Pentágono Revela Verdadeiros Objetivos dos EUA na Ucrânia. OTAN Passando à ofensiva não trará Segurança e Paz

Na segunda-feira, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, informou que os EUA querem a todo custo enfraquecer o máximo possível a Rússia, impossibilitando o país de esboçar qualquer reação [à Agenda do Deep State de controle total]. De acordo com o jornal The New York Times, a declaração do Pentágono confirmou a transformação da crise ucraniana em confronto cada vez mais direto entre as duas superpotências.

Fonte: Sputnik Brasil

O presidente norte-americano, Joe Biden, confirmou que os EUA e a OTAN não planejam um confronto direto com a Rússia na Ucrânia devido ao alto risco de desencadear a Terceira Guerra Mundial com a maior potência nuclear do planeta. Além disso, a Casa Branca refutou a possibilidade de fechar o espaço aéreo ucraniano e prometeu não enviar militares americanos ao território ucraniano.

Apesar das declarações, os EUA também deixaram claro que suas intenções são de danificar o máximo possível o Exército russo, bem como prejudicar e enfraquecer a economia do país. É com base nesta doutrina que os norte-americanos seguem impondo sanções econômico-financeiras contra a Rússia, fornecendo armas e enviando bilhões de dólares em ajuda militar à Ucrânia, seu  instrumento de destruição.

Outro fator revelado após a declaração norte-americana é sua intenção de travar um combate contínuo ao longo dos anos pelo poder e influência contra Moscou e todos aqueles que ameaçarem sua “dominância, manipulação e soberania“.

Desta forma, os EUA estão pondo na mesa sua estratégia de tirar um “concorrente” do caminho, mesmo que isso custe a vida de milhares de pessoas, como é o caso da Ucrânia que, cujo governo de marionetes dos interesses do hospício ocidental, iludidos pelas promessas de Biden, segue sendo o escudo e o pretexto para um combate desnecessário para os ucranianos, mas fundamental para os americanos e europeus, seus vassalos, que tentam fortalecer sua moeda, seu setor de defesa, bem como o setor energético, enquanto causam o caos em outros países.

A mesma estratégia poderá ser usada contra a China, tanto que Washington segue provocando e influenciando na região asiática, criando discórdia entre os países, em mais uma tentativa de tirar um “concorrente” do mercado, que no caso é a China.

Washington faz de tudo para alcançar seus interesses sem dar a mínima importância para a tão falada “paz mundial”, bem como para seu próprio povo, que está pagando o preço pelas sanções impostas, com a alta inflação, aumento do desemprego e uma provável carência no fornecimento de suprimentos, que o mundo deverá sofrer nos próximos anos caso os conflitos continuem.

Contudo, enquanto a política americana for sustentada e apoiada pelos seus aliados iludidos e debilitados, que seguem cumprindo seus caprichos, enquanto seu próprio povo é afetado, haverá grandes chances de países serem devastados completamente, bem como do aumento da pobreza e da fome no mundo, uma desestabilização internacional desnecessária apenas para manter as aparências de hegemonia mundial do “imperium”.

Os EUA revelam mais uma vez o seu despreparo e decadência, chegando ao nível mais baixo que poderiam, pois um país que se acha dominante e superpotente precisa usar e iludir países menos afortunados, a tal ponto que sejam usados como escudos e armas apenas para que os norte-americanos escondam sua fraqueza real. O que está em jogo não é a Ucrânia, mas sim o ego e o orgulho do governo americano e daqueles que, por trás das cortinas, os manipulam.

Passando da defensiva à ofensiva OTAN não trará segurança e paz, aponta jornal chinês

As sanções dos psicopatas e marionetes ocidentais contra a Rússia vão além do nível dos governos nacionais, muitas medidas são promovidas por instituições de capital privado e empresas multinacionais e vão desde cartões de crédito internacionais a proibição de obras de compositor russo Pyotr Ilyich Tchaikovsky.

Em um artigo de opinião para o jornal estatal chinês Global Times, Arturo Laguado, professor argentino da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, afirma que tal não aconteceu nem mesmo no auge da Guerra Fria entre o bloco ocidental e a antiga URSS. De acordo com ele, esta é a primeira vez que as tentativas de isolar um país têm ido além e apenas dos ações de Estados-nação, deixando o papel dominante para o grande capital privado – capitais financeiros e grandes corporações [Big Techs] de tecnologia.

“De fato, a nova Guerra Fria econômica entre o Ocidente e a Rússia já começou. Gostaria de chamá-la de uma luta pela ‘hegemonia do dólar’. Neste sentido, é semelhante, mas mais intensa do que a guerra comercial que o [ex-presidente dos EUA Donald] Trump lançou contra a China cinco anos atrás”, aponta professor argentino.

Ele ressalta que as sanções do Ocidente contra a Rússia também são uma versão política internacional da “Cultura do Cancelamento” [CENSURA] prevalecente nos países ocidentais. A chamada cultura do cancelamento é apenas outra frase para “censura”. Na sociedade ocidental do pós-guerra, a palavra “censura” não é aceita, assim, o termo “cultura do cancelamento” está sendo criado.

A única diferença entre “cancelamento” e “censura” é que “cancelar” não é apenas promovido pelos governos, mas também pelo capital privado, meios de comunicação em massa [mídia de propaganda PRE$$TITUTE$] e a sociedade controlada mentalmente.

Um exemplo típico é que as informações divulgadas pela Rússia serão bloqueadas pelos meios de comunicação e plataformas de [des]informação, como o Twitter, Facebook, et caterva, e todos aqueles que não se opõem à Rússia vão encontrar a “cultura do cancelamento” na sociedade ocidental.

O discurso ocidental sobre a crise ucraniana é uma narrativa típica de “desistorização”(niilismo histórico). Ao tentar criar uma imagem da Rússia como um “invasor”, eles ignoram deliberadamente o complexo contexto histórico do conflito. Quando a Rússia é descrita como ruim, o “cancelamento” da Rússia será “racionalizado”.

“A OTAN diz que o seu objetivo é defender a segurança da Europa. Se isso fosse verdade, quando a União Soviética se desmoronou, naturalmente, a OTAN também deveria ter sido dissolvida. Mas o fato é exatamente o posto. Em vez disso, a OTAN está se expandindo [em direção à Rússia]. Ela mudou completamente de uma organização defensiva para um bloco ofensivo. Nenhuma aliança militar trará segurança e paz, e o que será desencadeado é apenas a guerra. Por conseguinte, não é uma boa notícia para o mundo que países como a Finlândia procurem aderir à OTAN”, observa Arturo Laguado.

No que toca a situação de Taiwan e a China ele escreve que o que o Ocidente está fazendo com a Rússia hoje pode ser visto como um ensaio para o que eles farão com a China no futuro.

“Não tenho dúvidas quanto à intenção dos EUA de ‘arrancar à dentada’ os interesses da China na questão de Taiwan“, disse.

“Levará o conflito entre a Rússia e a Ucrânia à eclosão da Terceira Guerra Mundial?”, questiona o autor do artigo. “Acho que o risco existe. Na minha opinião, o [senil marionete] presidente dos EUA, Joe Biden, não é um líder capaz de lidar com a situação extremamente sensível, delicada e complexa neste momento. Sua série de práticas mostrou ao mundo um declínio da liderança dos EUA e uma mudança no poder mundial, tal como foi na década de 1940, quando o Reino Unido estava em declínio e os EUA estavam em ascensão” [e o substituiu], conclui professor argentino.


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