A Sociedade Thule e Adolf Hitler, Capítulo 28 do livro “Sociedades Secretas”: Entre 1880 e 1890, muitas personalidades e, entre elas, algumas das cabeças mais eminentes da Inglaterra, encontraram-se para formar “A Ordem Hermética da Aurora Dourada” (The Hermetic Order of the Golden Dawn). A Golden Dawn era, de qualquer forma o ponto alto da franco-maçonaria esotérica inglesa dessa época e constituía seu núcleo mais íntimo e o mais secreto. Em 1917, as seguintes pessoas encontraram-se em Viena, Áustria: o barão Rudolf von Sebottendorf um ocultista, o discípulo de Gurdjieff, Karl Haushofer, o aviador de combate Lothar Waiz, o prelado Gernot da Sociedade dos Herdeiros dos Templários Societas Templi Marcioni e Maria Orsitsch (Orsic), uma médium croata de Zagreb.
Livro “As Sociedades Secretas e seu poder no século XX” de Jan Van Helsing, 1998 – EWERTVERLAG, capítulo 28 – Adolf Shicklgruber (Hitler) e a Sociedade Thule páginas 149 a 171.
Essas pessoas tinham estudado muito as doutrinas e os rituais da Sociedade Golden Dawn e estavam particularmente bem informadas sobre as seitas secretas asiáticas… Para dar melhor esclarecimento sobre o “terceiro Reich” sempre envolto em mistério e sobre o papel desempenhado por Adolf Hitler, devemos voltar um pouco mais longe no tempo.
Como alemães, estamos sem cessar associados ao terceiro Reich em toda a parte no mundo e particularmente após os últimos ataques contra os focos dos que pedem asilo político. Entretanto, poucas pessoas conhecem os verdadeiros motivos de então. Ouve-se por todos os lugares se falar da “doutrina de raça de elite ariana e das câmaras de gás para os judeus”, mas ninguém conhece a origem desses fatos.
Nos livros escolares, fala-se aos alunos do malvado Adolf Hitler, que sustentado por uma propaganda bem organizada e pela hipnose das massas, é segundo todas as aparências o único responsável por esses acontecimentos. Mas ninguém fala de quem ele obteve sua ideologia, nem quem o colocou nessa posição de poder e principalmente por quem ele era financiado. Os livros que poderiam desvendar essas coisas foram voluntariamente subtraídos pelos Aliados e foi até mesmo proibido lê-los. Isso contribuiu também para manter até nossos dias uma sombra de misticismo sobre o passado dos alemães. Por isso penso que é muito necessário esclarecer o que ficou oculto, mesmo se as teses dos SS possam parecer para muitos como inacreditáveis. Encontrareis aqui “verdadeiro material” para ser discutido.
Entre 1880 e 1890, muitas personalidades e, entre elas, algumas das cabeças mais eminentes da Inglaterra, encontraram-se para formar “A Ordem Hermética da Aurora Dourada” (The Hermetic Order of the Golden Dawn). Os membros da Golden Dawn eram recrutados, em primeiro lugar, na Grande loja da Franco-maçonaria inglesa (loja-mãe) e na Ordem dos Rosa-cruzes. A Golden Dawn era, de qualquer forma o ponto alto da franco-maçonaria esotérica inglesa dessa época e constituía seu núcleo mais íntimo e o mais secreto. Entre outros membros encontrava-se:
Florence Farr; W. B. Yeats, prêmio Nobel de literatura: Bram Stoker (autor de “O Conde Drácula”); Gustav Meyrink (autor dos livros “O Golem” e “O Rosto Verde”); Aleister Crowley (o mago mais conhecido nestes últimos 100 anos, que passou, mais tarde, para a magia negra, fundador da Igreja Thelema e franco-maçom do 33.º grau do Rito Escocês); Rudolf Steiner (escritor e filósofo, fundador da antroposofia – “que constitui uma cisão da teosofia”), franco-maçom do 33.º grau do Rito Escocês, dirigente da “Sociedade Teosófica” na Alemanha, grão-mestre da ordem dos Iluminados, Ordo Templi Orientis (OTO) e grão-mestre do ramo Mysteria Mystica Eterna. Ele saiu, entretanto, mais tarde da Golden Dawn por divergências de pontos de vista. Steiner recusou-se a aceitar na Golden Dawn a entrada do ocultista Trebisch-Lincoln; isso foi-lhe cobrado mais tarde.
Em 1917, as seguintes pessoas encontraram-se em Viena: o ocultista barão Rudolf Freiherr von Sebottendorf (pseudônimo de Adam Alfred Rudolf Glauer (09 de novembro de 1875 – 08 de maio de 1945), que também ocasionalmente usava mais um, o de Erwin Torre), o discípulo de Gurdjieff, Karl Haushofer, o aviador de combate Lothar Waiz, o prelado Gernot da Sociedade dos Herdeiros dos Templários Societas Templi Marcioni e Maria Orsitsch (Orsic), uma médium (de grande capacidade psíquica) croata de Zagreb. Essas pessoas tinham estudado muito as doutrinas e os rituais do Golden Dawn e estavam particularmente bem informadas das lojas secretas asiáticas.
