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Aumento da atividade do vulcão Cumbre Vieja apresenta risco de Tsunami para o Brasil?

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O governo das Ilhas Canárias, arquipélago localizado no noroeste do continente africano, manteve nesta sexta-feira (17) o nível amarelo de alerta para atividades sísmicas no Vulcão Cumbre Vieja, localizado na ilha de La Palma. Segundo o comitê científico do Plano Especial de Proteção Civil e Atenção às Emergências de Risco Vulcânico das Ilhas Canárias (Pevolca), houve uma diminuição na atividade nas últimas horas, mas o cenário pode ser “transitório”.

Ilhas Canárias mantêm nível de alerta para atividade do vulcão Cumbre Vieja no Atlântico

Fontes: CNNBrasilObservatório Nacional

Por sua localização, possíveis atividades sísmicas mais intensas poderiam, em tese, causar tsunamis ao longo da costa banhada pelo Atlântico – todo o litoral brasileiro, africano, América Central, costa leste dos EUA e, no caso, em especial a costa do Nordeste brasileiro.

Segundo o governo das Canárias [Espanha], o comitê de monitoramento deve permanecer no nível amarelo devido a atividades registradas em pontos com 6 e 8 quilômetros de profundidade, além de tremores mais superficiais. O governo das Ilhas Canárias não descarta que a população sinta tremores de maiores intensidades em solo, mas essa ainda não é uma realidade.

O nível amarelo é o segundo na escala de quatro estágios de atenção: o verde indica normalidade e estabilidade; o amarelo requer uma atenção às comunicações oficiais de monitoramento. Já o laranja indica o início de uma evacuação preventiva na região, e o vermelho é o nível máximo de urgência, com evacuação imediata da área.

Porém, a ocorrência de tsunamis causados pelos vulcões das Canárias seria um evento considerado extremamente raro. Estudos compilados pelo portal meteorológico MetSul apontam, de um lado, que há uma “superestimações dos efeitos” dos tremores que comumente ocorrem em áreas de vulcões.

Em outra análise, feita pelo geólogo brasileiro Mauro Gustavo Reese Filho, o governo brasileiro deveria, por precaução, criar protocolos de evacuação e alerta caso os temores de um tsunami decorrente dos vulcões sejam concretizados algum dia.

esde o dia 11 de setembro, a atividade sísmica está intensa na região do vulcão ativo Cumbre Vieja, localizado na ilha de La Palma, no arquipélago das Canárias, na Espanha. Até o momento, o Instituto Geográfico Nacional (IGN) da Espanha registrou 4.530 terremotos na região.

Com o aumento da atividade sísmica, o Plano Especial de Proteção Civil e Atenção às Emergências de Risco Vulcânico das Ilhas Canárias (Pevolca) elevou o nível de alerta de verde para amarelo, que indica “Atenção às comunicações oficiais” diante de um risco de atividade vulcânica em Cumbre Vieja, em La Palma.

Na quinta-feira (16), o Comitê Científico do Pevolca informou que a atividade sísmica  na região permanece: “O processo continua e pode ter uma evolução rápida no curto prazo, porque podem ser registrados terremotos de maior intensidade. O sinal amarelo reforça informações à população, medidas de vigilância e monitoramento de atividade vulcânica e sísmica.”

https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/ilhas-canarias-mantem-nivel-de-alerta-para-atividade-de-vulcao-no-atlantico/O enxame sísmico que desde sábado passado abala os arredores do vulcão Cumbre Vieja, em La Palma, em resultado de 
uma intrusão magmática no interior desta estrutura, gerou uma 
deformação de 10 centímetros 
na crosta da ilha . Especificamente, a Involcan calcula que se trata de 11 milhões de metros cúbicos de magma, conforme anunciou ontem. 

Além disso, o comitê destacou que a deformação acumulada aumentou para 10 cm. Conforme explicou a pesquisadora do Observatório Nacional Suze Guimarães, a deformação é uma maneira de se medir os efeitos causados pelos tremores, diferente da escala que mede as amplitudes das vibrações.

“Como a atividade sísmica está aumentando e como há vários terremotos próximos uns aos outros, isso é um sinal que demonstra que as atividades estão voltando”, explicou Suze. “Além disso, pela característica do vulcão, ele poderia causar uma deformação longitudinal muito grande, ou seja, arrasto de massa que, por sua vez, poderia gerar a formação de tsunamis e essas ondas poderiam chegar à costa sul-americana.”

No entanto, a pesquisadora explicou que, para isso acontecer, os abalos sísmicos precisariam ser em uma quantidade ainda maior do que a atual para promover um acúmulo de massa suficiente para gerar um tsunami, o que poderia levar mais de um década.

Escala de níveis de alerta por cor:

O Brasil corre riscos?

Depois que o nível de alerta foi alterado para amarelo, houve a preocupação de que uma eventual erupção poderia ser catastrófica o bastante para provocar um tsunami que poderia atingir a costa do Brasil. Contudo, especialistas da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), da qual o Observatório Nacional faz parte, afirmam que as chances de isso acontecer são baixas:

“Esse assunto foi discutido na mídia uns 20 ou 30 anos atrás quando foi publicado um trabalho de geólogos americanos sobre a possibilidade de desabamento de uma parte da ilha provocar um tsunami no Brasil. Na época, a conclusão foi de que a probabilidade de que o deslizamento fosse suficientemente grande para provocar um tsunami perigoso era muito pequena”, explicou Marcelo Assumpção, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG/USP).

Segundo Assumpção, para que um tsunami chegasse ao Brasil, a atividade vulcânica teria de ser excepcional para derrubar uma parte da Ilha provocando um deslizamento gigantesco em direção ao mar: “Teoricamente, o tsunami poderia ser bem grande.”

Brasil e EUA: ‘Futura Devastação’ por Tsunamis

Assumpção observou ainda que a atividade vulcânica nessa Ilha é normal:

“Os vulcões estão ativos nas Ilhas Canárias, e as erupções frequentemente são precedidas de um aumento de atividade sísmica.” O professor Aderson Nascimento, coordenador do Laboratório Sismológico da UFRN, reforçou que a possibilidade do fenômeno ocorrer é muito baixa:

“A atividade vulcânica na região das Canárias é comum e é monitorada. Na região do Atlântico, não existe nenhum sistema alerta de tsunami porque o risco é baixíssimo para isso ocorrer”, disse o sismólogo. “A probabilidade é muito pequena, até porque, para emitir um alerta de tsunami, é preciso saber qual foi terremoto, que tipo de fenômeno provocou o tsunami, para poder calcular com esse tsunami vai se propagar e, tão importante quanto isso, é saber como essas ondas, de um eventual tsunami, vão chegar às costas dos países. No caso do Brasil, esse risco é muito pequeno.”

Aderson destacou ainda a importância da RSBR nesse contexto:

“Nesse sentido, a Rede Sismográfica Brasileira é importantíssima porque um terremoto desse tipo, que eventualmente possa ter potencial de gerar um tsunami, pode ser registrado pelas nossas estações.”


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Deverão acontecer fortes tsunamis e devastação generalizada NAS REGIÕES COSTEIRAS, e emissão de energia solar (CME-Ejeção de Massa Coronal do Sol) que fará  importante fusão e derretimento das calotas de gelo nos polos, e subseqüente aumento drástico no nível do mar, deixando muitas áreas metropolitanas submersas em todo o planeta“. Saiba mais AQUI 


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