O Retorno de Inanna: 10 – O Ekur

“Eu, Inanna, retorno para contar como faz cerca de 500 mil anos, a minha família de Nibiru tomou posse da Terra e alterou o genoma humano com o fim de produzir uma raça de trabalhadores criada para extrair ouro destinado à esgotada atmosfera de Nibiru, nosso planeta e lar original.

Como somos tecnologicamente muito superiores, esta raça de trabalhadores — a espécie humana — nos adorava como a deuses. Aproveitamo-nos deles (de voces) para liberar guerras em meio de nossas disputas familiares intermináveis até que, de um modo estúpido, desatamos sobre a Terra a terrível arma Gandiva (artefatos nucleares), que enviou uma onda de radiação destrutiva por toda a galáxia”

Capítulo I do livro “O Retorno de Inanna. Os deuses ancestrais e a evolução do planeta Terra“, de V.S. Ferguson

 “Isto chamou a atenção dos membros da Federação Intergaláctica. E então, por causa de nossas próprias ações irresponsáveis em seu planeta, vimo-nos restringidos pela BARREIRA DE FREQUÊNCIA, imposta pela FEDERAÇÃO, uma prisão de freqüência que congelou a nossa evolução.

Retornem comigo à antiga Suméria, a Babilônia, ao vale do rio Indus e ao Egito. Dentro de meus Templos do Amor, dou a conhecer segredos antigos da união sexual cósmica nibiruana e de meus matrimônios sagrados. Através de meus olhos contemplem a Torre de Babel, o Grande Dilúvio, os Túneis das Serpentes e os cristais em espiral na pirâmide de Gizé.

Viajem comigo pelo tempo até a Atlântida, a Cachemira e o Pacífico Noroeste dos Estados Unidos à medida que encarno em meu Eu multidimensional para pôr a funcionar os códigos genéticos que estão latentes dentro de sua espécie e para libertar a Terra do controle por freqüências que exerce meu primo, o tirano deus Marduk (Baal, LÚCIFER)“.


X.- O EKUR (A Pirâmide)

A grande pirâmide em Gizé, o Ekur, é um receptor natural de energias. Inclusive sem as melhoras da tecnologia nibiruanas qualquer pirâmide recolhe e amplifica as freqüências circundantes. De modo que a ira e o ódio que geraram nossas guerras se amplificaram com a presença do Ekur. Como conseqüência do ódio que sentíamos uns pelos outros, a atmosfera da Terra se tornou mais pesada e se obscureceu. Esta nova densidade, e a baixa freqüência, estavam penetrando dentro de cada coisa vivente sobre a Terra e a estava alterando. Em meio de sua sabedoria, Ninhursag se deu conta do que estava acontecendo, mas o resto de nós não percebeu nada.

Os seus atuais cientistas contemporâneos entendem o campo magnético que rodeia a todos os corpos astrais, que se conhece como a magnetosfera. À medida que a magnetosfera rodeia todo o planeta, é atraída para as regiões polares na Terra onde se concentra. Eles também estão conscientes de que a magnetosfera protege a Terra dos ventos solares carregados de energia, que são compostos de partículas de plasma de elevada energia que viajam a velocidade de cerca de 200 milhas por segundo. Estes ventos solares literalmente bombardeariam o planeta se não fosse pelo campo magnético circundante que desvia os ventos carregados de plasma.

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O plasma é a fonte de energia mais abundante em sua galáxia e, por conseguinte, uma fonte de energia inesgotável. As pirâmides continham uma tecnologia atualmente desconhecida para vocês que permitia ter acesso ao plasma contido dentro dos ventos solares. Daí se retirava muita energia. As pirâmides foram colocadas estrategicamente ao redor do planeta e eram usadas como receptores de plasma. O Ekur era o maior receptor de energia na Terra. Todas as nossas espaçonaves estão dotadas de receptores similares de menor escala. É obvio, todos os planetas que os nibiruanos colonizaram têm pirâmides para retirar energia do plasma do vento solar.

O Ekur foi desenhado para conectar o plasma dos ventos solares com o campo magnético que há no centro da Terra. Este plasma de alta energia se canalizava como um funil pelo eixo vertical da pirâmide, enquanto que o magnetismo do centro da Terra era dirigido para cima pelo mesmo eixo. Ambos eram concentrados em uma trajetória coerente e intensa, similar ao que seus cientistas conseguiram fazer com a luz na tecnologia laser.