Sebottendorf e Haushofer, em particular, eram viajantes experimentados da Índia e do Tibete, muito aprofundados nas doutrinas e mitos desses países. Haushofer manteve contatos durante a Primeira Guerra com uma das mais influentes sociedades secretas da Ásia, a dos “Barretes Amarelos”. Essa foi fundada em 1409 pelo reformador budista Tsongkhapa. Haushofer lá foi iniciado e jurou suicidar-se se sua “missão” malograsse. Em seguida a esses contatos, comunidades tibetanas (com tibetanos e nepaleses autênticos) formaram-se na Alemanha dos anos 20.
Durante as reuniões em Viena, os quatro jovens esperavam aprender alguma coisa sobre os textos de revelações secretas dos templários como também sobre a confraria secreta “Os Mestres da Pedra Negra”. O prelado Gernot pertencia à Sociedade dos Herdeiros dos Templários, que no meu conhecimento, é a única verdadeira sociedade templária. Tratava-se dos sucessores dos Templários desde 1307 que transmitiram seus segredos de pai para filho – até então.
O prelado Gernot falou-lhes sobre a vinda de uma nova era, da passagem da era (astronômica) de Peixes para a era de Aquário. Lá se falava sobre o fato de nosso ano solar, se correspondendo com as doze revoluções da lua, está dividido em doze meses, assim como a revolução do nosso sol ao redor do grande sol central (o sol negro do qual falam os povos antigos) está dividido em doze partes. É tudo isso, sem esquecer a precessão dos equinócios e solstícios, de um grau a cada setenta e dois anos, perfazendo 30º em 2.160 anos, uma casa zodiacal completa visitada pelo nosso sol, um movimento cônico dos polos da Terra sobre si mesma devido à inclinação de seu eixo, que determina as eras astronômicas.
Segundo esses dados, um “mês cósmico” (os 30º de cada precessão) dura 2.160 anos, um “ano cósmico” dura 25.920 anos. Pelo dito dos templários, nós estamos não somente nas portas de uma nova era (como é o caso a cada 2.160 anos), mas também no fim de um ano cósmico e nas portas do início de outro.
Tendo completado seus 25.920 anos (n.t. No dia 21 de dezembro de 2012, final do 13º Baktun do Calendário Maia e o último dia do Kali Yuga, um período de 432 mil anos do calendário hindu-védico), a Terra recebe os últimos fracos raios da era de Peixes antes de entrar na era de Aquário sob novas e fortes radiações (n.t. essencialmente vindo do sol central da galáxia, o Cinturão de Fótons).
Ela finalmente deixa, finaliza, segundo a definição indo-ariana, a época do Kali-Yuga, a era/idade (do ferro), do “pecado”. Todas as mudanças de eras conduzirão a turbulências cósmicas, com reflexo na vida humana na Terra, com revoluções políticas, religiosas, sociais e mesmo de transformações geológicas de grande amplitude. Essa fase de transformação da antiga para a nova idade é designada na doutrina da Mesopotâmia de “Os três passos duplos de MARDUK”. É um lapso de 168 anos no meio do qual é esperado na Terra a chegada do raio Ilu, do raio divino.
Após sábios cálculos, os templários designaram o dia 4 de fevereiro de 1962 como data do aparecimento desse raio (n.t. Erraram por um dia, pois foi em 05 de fevereiro de 1962 que nasceu em corpo humano aquele que desempenhará o papel de Anticristo). Foi assim que foi conhecida a data correspondente à metade deste período de transformação de 168 anos e que os acontecimentos particularmente importantes foram previstos para os anos 1934 e 1990.
Podemos supor que o assunto principal da conversa entre as pessoas acima mencionadas se referia o subentendido em uma passagem do Novo Testamento de Mateus 21:43, onde Jesus se dirige aos judeus: “o reino de Deus vos será retirado e dado a outro povo que produzirá frutos”.
O texto original completo a esse respeito que se encontra nos arquivos da Societas Templi Marcioni fala disso de uma maneira bem mais clara: De fato, Jesus disse concretamente de qual “outro povo” se trata, pois ele falava aos soldados germânicos que serviam numa legião romana na Palestina e lhes disse que esse será o seu povo. Foi isso que Sebottendorf e seus amigos quiseram definitivamente saber: o povo germânico, portanto, alemão, teria a missão de criar um reino de luz sobre a Terra. Anunciaram que o raio penetraria a Terra no monte Untersberg, perto de Salzburgo.
No final de setembro de 1917, Sebottendorf encontrou-se com os membros da sociedade DHSvS (Die Herren schwarzen vom Stein – Os Mestres da Pedra Negra) no monte Untersberg para receber o poder da pedra violeta-negra nome no qual a sociedade secreta se inspirou.
“Os Mestres da Pedra Negra”, uma facção dissidente procedente em 1221 da sociedade dos templários marcionistas e dirigidos por Hubertus Koch, tinham por meta combater o mal neste mundo e de participar da construção do reino de luz de Cristo. Essa força sombria que era preciso combater havia se manifestado no pretendido “Antigo Testamento” da Bíblia como sendo “Deus”, através de Moisés e de outros (apenas) médiuns poderosos. Yahvé se dirige assim a Abrahão com as palavras hebraicas Ani ha El Shaddai traduzido por Eu sou El Schaddai – “o grande anjo caído” (Schaddai El) – o Satã (ver a tradução original da Bíblia, Gênesis 17:1).
