‘Conselheiro de Segurança’ da Suécia renuncia após vazamento de ‘Fotos Explícitas’ de Aplicativo de Namoro Gay

GAIOLA das LOUCAS europeia: Tobias Thyberg renunciou ao cargo de “Conselheiro de Segurança” horas depois que imagens foram enviadas ao gabinete do primeiro-ministro e aos meios de comunicação após a publicação de “fotos explícitas” tiradas de um aplicativo de namoro LGBTQ+.

Fonte: Rússia Today

Um ex-embaixador sueco na Ucrânia foi forçado a renunciar a um alto cargo de segurança apenas horas depois de assumir o cargo, após a publicação de fotos explícitas suas tiradas de um aplicativo de namoro LGBTQ+.

Tobias Thyberg renunciou ao cargo de conselheiro de segurança nacional da Suécia após a divulgação de imagens explícitas do aplicativo Grindr para seus superiores políticos e a imprensa. O escândalo repercutiu na elite política do novo membro da OTAN, levantando questionamentos sobre a confiabilidade das verificações de segurança e possível envolvimento estrangeiro.

Thyberg, que serviu como embaixador da Suécia na Ucrânia de 2019 a 2023, foi nomeado conselheiro de segurança nacional pouco antes do meio-dia de quinta-feira, de acordo com um cronograma publicado pelo jornal Dagens Nyheter.

Cerca de 30 minutos depois, um e-mail anônimo contendo fotos explícitas, supostamente de Thyberg, foi enviado ao gabinete do primeiro-ministro Ulf Kristersson. As imagens, supostamente retiradas de uma conta antiga do Grindr, foram posteriormente compartilhadas com veículos de comunicação, incluindo o Dagens Nyheter.

Tobias Thyberg

À meia-noite, Thyberg informou ao veículo que não assumiria o cargo, confirmando o vazamento. “Eu deveria ter informado sobre isso, mas não o fiz”, disse ele ao jornal, referindo-se às fotos.

O jornal observou que as imagens não eram públicas, mas sim compartilhadas em um canal privado, e que muitas tinham seis ou sete anos. Não está claro quem acessou e distribuiu as fotos, mas o Dagens Nyheter afirmou que o remetente utilizou um serviço de e-mail privado com forte proteção criptografada.

Kristersson ordenou uma investigação sobre o escândalo, mas se recusou a especular sobre os materiais potencialmente comprometedores. O Ministro da Justiça, Gunnar Strommer, confirmou que as imagens sensíveis não foram divulgadas durante a verificação de segurança, observando que Thyberg deveria tê-las divulgado voluntariamente. Peter Hultqvist, ex-Ministro da Defesa sueco, sugeriu que o escândalo poderia prejudicar a cooperação do país com seus parceiros internacionais.

O veículo informou, citando fontes, que há especulações dentro do governo sueco de que uma potência estrangeira possa estar por trás do surgimento das imagens. Outra fonte disse ao jornal que é  “incompreensível por que essa vulnerabilidade não foi descoberta na autorização de segurança. O cargo é classificado na mais alta classe de segurança”.

O cargo de conselheiro de segurança nacional na Suécia, criado apenas em 2022, não é tão proeminente quanto o de seu equivalente americano, mas ainda assim exerce influência significativa. O conselheiro se reporta diretamente ao primeiro-ministro e lida com informações confidenciais.

O cargo tem sido alvo de crescente escrutínio recentemente, após a renúncia de Henrik Landerholm em janeiro, indiciado após supostamente ter deixado documentos confidenciais em um quarto de hotel – acusação que ele nega.


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