Milhares das que nós chamamos “pedras cantantes” recebem e conduzem esta energia. Há fragmentos enormes de âmbar, rubi e safira; cristais altos de citrina, esmeralda e água-marinha estão em uma ordem harmônica com a ametista, o diamante e o quartzo. Muitas das pedras seriam desconhecidas para vocês, como por exemplo o uzup, que se recolhe no sistema solar nibiruanos.

As “pedras cantantes” colocam-se de uma maneira consecutiva em uma espiral em todo o centro do Ekur. No centro da espiral há um cristal azul monolítico. O ápice do cristal se alinha perfeitamente com a ponta da marquise da pirâmide para que haja uma amplificação de energia magnífica. As “pedras cantantes” são um espetáculo digno de presenciar.

Quando o plasma entra pela parte superior do Ekur e o magnetismo entra da terra, encontram-se no cristal azul que está no centro. As duas energias se unem, redemoinham em meio de um vórtice de poder extremamente capitalista em forma de um Tórus, uma forma geométrica que se parece com uma rosca de pão. Quando o Tórus se forma, as duas energias se convertem em uma bela união de forças em forma de espiral. O fluxo magnético do Tórus em conseqüência fica em movimento com um anel que volteia sobre si mesmo para dentro e outro para fora. Nesta forma criamos o movimento perpétuo.

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Um Tórus

A beleza desta tecnologia não é algo incomum para nós. As formas que nós os nibiruanos usamos devem estar em harmonia com seu propósito; por isso, a função nunca é maior que a forma. Algo deve refletir-se e ser igual à outra ou se diminui o poder. Nossas espaçonaves de todos os tamanhos e nossas cidades são da beleza e elegância mais perfeitas.

Estou consciente de que há um debate quanto a se a cobertura exterior do Ekur era de branco alabastro ou turquesa. Era de ambos. Em um lapso de 300.000 anos experimentamos com diferentes coberturas para ver qual gerava mais poder, mas a marquise sempre foi de ouro, pois este é um magnífico condutor.

Depois de assinados os acordos de paz, autorizou-se a Ninurta para que desmontasse todos os sistemas bélicos do Ekur, deixando somente suficiente poder para controlar os climas e uns quantos instrumentos de comunicação. Eu o segui para a grande Pirâmide. Quando Ninurta desmontou as pedras cantantes, eu lhe pedi umas quantas esmeraldas. Ele se negou, indicando de uma forma brusca que todas as pedras deviam ser transferidas ao novo centro de poder em Heliópolis (atual BAALBEK, no Líbano), o domínio de Enlil.

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Vista aérea do complexo de ruínas de templos romanos construídos sobre uma base gigantesca, de uma civilização desconhecida, com os maiores blocos de pedra lavrada já descobertos no planeta (Trilithons)

Sobre BAALBEK saiba mais em:

  1. Baalbek, um enigma construído pelos Anunnaki de Nibiru
  2. Baalbek: plataforma de pouso para espaçonaves dos deuses Anunnaki
  3. Os Reinos Perdidos (10): Tiahuanaco, a Baalbek do Novo Mundo

Ninurta, que sempre era rígido e inflexível, perseguia meu Pai Nannar por todas as partes. Ambos eram filhos de Enlil, mas meu pai é tão encantador e bom moço, tão logicamente dotado que era evidente que entre os dois, Enlil preferia a meu pai. Ninurta somente podia esperar cumprir com seus deveres direito para ganhar a aprovação de Enlil. Por isso Ninurta era muito minucioso, muito aborrecido. O dever e a integridade são qualidades maravilhosas, mas Ninurta não tinha senso de humor.

Enlil é restrito em sua fidelidade à autoridade nibiruense e, uma vez que tivesse promulgado uma lei na Terra, seguia-a ao pé da letra. Seu irmão Enki é mais flexível, mais criativo. Geralmente Enlil tomava partido por Nibiru, enquanto que Enki sentia um amor profundo pela Terra e os Lulus e freqüentemente lutava pelo melhoramento e o progresso da humanidade.

