Um funcionário americano a par das negociações afirmou nesta terça-feira à ABC News que houve um progresso significativo na discussão do plano de paz, dizendo que a delegação ucraniana concordou com o potencial plano de paz dos Estados Unidos, num momento em que o assunto ainda é alvo de intenso debate, especialmente entre os [psicopatas] europeus.
Fonte: Zero Hedge
“Os ucranianos concordaram com o acordo de paz”, disse o funcionário americano , sem especificar muitos detalhes. “Há alguns detalhes menores a serem resolvidos, mas eles concordaram com o acordo de paz.”
É claro que o proverbial diabo está nos detalhes, bem como nas “linhas vermelhas” de cada lado – e, portanto, essa afirmação deve ser encarada com cautela neste estágio ainda muito inicial .
A Casa (SARKEL) Branca de Trump [ISRAEL] estabeleceu um prazo até quinta-feira, ou Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, para que os lados em conflito cheguem a um acordo. Isso sugere que as negociações estão avançando com intensidade e senso de urgência.
“O secretário do Exército dos Estados Unidos, Dan Driscoll, realizou conversas secretas na segunda-feira com uma delegação russa em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, para dar seguimento às conversas deste fim de semana com a Ucrânia em Genebra, que tinham como objetivo fazer avançar o processo de paz na Ucrânia”, descreveu a ABC, citando um funcionário americano.
O preço do petróleo cai após a notícia otimista de que a Ucrânia teria concordado, ainda que provisoriamente e com ressalvas, com o acordo apoiado por Trump…
Como descrevemos na noite de segunda-feira, o governo Zelensky continua a demonstrar publicamente resistência a qualquer acordo que ceda território às forças russas. Além disso, e mais importante, o governo ucraniano afirmou que rejeitará tentativas externas de controlar suas futuras alianças, o que remete à exigência [da RÚSSIA] do plano dos EUA de que a Ucrânia jamais ingresse na OTAN.
NOVO: A Ucrânia confirma oficialmente que chegou a um acordo com os EUA; Zelensky visitará Washington em breve para selar o documento preliminar.
O jornal The Washington Post, na manhã dessa terça-feira, também trouxe um toque de realismo a essas manchetes que dominam o noticiário :
Analistas afirmam que é improvável que a Rússia aceite mudanças no novo plano de paz para pôr fim à guerra que os EUA e a Ucrânia estão negociando, mesmo com o secretário do Exército dos EUA, Daniel Driscoll, reunindo-se com uma delegação russa nos Emirados Árabes Unidos e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, com visita prevista aos Estados Unidos.
Do ponto de vista de Moscou, o termo mais inaceitável é aceitar que a Ucrânia receba garantias de segurança nos moldes do Artigo 5 da aliança ocidental da OTAN. Isso poderia ser a receita para uma grande guerra no futuro, caso garantias semelhantes às da OTAN sejam concedidas.
Mas Zelensky, em sua declaração mais recente sobre o assunto, prometeu que a Ucrânia “nunca será um obstáculo à paz”, mas também enfatizou a importância de seu país permanecer independente e soberano. O que isso significará ao final desse processo ainda é uma grande incógnita neste momento.