Sebottendorf havia encontrado resposta para sua pergunta: El Schaddai, o Deus do Antigo Testamento, foi o corruptor, o adversário de Deus. Seus adeptos participavam portanto da destruição da terra, da natureza, dos seres humanos. Eram os hebreus – o povo judeu. Jesus o explica sem rodeios no Evangelho de João 8:30-45, quando ele disse aos judeus:
Responderam-lhe (os judeus): “Nosso pai é Abraão”. Disse-lhes Jesus: Se sois filho de Abraão, praticai as obras de Abraão. Vós, porém, procurais matar-me, a mim, que vos disse a verdade que ouvi de Deus. Isso, Abraão não fez! Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhe então: “Não nascemos da prostituição; temos só um pai: Deus”.
Disse-lhes Jesus: “Se Deus fosse vosso pai, vós me amaríeis, porque saí de Deus e venho dele; não venho por mim mesmo, mas foi ele que me enviou. Por que não reconheceis minha linguagem? É porque não podeis ouvir minha palavra. Tendes por pai o Diabo, e quereis realizar os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não permaneceu na verdade, porque nele não há verdade: quando ele mente, fala do seu próprio imo, porque é mentiroso e pai da mentira (Satã e suas hostes). Mas, porque lhes digo a verdade, não credes em mim”.
Muitos perguntam sempre ingenuamente: Por que Hitler atacou precisamente os judeus? Espero que as linhas escritas acima esclareceram o leitor (não estamos aqui concordando com a perseguição ao judeus feitas pelos nazistas alemães). Segundo a Sociedade Thule, de onde se originaram, mais tarde, o DAP, o NSDAP, a S.S., etc., o povo judeu com a missão recebida pelo Deus Yahveh [o Anunnaki Enlil de Nibiru] do Antigo Testamento para “criar o inferno na terra” era a causa das guerras e das discórdias no planeta.
As pessoas da Sociedade Thule sabiam pertinentemente o que era o sistema bancário judeu, quer dizer, criado por Rothschild e companheiros, assim como sobre os controversos Protocolos dos Sábios de Sião. Eles sentiam-se como se enviados fossem, de acordo com a revelação de Sajaha, para combater esse povo e particularmente o sistema judeu e seus grandes bancos a fim de criar o reino de luz na terra. (N.A.: como podeis verificá-lo, esses homens eram tão incapazes de combater as causas como seu mestre Cristo lhes havia ensinado, e de transformar o mundo por amor a si mesmo, à criação e de seu próximo – e o próximo pode pertencer a outra raça ou religião, não importando quais sejam. Eles rejeitaram sua própria responsabilidade e a descarregaram sobre um culpado, Satã. Seu ódio tornou-os tão cegos que eles nem perceberam que estavam utilizando as mesmas armas que o pretendido Deus satânico Yahve a que eles queriam combater. Eles deveriam, portanto, saber que a paz não se obtém fazendo a guerra.)
Ao redor do barão Rudolf von Sebottendorf formou-se um círculo que passou da “ordem germânica” para a “Sociedade Thule” em 1918 em Bad Aihling. Além das práticas da Golden Dawn tais como o tantrismo, ioga e as meditações orientais, eles se entregavam à magia, à astrologia, ao ocultismo, decifravam o saber dos templários e procuravam estabelecer uma ligação entre esses domínios e a política.
Os membros da Sociedade Thule acreditavam – segundo a revelação de Isaías – na vinda de um novo Messias, “o terceiro Sargon”, que deveria trazer a glória e uma nova cultura ariana para a Alemanha. Os membros mais importantes da sociedade Thule, foram nomeados por Dietrich Bronder em seu livro “Bevor Hitler kam” (Antes da vinda de Hitler) e por E. R. Carmin em “Gurú Hitler” (idem) são os seguintes:
1. Barão Rudolf von Sebottendorf, grão-mestre da ordem;
2. Guido von List, mestre de ordem;
3. Jörg Lanz von Liebenfels, mestre de ordem;
4. Adolf Hitler, Führer, chanceler do Reich e chefe supremo da SS;
5. Rudolf Hess, adjunto do Führer;
6. Hermann Göring, marechal do Reich e chefe supremo da SS;
7. Heinrich Himmler, chefe da SS do Reich e ministro do Reich;
8. Alfred Rosemberg, ministro do Reich e dirigente dos nacionais-socialistas;
9. Dr. Hans Frank, dirigente dos nacionais-socialistas e governador geral da Polônia;
10. Julius Streicher, chefe supremo das SS e dirigente da região Francónia;
11. Dr. Karl Haushofer, general de brigada na reserva;
12. Dr. Goufried Feder, secretário de Estado aposentado;
13. Dietrich Eckart, chefe-redator do “Völkischer Beobachter”;
14. Berhard Stempfle, o confessor de Hitler e amigo íntimo;
15. Theo Morell, médico pessoal de Hitler;
16. Franz Gürtner, chefe da polícia de Munique;
17. Rudolf Steiner, fundador da doutrina antroposófica;
18. W. O. Schumann, um cientista, doutor e professor da Faculdade de Ciências de Munique;
19. Trebisch-Lincoln, ocultista e viajante do Himalaia;
20. Condessa Westrap; e demais outros indivíduos menos notórios.
A Sociedade Thule dividiu-se, mais tarde, em dois ramos, o ramo esotérico (Do grego esoteros, que significa interior), do qual Rudolf Steiner fazia parte, e o ramo exotérico (Do grego exoteros, que significa exterior.), do qual Hitler tomou, mais tarde, a direção. Alguns autores afirmam que os exoteristas tinham, entre outros, travado debates judiciários e condenado seres humanos à morte. Em todo o caso, Hitler perseguiu mais tarde a Rudolf Steiner e seus discípulos e condenou à morte aqueles que ele pode pegar.