Como parte do acordo de paz, Enki fez certas exigências em favor dos Lulus que tinha sido muito prejudicados por nossa guerra. destruíram-se muitas cidades e os Lulus morreram em grandes quantidades. Enki exigiu que se restaurassem as cidades que tinham ficado em ruínas e que se construíssem novas. Queria dar aos Lulus a possibilidade de serem mais que trabalhadores escravos, portanto se decretaram leis que lhes davam a oportunidade de escolher trabalho apoiado em seus talentos. Foi proporcionado aos Lulus uma extensa variedade de ocupações mais produtivas em suas estruturas sociais.

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Acima um dos blocos de pedra maciços, chamado de trilithon, com tamanho de cerca de 25 metros de comprimento por 5 metros de altura e largura, totalizando um volume de 625 metros cúbicos de rocha maciça. Para comparação, no círculo vermelho estão assinaladas duas pessoas.

Como conseqüência da devastação da Terra pela guerra entre os “deuses”, limitou-se o poder dos filhos de Enki. Marduk se enfureceu quando se inteirou de que a seu meio-irmão Ningishzidda tinha sido outorgado o controle sobre a região da Planície de Gizé e o controle sobre o Egito. Ningishzidda era considerado neutro na divisão familiar porque é filho de Enki, mas sua mãe, Ereshkigal, é a neta de Enlil. Marduk cobiçava todo o Egito; afinal ele queria o controle do mundo inteiro.

A Ninurta deu o controle da nova capital da Suméria, Kish, o que lhe deu ainda mais poder e enfureceu mais ainda Marduk. Ele queria o território de Kish e o domínio da Suméria, assim como sua cidade favorita, Babilônia. Todos amávamos Babilônia; era tão formosa naqueles dias e seus famosos jardins eram um marco para muitos de nossos festivais mais famosos.

O povo da Babilônia me chamava de Ishtar, e em minha honra construíram um formoso portão de pedra coberto de ouro e lápis lázuli. Se viajarem para lá hoje, nas ruínas da cidade velha poderão ver vestígios dos templos que construímos para nós. De Marduk tinham arrebatado a maioria dos domínios que ele tanto desejava controlar. Refletindo sobre suas perdas, decidiu tomar uma atitude em segredo e inventou um plano para utilizar os Lulus contra os outros deuses de Nibiru.

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Representação de Ereshkigal

Seguindo um programa de austeridade, disciplinas de concentração intensas, Marduk ativou sua vontade de serpente. Por meio de cristais e raios de freqüência colocou formas pensamento nas mentes receptivas dos Lulus. Sua magia negra teve muito êxito. Pela primeira vez os Lulus pensaram que poderiam ser iguais a nós! Despertaram na noite com uma visão: uma torre enorme que chegava até o céu e o conhecimento de como construí-la.

Parecia como se os Lulus chegassem de todas as partes da Terra enquanto se reuniam nas planícies nos subúrbios de Babilônia. Começaram a construir uma torre que chegasse até o céu onde poderiam exigir igualdade por parte dos deuses. Algo muito perigoso! Marduk deve ter pensado que mais tarde poderia tirar essa tolice de seus cérebros. O deus Marduk (Bel, Baal, Lúcifer) dá, e o deus Marduk tira!

Nessa época, os Lulus somente falavam em uma linguagem muito simples. Os conceitos complexos não se encontravam em seu idioma porque seu vocabulário estava restringido às palavras que necessitavam para executar trabalhos manuais ou obedecer ordens. Mas ainda possuíam restos de suas habilidades telepáticas originais da época em que ainda estavam em harmonia com os animais da Terra. Essas habilidades telepáticas estavam funcionando a pleno vapor quando de uma forma misteriosa começaram a reunir-se para construir sua torre até o céu.

Quando Enlil se deu conta do que os Lulus estavam fazendo, apressou-se ao lugar, caminhou entre eles e os admoestou para que suspendessem o projeto. Disse-lhes que este ato era algo contra a vontade de seus criadores (deus) e que deveriam deter-se ou do contrário seriam castigados. Para surpresa de Enlil fizeram caso omisso de suas palavras. Era como se nunca o tivessem visto. Enlil se deprimiu. Somente um deus de Nibiru poderia produzir esta magia e o único que ele se imaginava que poderia fazê-lo era o desprezado filho de Enki, Marduk. Enlil sabia que teria que tomar medidas drásticas e gerar um campo energético mais forte que o de Marduk.

