O presidente dos EUA diz que o programa de imigração ‘Cartões Dourados’ pode começar em duas semanas, e que possíveis oligarcas russos podem se qualificar para obter direito de residência nos EUA “pagando o preço”. Você tem um green card, este é um ‘Cartão Dourado’. Vamos colocar um preço naquele cartão de cerca de US$ 5 milhões”, disse Trump a repórteres no Salão Oval.
Fonte: South China Morning Post
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nessa terça-feira que queria começar a vender cartões dourados por US$ 5 milhões para estrangeiros que quisessem se mudar para os EUA e criar empresas e empregos.
“Vamos vender um cartão dourado. Você tem um green card, este é um cartão dourado. Vamos colocar um preço naquele cartão de cerca de US$ 5 milhões”, disse Trump a repórteres no Salão Oval.
O presidente dos EUA disse que o cartão daria aos portadores “privilégios de green card”, em referência às autorizações atualmente emitidas para estrangeiros residentes permanentes dos EUA. Trump disse que o novo programa de imigração, que ele disse ser legal, pode começar em cerca de duas semanas.
Ele acrescentou que era possível que oligarcas russos se qualificassem para os cartões dourados, quando questionado por um jornalista se essas pessoas seriam elegíveis. “Sim, possivelmente. Ei. Conheço alguns oligarcas russos que são pessoas muito legais”, disse ele.

O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, indicou que a mudança poderia substituir o atual Programa de Investidores Imigrantes EB-5. Esse programa foi criado pelo Congresso em 1990 para “estimular a economia dos EUA por meio da criação de empregos e investimento de capital por investidores estrangeiros”, de acordo com o site do Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA.
“O programa EB-5… era cheio de bobagens, faz de conta e fraude, e era uma maneira de obter um green card de baixo preço. “Então o presidente disse, em vez de ter esse tipo de programa EB-5 ridículo, vamos acabar com o programa EB-5. Vamos substituí-lo pelo cartão ouro de Trump”, disse Lutnick a repórteres na terça-feira. Reuters, Agence France-Presse e Bloomberg