Algumas das doutrinas capitais que marcaram fortemente a Sociedade Thule foram a religião germano-ariana Wihinai, elaborada pelo filósofo Guido von List, a glaciologia do mundo de Hans Horbiger e o cristianismo original dos adeptos de Marcion que se opôs ao Antigo Testamento. O círculo mais íntimo, em todo o caso, tinha-se ligado contra os judeus do mundo inteiro e contra a franco-maçonaria e suas lojas.
Alguns autores pretendem, entretanto, que a Sociedade Thule, havia tido, além do mais, outra ideologia. Não quero tirá-la do leitor, mesmo que não se trate forçosamente de uma realidade inabalável. Que o leitor julgue!
A História de “Thule” em poucas palavras:
“Última Thule”, tinha sido a capital do primeiro continente colonizado pelos arianos. Este chamava-se Hiperbórea e teria sido mais antigo que a Lemúria e a Atlântida (continentes submersos, habitados antigamente por grandes civilizações). Na Escandinávia, existe uma lenda a respeito de “Última Thule” esse país maravilhoso no grande norte onde jamais havia o pôr do sol, e onde viviam os ancestrais da raça ariana.
O continente “hiperbóreo” estaria situado no Mar do Norte e teria afundado por ocasião de uma época glacial. Supõe-se que seus habitantes vieram do sistema solar de Aldebaran, que é o astro principal da constelação de Touro; eles mediam perto de quatro metros de altura, tinham a pele branca e eram loiros de olhos azuis.
Não conheciam guerras e eram vegetarianos (Hitler também era, assim como não bebia e nem fumava). Pelos textos conhecidos a respeito de Thule, os hiperbóreos estavam bem mais adiantados em tecnologia e ter-se-iam servido dos Vril-ya (vimanas na cultura hindu), engenhos voadores que designamos hoje pelo nome de “OVNIs-UFOs”. Graças a existência de dois campos magnéticos inversamente rotatórios, esses discos voadores eram capazes de levitar, atingiam velocidades enormes e realizavam manobras de vôo, desempenho que observamos também nos OVNIs.
Teriam utilizado a força Vril como potencial energético, quer dizer, como combustível (Vril = éter, ou prana, chi, força cósmica, orgon… Mas esse nome é derivado também do vri-ll do acadiano que significa “semelhante a mais alta divindade” ou “igual a Deus”.). Eles subtraíram pois a energia (que não custava nada) do campo magnético terrestre (n.t. ou de níveis ainda muito mais “sutis”), como o faz o conversor a taquions do comandante Hans Coler ou o motor a “espaço quanta” desenvolvido por Oliver Crane.
Quando o continente hiperbóreo começou a afundar, os habitantes começaram a cavar túneis gigantescos na crosta terrestre com grandes máquinas e ter-se-iam estabelecido sob a região nos subterrâneos dos Himalaias. Esse reino subterrâneo tem o nome de Agartha ou Agarthi, e sua capital denomina-se Shamballah. Os persas denominaram esse reino subterrâneo “Ariana” ou “Arianne”, o país de origem dos arianos. Notamos aqui que Karl Haushofer afirmou que Thule era, de fato a Atlântida e ele dizia, contrariamente a todos os outros pesquisadores do Tibete e da Índia, que os sobreviventes da Thule-Atlântida se dividiram em dois grupos, um bom e um mau.
Os bons, que, devido ao seu oráculo, tomaram o nome de Agarthi, instalaram-se na região do Himalaia; os maus, que se denominavam, de acordo com Haushofer, os Shamballah e que queriam reduzir os seres humanos à escravidão, dirigiram-se para o Ocidente (em direção à Europa). Haushofer afirmava que um combate já existia há milhares de anos entre os de Agarthi e os de Shamballah, combate que teve continuidade com a Sociedade de Thule, com o terceiro Reich, representando os Agarthi, contra os de Shamballah, os franco-maçons e os sionistas. Esta batalha era provavelmente também a missão de Haushofer.
O soberano desse reino seria “Rigden Iyepo”, o rei do mundo, e seu representante na terra seria o Dalai-lama. Haushofer estava persuadido de que esse reino subterrâneo sob o Himalaia era o lugar de origem da raça ariana. Ele teria tido a prova disso, dizem, por ocasião de suas numerosas viagens ao Tibete e à Índia.