Enlil destruiu a torre de Babel com uma arma de raios de partículas. Os Lulus ficaram estupefatos. A maioria morreu e os que tiveram a má sorte de viver experimentaram as agonias que produz a radiação no corpo humano atingido. Além disso sua memória agora havia sido removida. Os Lulus caminharam cambaleando sem rumo, sem saber para onde ir ou de onde tinham vindo. Era algo deprimente. Cada Lulu começou a sentir uma parede invisível de separação que crescia a seu redor por toda a Terra.

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A Torre de Babel aparece na Bíblia, no livro do Gênesis, foi uma torre construída pelos descendentes de Noé, após o dilúvio. Os versículos de 1 a 9 do capítulo 11 da Bíblia contam a história um grupo de pessoas, que antes do aparecimento das diversas línguas, foram morar no oriente, na planície de Sinear, uma terminologia usada na Bíblia Hebraica para se referir provavelmente à região da mesopotâmia (Suméria). A passagem afirma que o método de construção (embora muito anterior à existência da Babilônia), se aproxima mais do método dos babilônicos – que usavam tijolos e betume – do que da técnica palestina (que também só surgiria séculos mais tarde) de construir com pedra e cal. A estrutura é normalmente associada a um zigurate, antigos templos babilônicos, muito embora o texto não faça qualquer associação religiosa à torre.

As cidades e os povos ficaram invadidos pelas freqüências de separação de Enlil. E a partir desse momento todos os humanos foram animezar, no auge do império romano)ados a pôr em destaque a sua heterogeneidade e a desenvolvê-la. Para cada região se criaram novos idiomas; umas raças começaram a denegrir às outras e às pessoas e lhes incutimos o medo mutuamente. Os Lulus aprenderam a odiar e a brigar entre eles mesmos.

Além disso, para cada deus deram nomes diferentes, houve disputas quanto a qual dos deuses era o verdadeiro, embora freqüentemente se tratasse do mesmo deus, mas com um nome diferente. Me chamavam Ishtar, Vênus, Hathor, Afrodite, Lakshmi, Rhiannon e muitos outros nomes. Fomentou-se a dissensão e a discórdia entre os Lulus (algo que é feito até os dias de hoje: Divide et impera, foi a máxima de Júlio Cezar, imperador romano). Nunca mais se permitiu a seus antepassados unir-se contra nós e nunca mais a espécie humana se recordaria de que todos vinham da mesma fonte: uma criatura selvagem da Terra e minha tia/avó Nin.

Minha última experiência com o Ekur tem a ver comigo e com Marduk. Talvez recordem que quando assassinaram a meu marido Dumuzi, foi Marduk quem esteve por detrás de tudo. É certo que antes e depois da guerra entre os deuses meu maior desejo era governar o Egito, mas Dumuzi era muito fraco para apropriar-se dele por si só. O Egito era tão rico e, com minha ajuda e resolução, a região poderia ter sido domínio de Dumuzi e eu teria sido sua rainha. Marduk estava decidido a frustrar minhas ambições. Nunca gostei de estar ao lado de Marduk. Sua necessidade de controlar tudo e a todos era tão insuportável. Até seu aspecto me repugnava. Sua beleza cruel e majestosa tinha como único fim gerar temor.

Houve uma investigação depois da morte de Dumuzi. Marduk alegou que, embora ele tinha dado a ordem de deter sua fuga, a morte de Dumuzi tinha sido um desafortunado acidente, a conseqüência de um ataque de tropas muito agressivas. Durante a guerra eu obtive fama por minha coragem e domínio das armas. Quando escutei a desculpa tão patética de Marduk pelo assassinato de meu marido, perdi a razão. Anunciei minha determinação de acabar com Marduk. Como eu tinha a reputação de uma combatente aguerrida, e que inspirava temor, Marduk fugiu para o Ekur.

Voei para as pirâmides. Vestida com uma armadura de ouro e brandindo minhas armas, de uma forma arrogante ordenei a Marduk que saísse. Ele não me fez caso, algo que eu detesto e, é óbvio, perdi a calma, lhe lançando toda classe de maldições a Marduk levantei meu raio de plasma e comecei a disparar aos lados da grande pirâmide. As pedras do Ekur começaram a tremer. Foi um espetáculo terrível. Formosa e com meus seios livres, eu  desatei minha fúria sobre Marduk; é que eu sou muito apaixonada. Depois todos contamos piadas depreciativas sobre a operação da cauda de Marduk, e lhe gritei Grande Serpente e outros “nomes excelentes” que não vou repetir aqui.

