intenção de normalizar os laços com os Estados Unidos.

“O governo americano está contra a existência de um Irã independente … Eles têm problemas com a existência da República Islâmica do Irã … A maioria dos nossos problemas com eles não pode ser resolvida”, disse a agência de notícias semi-oficial Fars.

Os leais seguidores de linha dura de Khamenei, que são chamados de islâmicos e guardas revolucionários, temem que a normalização dos laços com os Estados Unidos possa enfraquecer sua posição interna. “A América é um país terrorista e apoia o terrorismo … portanto, não podemos normalizar os laços com esse país”, afirmou.