A insígnia marcante de Thule teria sido a suástica com os braços virados a esquerda. Segundo os dizeres dos lamas tibetanos e do Dalai-lama em pessoa, as pessoas de Agarthi existem ainda hoje. O reino subterrâneo, que está bem arraigado em quase todos os ensinamentos orientais, teria se expandido ao longo de milênios sob toda a superfície da terra com centros imensos sob o Saara, sob Yucatan no México, sob o planalto central do Mato Grosso e sob as montanhas do estado de Santa Catarina no Brasil, sob o monte Shasta em Sacramento na Califórnia, na Inglaterra, no Egito e na (antiga) Tchecoslováquia…
Hitler empenhou-se particularmente para encontrar as entradas do reino subterrâneo de Agartha e de poder entrar em contacto com os descendentes dos “homens-deuses” arianos de Hiperbórea – Aldebaran (estrela principal da constelação de Touro). Nas lendas e tradições desse reino subterrâneo, relata-se entre outras coisas, que haverá em nosso globo uma nova guerra mundial (a terceira) que terminará devido a tremores de terra e de outras catástrofes naturais, com a inversão dos pólos magnéticos do planeta, que causarão a morte de oitenta e cinco por cento da humanidade.
Após esta “última” guerra, as diferentes raças do interior da terra reunir-se-ão de novo com os sobreviventes da superfície do globo e introduzirão a “Idade de Ouro” milenar (era de Aquário). Hitler quis criar uma “Agartha” ou a “Ariana” com a raça dos mestres arianos sobre a terra, e esse lugar devia ser a Alemanha. Durante o “Terceiro Reich”, houve duas grandes expedições de membros das tropas S.S. ao Himalaia para encontrar as entradas do reino subterrâneo. Outras expedições secretas aconteceram para os Andes, nas montanhas do Mato Grosso e de Santa Catarina no Brasil, na Checoslováquia e na Inglaterra.
E também, alguns autores afirmam que alguns membros da Sociedade Thule acreditavam que independentemente do sistema de túneis e de cidades subterrâneas, a terra era oca, com duas grandes entradas, uma no pólo Norte e outra no pólo Sul. Referiam-se à lei de natureza universal: “Assim como é em cima (nos céus) também é embaixo (na Terra)”. Quer se trate de uma célula de sangue, de uma célula do corpo ou de um óvulo, de um cometa ou de um átomo, de um sol, uma galáxia, todos esses corpos e/ou objetos têm um núcleo e uma cavidade envolta por uma cobertura, a corona radiata, onde a própria vida acontece, pois, no interior, no âmago de tudo. As pessoas de Thule haviam concluído que a terra devia ser constituída segundo o mesmo princípio. Até os drusos do oriente médio também confirmavam este fato, pois são as cavidades rochosas que tem vida própria em seu interior, quer dizer, nos minerais e cristais.
Por conseqüência, a terra também deveria ser oca – o que corresponde, aliás, com as afirmações dos lamas tibetanos e do Dalai-lama – e ela deveria ter um núcleo, quer dizer, um sol central (Surya) que confere ao seu interior um clima regular e uma luz solar permanente.
A verdadeira vida humana evoluída do nosso planeta passar-se-ia no interior dele, a raça dos mestres viveria dentro, e os mutantes, em evolução primária na superfície. Esta seria a razão que explicaria por que não podemos descobrir vida sobre os outros planetas do nosso sistema solar, pois os habitantes de lá viveriam também no seu interior. As entradas principais seriam no pólo Norte e no pólo Sul, pólos atravessados pela luz do sol central, que cria as “auroras boreais”, as luzes polares (auroras boreais e austrais) dos pólos.
A massa sólida ocuparia maior volume no interior do nosso planeta do que a massa das águas oceânicas. Segundo o explorador dos pólos Olaf Jausen e outros exploradores, a água no interior seria água doce, o que explicaria por que o gelo do Ártico e do Antártico não é constituído de água salgada e sim de água doce. Essa tese sobre a constituição de nossa terra está apoiada pelos testemunhos de exploradores dos pólos, Cook, Peary, Amundsen, Nansen, Kane e também pelo almirante da marinha dos EUA Richard Evelyn Byrd. Eles todos tiveram as mesmas estranhas experiências ao perambularem pelos pólos que não concordavam com as teorias “científicas” estabelecidas pelos eruditos.
Todos eles verificaram que o vento se aquecia acima de 76º de latitude, ao se aproximarem do norte, que as aves voavam acima do gelo em direção do Norte e que os animais, tais como as raposas, se dirigiam para a mesma direção, que encontraram neve colorida e cinzenta que derretendo-se, soltava um pólen de flores multicolorido ou então cinza vulcânica. A questão é a seguinte: de onde vem o pólen das flores que encontramos no pólo Norte? De onde vem o pó vulcânico, pois nenhum vulcão está assinalado nas cartas geográficas oficiais disponíveis?
Além do mais, aconteceu de que alguns pesquisadores se encontraram às vezes sobre um mar de água doce, e todos relataram ter percebido dois sóis num dado momento da viagem. E também, eles encontraram mamutes com a carne ainda fresca e em cujo estômago continha algumas ervas frescas. (Se o leitor desejar saber mais a respeito da terra oca e se as diferentes experiências dos exploradores dos pólos lhe interessarem, ele encontrará alguns livros a esse respeito na literatura complementar, p. 482).
Nota do autor:
1) Que a terra seja oca, não é somente uma teoria para o público em nossos dias, pois alguns exploradores dos pólos afirmam ter lá estado visitando-a. O almirante Richard E. Byrd até tirou numerosas fotos. É inegável que todos os exploradores tiveram experiências muito estranhas, que ficaram inexplicáveis até agora, o que comprova que acontecem coisas bem curiosas por detrás disso.