Os outros deuses estavam ficando nervosos. Meu irmão Utu decidiu chamar Enlil e, conscientes de que Anu é a única pessoa que eu escuto, Enlil o chamou. Sobre os céus de Gizé apareceu um holograma de Anu. Ele me rogava, sua amada Inanna, que desistisse de minha ira. Anu sabia que Marduk tinha escondido armas no Ekur e não queria que sua Inanna fora machucada. Ele me ama. Anu me aconselhou que levasse Marduk a julgamento diante dos deuses. Eu aceitei porque depois de tudo não sabia como ia entrar na pirâmide e já me estavam acabando as imprecações e meu estoque de armamentos.

Nós nunca antes tínhamos tido um julgamento real. Com Enlil, o tinham banido por violar a sua futura esposa, mas nunca foi processado em uma corte de Nibiru. Ninguém sabia o que fazer e ninguém queria julgar a outro deus por algo que eles quereriam fazer mais tarde. Abriria-se um precedente de castigo que algum dia recairia sobre eles. Posto que Marduk tinha contratado alguém para que matasse Dumuzi, seria seu crime punível com a pena de morte? Ninguém queria pronunciar uma sentença de morte sobre um membro da família de Anu.

Disseram-me que fizesse eu mesma a punição e minha adrenalina ainda estava fluindo. Me ocorreu o castigo perfeito: selar Marduk dentro do Ekur (a grande Pirâmide de Gizé), ou seja, enterrá-lo vivo, sem comida e sem água. Como ninguém queria tomar a iniciativa, todos estiveram de acordo com meu plano, enterraria-se vivo Marduk no Ekur. Eu estava feliz.

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Eu sabia que sem água e comida, a energia da pirâmide manteria vivo Marduk por um tempo. Isto lhe assegurava uma morte lenta, prolongada e horrível. Estava muito feliz comigo mesma. Eu sou tão criativa e tinha vingado Dumuzi. Não é que tivesse estado muito apaixonada por ele, mas tinha chegado a desprezar Marduk e o queria fora de meu caminho para sempre. Pessoalmente estive lá para as cerimônias. Simplesmente se baixaram alavancas e blocos enormes de pedra caíram um em cima do outro, selando Marduk em sua tumba gigantesca.

Bom, mesmo Marduk tem mãe. Ela não estava muito feliz com o que tinha se passado e começou a suplicar a Enki. Ainda mais patética foi a irmã-esposa de Marduk, Sarpanit, que desfilava nua dia e noite frente ao Ekur. Fez todo um espetáculo chorando e golpeando as paredes com suas pequenas mãos que sangravam. Reuniu-se uma multidão de Lulus a observar e Enki fracamente cedeu.Pressionou-me para que me retratasse. Enki e eu somos muito bons amigos. Depois de tudo, ele me tinha dado os ME’s divinos. Então, relutantemente, aceitei que o soltassem.

Eu sabia que isso era um engano mas não podia discutir muito tempo com Enki. Então aceitei com a condição de que Marduk fizesse oferendas em todos meus templos para suplicar minha piedade. Removeu-se então a marquise da pirâmide por meio de raios de plasma poderosamente concentrados e Marduk. ficou em liberdade. Se Marduk e eu nos tínhamos desprezado antes, podem imaginar que este pequeno incidente não melhorou nossa relação. Talvez de vez em quando ele despertava na noite, e ouvia meus gritos horripilantes: “Que o enterrem vivo!” Ele já era meu inimigo e eu sabia que eventualmente procuraria a vingança. Mas enquanto isso o tinham mandado ao exílio como castigo pelo assassinato de Dumuzi.

As ambições de Marduk de governar o mundo não desapareceriam tão rapidamente. Algum dia retornariam. Escuros e cavilosos, o olhos vermelhos de Marduk impregnavam minha alma. Sentia-o esperando, conspirando em meio de sua fúria e ira silenciosas.

Continua…


“Existem três coisas que não podem ser escondidas por muito tempo: a  Lua, o Sol e a VERDADE”   – Sidhartha Gautama (o Buddha)


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