E mesmo não passa de uma teoria afirmar que a terra possuiria um núcleo em fusão. Ao contrário, é um fato que existam sistemas de túneis e de cavernas subterrâneas construídos por seres humanos. Encontramo-las em quase todos os países da terra, testemunhando uma técnica altamente desenvolvida, de uma antiga cultura remontando a milhões de anos. Esses túneis são, em sua maioria, iluminados por uma fonte de luz (um clarão esverdeado que se clareia mais à medida que se penetra neles); eles possuem suas paredes talhadas e lisas e contém máquinas desconhecidas, tais como aquelas que foram retiradas do Boynton Canyon, em Sedona, no Arizona. (No fim do livro, encontram-se títulos de obras referindo-se a esse respeito.)
Para as pessoas integrantes da Sociedade Thule, esses mitos sobre “a terra oca” eram, manifestamente, muito abundantes para serem tomados a sério. Uma expedição, ao menos, aconteceu em 1938 à Antártica, um pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial (chamada de Neuschwabenland).
Para mostrar que a história dos hiperbóreos arianos não é sem fundamento, eis aqui dois exemplos: quando em 1532 os conquistadores espanhóis sob o comando de Pizarro chegaram à América do Sul, os indígenas chamaram-nos de vicarochas (mestres brancos). Em suas lendas, trata-se de uma raça de mestres gigantes de pele branca que, séculos antes, desciam do céu em “discos voadores”. Estes últimos haviam reinado muito tempo sobre uma parte de suas cidades para em seguida desaparecerem, após terem prometido que voltariam um dia. Os indígenas acreditaram estar vendo o retorno dos vicarochas nos espanhóis de pele clara, e lhes deram, portanto, no início, seu ouro e demais riquezas assim como receberam a todos muito bem.
Aconteceu a mesma coisa no Tibete e em outras regiões do Himalaia quando os primeiros viajantes brancos chegaram. Os tibetanos olharam-nos espantados, perguntando-lhes porque eles vinham de baixo (do sopé da montanha), pois eles chegavam habitualmente do alto.
Vós, amigos leitores, nunca ouvistes falar algo a esse respeito? Não? É bem lastimável, pois a ideologia dos dirigentes alemães do Reich era, de fato, baseada sobre o tema de El Schaddai, que teve como conseqüência a perseguição aos judeus, sobre a revelação de Isaías, sobre o conhecimento secreto dos templários e talvez muito mais. Esses temas estavam subjacentes em todas as ações empreendidas, incluindo o desencadeamento da Segunda Guerra Mundial.
Existem duas formas de conceber isso tudo:
1- Ou pensamos que toda a elite do terceiro Reich tinha a mente desequilibrada e se drogava, e ignoramos tudo a esse respeito, ou nos damos ao trabalho de procurar se estas “histórias” contêm alguma verdade. Não é, entretanto, na Alemanha que iremos encontrar os livros a esse respeito, pois toda a literatura que pudesse esclarecer algo foi radicalmente eliminada pelos Aliados.
2) Tendo em vista as atividades da extrema direita na Alemanha, foi certamente oportuno interditar alguns escritos que apelavam abertamente e às vezes também de uma forma muito primitiva para um racismo violento. Mas, se quisermos restituir fielmente os acontecimentos políticos e religiosos do passado, é preciso não omitir essa informação. Assim nós acabamos com esses mistérios. Como demonstraremos, é referindo-se a esses mitos que a elite alemã do Reich passou à ação.
Em outubro de 1918, Sebottendorf deu a missão aos irmãos de loja Karl Harrer e Anton Drexler para formarem um círculo de trabalhadores. Este tornou-se, mais tarde, o Partido dos Trabalhadores Alemães, o Deutsche Arbeiterpartei, DAP-Deutsche Arbeiterpartei (DAP) ou Partido dos Trabalhadores Alemães. A revista da Sociedade Thule era o Völkischer Beobachter (O Observador do Povo). Ele foi diretamente retomado pela NSDAP – Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (em alemão: Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei–NSDAP) que se formou a partir do DAP.
Em outubro de 1918, o jovem ocultista e esoterista Adolf Hitler entra para o DAP, o partido de Thule, e foi notado pelos seus talentos de orador. Trevor Ravenscroft descreveu no Der Speer des Schicksals (A Lança do Destino) o que também foi dito por um amigo de juventude de Hitler, Walter Johannes Stein, que se tornou mais tarde o conselheiro do franco-maçom Winston Churchill:
Hitler, já um grande adepto do misticismo com a idade de 20 anos, tentava alcançar os níveis de consciência elevados com o auxílio de drogas. Por intermédio do livreiro Pretzsche em Viena, adepto do misticismo germânico e da doutrina da raça dos mestres arianos que dela provinha, Hitler forjou as bases de sua visão futura do mundo e, com seu auxílio, ele usou o Peyotl (Mescalina), droga alucinógena para alcançar a iluminação (!!!) mística. Nessa época, Hitler teve também conhecimento dos “Protocolos dos Sábios de Sião”, o que acentuou sua aversão pelos judeus.
Não é para se espantar que Hitler, já dependente das drogas quando jovem, tomasse fortes narcóticos durante toda sua vida. Conforme o diário de seu médico pessoal, Theodor Morell, Hitler recebeu durante os seis anos que durou a guerra, injeções de diferentes calmantes, de estriquinina, de cocaína, de derivados morfínicos e outras drogas.
Hitler foi engajado pela DAP, o partido de Thule, como orador eleitoral e aprendeu, mais tarde, a ler e a escrever bem graças à Dietrich Eckart, anti-bolchevista e irmão da Sociedade Thule. Eckart fez dele a personalidade que conhecemos mais tarde. Ele o introduziu nos círculos de Munique e de Berlim, e Hitler adotou quase a totalidade das concepções e idéias da Sociedade Thule.
Em 1924, quando Hitler se encontrava na prisão em Landsberg em conseqüência da tentativa de golpe conhecida como Putsch de Munique que falhou, Haushofer passou várias horas por dia com ele para transmitir-lhe suas teorias e seus projetos. Ele lhe forneceu entre outros, o livro de Lord Bulwer-Lytton, The Coming Race (A Raça Vindoura). A descrição de Bulwer-Lytton de uma raça ariana altamente desenvolvida que vive debaixo da terra é quase idêntica àquela da qual falamos antes. Em seu livro, as naves em forma de pratos têm um papel especial. Teve também, ainda, a publicação do livro de Ferdinand Ossendowski, “Bestas, homens e deuses”, que procurava desvendar as lendas de Agartha e de Shamballah.
Hitler estava, de fato, completamente absorvido pela busca do reino subterrâneo e pela doutrina da raça ariana própria dos membros da Sociedade Thule. Haushofer e Rudolf Hess tiveram o encargo da instrução política de Hitler. Em Landsberg, Hitler escreveu Mein Kampf (Minha Luta), fazendo um amálgama das teorias de Haushofer, dos pensamentos de Rosenberg e da propaganda política. Rudolf Hess se ocupou da formulação exata e datilografou seu texto à máquina.
A influência de Karl Haushofer, designado como o “grande mago do terceiro Reich”, mostra que papel desempenharam o misticismo e o ocultismo no Reich. Davam a Haushofer possuir o “dom da profecia”, tal era a precisão de suas predições, que lhe beneficiavam de uma ascensão fulgurante nos meios influentes ocultos da época de antes da guerra na Alemanha.
Jack Fisherman escreveu a esse respeito, no livro The Seven Men of Spandau, que Rudolf Hess, entre outros, estava completamente obscurecido pelas idéias e pelas teorias de Haushofer. Sua estranha viagem para a Inglaterra o comprova. Haushofer tinha, com efeito tido um sonho no qual “ele divisava Rudolf Hess atravessando os corredores dos castelos ingleses levando a paz às duas maiores nações nórdicas”. E como Hess estava persuadido da certeza das profecias de Haushofer, ele seguiu esse sonho ao pé da letra.
Nós iremos compreender a que ponto os dirigentes do terceiro Reich tomaram conta do “equipamento” mágico da Sociedade Thule.
A saudação de Thule, Heil und Sieg (Salvação e Vitória) foi retomada por Hitler que a transformou em Sieg Heil. Essa saudação, em ligação com o braço levantado, é um ritual mágico utilizado para a formação de voltas. Franz Bardon descreveu com detalhes as voltas mágicas e suas utilizações.
Franz Bardon, denominado também Frabato, foi, para muitos, o mais conhecido mago alemão (1909-1958). Hitler lhe propôs postos elevados no governo com a condição de que ele pusesse a sua disposição seus talentos de mago para ajudá-lo a ganhar a guerra. Além disso, Bardon devia revelar a Hitler os endereços das outras noventa e oito das 99 lojas existentes na terra. Quando Bardon recusou-se a auxiliá-lo, foi submetido às piores torturas. (Frabato, Franz Bardon, p. 173)
Mas os alemães não foram os únicos a se utilizar dos ritos (magia negra) mágicos para fins políticos. O sinal da vitória dos ingleses, sinal com os dedos afastados, não foi reconhecido até 1940 a não ser pelos maiores iniciados dos altos graus franco-maçônicos.
Quando Winston Churchill, franco-maçom de grau elevado, temia em 1940 que a Inglaterra fosse enfeitiçada pelo sinal mágico de Hitler, que aparentemente tinha sucesso (a saudação de Hitler), seu mentor em magia, o satanista A. Crowley, aconselhou-o a contrapor esse perigo com o sinal mágico dos dedos afastados (sinal em v).
As SS (Swarze Sohne=Sol Negro), denominadas também “A Ordem Negra”, não eram de forma alguma um regimento de polícia, mas uma verdadeira ordem religiosa com uma estrutura hierárquica própria e bem definida. Quem poderia pois pensar que esse brutal partido nazista era uma ordem sagrada? Tal afirmação pode parecer ridícula, fora de época, mas essa não é a primeira vez na história que uma ordem sagrada é responsável por atos de atrocidades inomináveis. Os jesuítas e também os freis dominicanos que criaram e dirigiram a Inquisição na Idade Média, são exemplos gritantes e galhos da mesma árvore dos nazistas.
A Ordem Negra era a manifestação concreta das concepções esotéricas e ocultas da Sociedade Thule. No interior das SS se encontrava outra sociedade secreta, a elite, o círculo, o mais íntimo das SS, a SS-Schwarze Sohne, o “Sol Negro”. Nosso sol giraria em volta de um sol negro, quer dizer, de um grande sol central, o sol primordial, que é representado pela cruz com os braços isósceles. Essa cruz foi desenhada sobre os aviões e os carros de infantaria do terceiro Reich. Os templários, os rosa-cruzes e muitas outras antigas sociedades e ordem de cavalaria também o empregavam em seus estandartes.
A Sociedade Thule e aqueles que iriam tornar-se, mais tarde, os SS “Sol Negro” trabalharam em estreita colaboração não somente com a colônia tibetana em Berlim, mas também com uma ordem de magia negra tibetana. Hitler estava em contato permanente com um monge tibetano com luvas verdes que era designado como o “guardião da chave” e que teria sabido onde se encontrava a entrada de Agartha (reino da raça Ariana).
Em 25 de abril de 1945, os russos descobriram os cadáveres de seis tibetanos dispostos em círculo num subterrâneo berlinense, e no centro se encontrava aquele homem das luvas verdes. Diz-se que foi um suicídio coletivo. Em 2 de maio de 1945, após a entrada dos russos em Berlim, encontraram mais de 1.000 homens mortos que eram, sem a menor dúvida, originários das regiões do Himalaia e haviam combatido com os alemães. Que diabo faziam pois os tibetanos afastados, milhares de quilômetros de sua terra, com uniformes alemães?
Numerosos jovens foram iniciados pela ordem Waffen S.S. -“Sol Negro”- durante o terceiro Reich; eles eram consagrados no castelo forte de Wewelsburg e enviados ao Tibete para lá continuar a sobreviver e preparar-se para afrontar o grande combate final deste fim de milênio.
Pelos relatos de Frank Bardon, Adolf Hitler era também membro de uma loja “FOGC” (ordem franco-maçônica da centúria de ouro), conhecida, de fato, como a 99.ª loja. No que concerne às lojas maçônicas, existiriam noventa e nove lojas disseminadas pelo mundo e cada uma é composta de 99 membros. Cada loja está sob a dominação de um demônio, e cada membro tem um próprio “demônio” só para ele, pessoal. O demônio ajuda a pessoa a adquirir dinheiro e poder, mas, em troca, a alma dessa pessoa é obrigada a servir esse demônio após sua morte. E também, cada ano, um membro é sacrificado ao demônio da loja, em virtude disso um novo membro é admitido. Os membros das 99.ª lojas são também dirigentes muito influentes na política, economia e nas finanças de muitos países e estão mais presentes hoje do que nunca. As lojas FOGC, quer dizer, as 99.ª lojas, são, pelo meu conhecimento, o pior dos perigos; ao lado delas, o satanismo ao qual se refere a “igreja de Satã” fundada por Anton La Vey, na Califórnia, EUA, de quem se fala na mídia, é bem mais inofensivo!
Franz Bardon confirmou que Hitler e a Sociedade Secreta Thule foram um instrumento entre as mãos de um grupo de magos negros tibetanos. Somente aquele que sabe sobre isso está apto para compreender a frase de Hitler na ocasião de seu discurso em 30 de janeiro de 1945:
“Não é a “Ásia Central” que sairá vitoriosa dessa guerra, mas a Europa e, à frente destas nações que, já há 1.500 anos, se revelou como o poder predominantemente capaz de representar a Europa contra o Oriente e que a representará também no futuro: falo do nosso grande Reich alemão, da nação alemã!” (Discurso e proclamação de Hitler de 1932 a 1945 – de Max Domarus).
Naquilo em que Hitler se tornou, suscitou a criação de muitos mitos. Segundo os dizeres de Franz Bardon e Miguel Serranos (ex-embaixador chileno na Áustria), Hitler fugiu para a América do Sul com o auxílio da 99.ª loja. Até dizem que o cadáver encontrado e cuja dentadura foi identificada como sendo falsa pelo dentista de Hitler teria sido colocada lá pela 99.ª loja. Um jornal alemão de grande tiragem publicou em 5 de março de 1979 que foi encontrado o avião particular de Hitler na selva da América do Sul. Joseph Griner, autor de Das Ende des Hitler-Mythos (O fim do mito Hitler), afirma que Hitler decolou com seu avião em 30 de abril de 1945 do aeroporto de Tempelhof em Berlim.
O que parece, entretanto, o mais provável, no caso que ele tenha sobrevivido, é que ele tenha se utilizado dos discos voadores alemães desenvolvidos pela “Sociedade Vril”, que serão descritos no capítulo seguinte, para deixar a Alemanha. Que Hitler morreu ou não naquela época, em todo caso, é incerto!
Karl Haushofer, depois de ter falhado em sua “missão” (a vitória do Reich nazista alemão da raça ariana) primeiro assassinou sua mulher em 14 de março de 1946 antes de se suicidar través do Hara-Kiri assim como ele havia jurado aos “Barretes Amarelos”.
Foi por instigação da Sociedade Thule que todo o arsenal teórico e prático do terceiro Reich foi construído. Os banqueiros internacionais forneceram seu dinheiro e financiamento em abundância aos nazistas. A terra de onde tudo isso saiu é sempre fértil, pois os rebentos da Sociedade Thule estão sempre vivos.
Houve também outra sociedade secreta que anunciou a vinda de um Messias ariano, a “Sociedade Edelweiss”. Hermann Göring, o responsável pelas finanças nazistas, era membro dela. Mas é inútil delongar-se sobre esse assunto. Fim do capítulo.
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