Embora atualmente muito se fale sobre o tamanho da economia da China e muito se critique o país, o que é realmente notável em todos esses comentários e críticas é quão distantes e limitados eles parecem ser quando se pensa na história recente da China. E esse é um assunto profundamente doloroso, absolutamente horrível em seus detalhes, mas altamente elucidativo, didático e útil para nos ajudar a entender a política inexistente no regime de governo comunista — e que também põe em perspectiva as notícias sobre esses recentes problemas na China.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
China comemorou 70 anos de “regime comunista”, um modelo de totalitarismo centralizado que tentarão implantar globalmente… em breve
Fonte: https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=94
As observações entre { } são de Thoth.
É um escândalo, de fato {a IGNORÂNCIA}, de que poucos ocidentais sequer estejam informados — ou, se estão, não estão conscientes — sobre a sanguinolenta realidade que predominou na China entre os anos de 1949 e 1976, os anos da ditadura comunista de Mao Tsé-Tung. (Ou Mao Zédong), que foram “comemorados” agora em 1º de outubro, nos 70 anos da Revolução Comunista da China.
Quantos chineses morreram como resultado das perseguições e das políticas de Mao Tsé Tung? {o maior açougueiro da história humana em número de vítimas} Será que você se importaria em adivinhar? Muitas pessoas ao longo dos anos tentaram. Mas elas sempre acabavam subestimando os números. Porém, à medida que mais dados foram aparecendo durante as décadas de 1980 e 90, e os “especialistas” foram se dedicando mais intensamente às investigações e estimativas, os números foram se tornando cada vez mais confiáveis.
Mas, ainda assim, eles permanecem imprecisos. Qual a margem de erro com a qual estamos lidando? Ela pode ser, por baixo, de 40 milhões; mas também pode ser de 100 milhões ou mais. Para o “Grande Salto para Frente“, de 1959 a 1961, o número de mortos varia entre 20 milhões e 75 milhões. No período anterior foi de 20 milhões. No período posterior, um acréscimo de dezenas de milhões a mais.
Estudiosos da área de homicídio em massa dizem que a maioria de nós não é capaz de imaginar 100 mortos ou 1.000 mortos. E, acima disso, tudo vira apenas estatística: os números passam a não ter qualquer sentido conceitual para nós, e a coisa se torna um simples jogo numérico que nos desvia do horror em si. Há um limite de informações horríveis que nosso cérebro pode absorver, um limite de quanto sangue podemos imaginar.
No entanto, há um motivo maior pelo qual o experimento comunista {um genocídio contra o povo} chinês permanece {intencionalmente} como um fato oculto: ele apresenta um argumento forte e decisivo contra um governo estilo poder totalitário do estado, de maneira ainda mais conspícua que os casos da Rússia e da Alemanha nazista do século XX.
Esse horror já podia ser pressagiado quando uma guerra civil na China se seguiu à Segunda Guerra Mundial. Depois de nove milhões de mortos durante a guerra civil, os comunistas emergiram vitoriosos em 1949, com {o açougueiro} Mao Tsé Tung como o soberano ungido. Assim, a terra que trouxe ao mundo sábios como Lao-Tzu (rima, ritmo, paz), do Taoísmo (compaixão, moderação, humildade) e de Confúcio (piedade, harmonia social, progresso individual) foi confiscada pela importação da mais esquisita matéria-prima jamais conhecida pelos chineses: o marxismo criado por um judeu khazar alemão, Karl Marx, doutrina importada via Rússia. {outros “deuses” do comunismo, Lênin e Stalin}.
Era uma ideologia que negava toda a razão, a lógica, toda a experiência humana anterior, todas as leis econômicas, todos os direitos de propriedade, e todos os limites sobre o poder do estado, que alegava que todas essas noções eram “meros preconceitos burgueses”, e que afirmava que tudo o que era necessário para transformar a sociedade era criar um núcleo composto por poucas pessoas “iluminadas e dotadas de ilimitados poderes” {que teriam todas as “soluções para os problemas humanos”} para modificar e melhorar todas as coisas.
É realmente trágico e bizarro pensar nisso: a China, dentre todos os lugares, com pôsteres de Karl Marx e Lênin, e sendo governada por uma ideologia ditatorial, sanguinária, extorsiva e homicida, que só chegou ao fim em 1976. A transformação ocorrida nos últimos 35 anos foi tão espetacular e tão propagandeado que alguém dificilmente saberia que tudo isso já aconteceu, exceto pelo fato de que o Partido Comunista ainda estar no poder, embora já tenha dispensado os princípios básicos mais assassinos da parte da ideologia comunista.
O experimento humano de controle e manipulação total começou da maneira mais sanguinolenta possível, após a Segunda Guerra Mundial, quando todos os olhos dos países do Ocidente estavam voltados para seus assuntos internos (e, quando havia alguma preocupação externa, ela estava na também comunista e assassina Rússia). Internamente, os “mocinhos” (comunistas) haviam vencido a guerra contra os vilões (nacionalistas) da China — ou assim fomos levados a crer, na época em que o comunismo era a moda {câncer} mundial.
A comunização da China se deu seguindo os três estágios usuais: expurgos, planejamentos e, por fim, a procura por bodes expiatórios {em todos estes três estágios o assassinato em massa de populações inteiras era a regra}. Primeiro ocorreram os expurgos — também conhecidos como “purificação” — para que o comunismo pudesse ser implantado. Havia rebeldes a serem mortos e terras a serem tomadas de seus proprietários e nacionalizadas. Os templos de todas as religiões tinham de ser destruídos, pois o comunismo é ateu, apesar de sua divindade ser o INTELECTO humano. Os contra-revolucionários tinham de ser suprimidos e eliminados. A violência começou no campo e depois se espalhou para as cidades e pelo país inteiro.
Todos os camponeses foram inicialmente divididos em quatro classes que eram consideradas politicamente aceitáveis: pobres, semi-pobres, médios, e ricos. Todos os outros eram considerados latifundiários e, assim, marcados para serem eliminados. Se nenhum latifundiário fosse encontrado, os “ricos” eram então incluídos nesse grupo. A classe demonizada era desentocada em uma série de “encontros da amargura” — que ocorriam em nível nacional —, nos quais as pessoas delatavam seus vizinhos que possuíssem propriedades e que fossem politicamente desleais. Aqueles assim considerados eram imediatamente executados junto com quem quer que tivesse simpatias por eles.
A regra era que deveria haver ao menos uma pessoa morta por cada vilarejo. O número de mortos está estimado entre um milhão e cinco milhões nesta fase de “purificação”. Adicionalmente, entre quatro e seis milhões de proprietários de terra foram trucidados pelo simples crime de serem donos de capital. Se alguém fosse suspeito de estar escondendo alguma riqueza, ele ou ela seria torturado com ferro quente até confessar. As famílias dos mortos eram também torturadas e os túmulos de seus predecessores eram saqueados e pilhados. O que acontecia com a terra? Era dividida em minúsculos lotes e distribuída entre os aterrorizados camponeses remanescentes.
A campanha após a “purificação” do campo então se dirigiu para as cidades. As motivações políticas eram o principal incentivo, mas havia também o desejo de se fazer controle comportamental absoluto. Qualquer suspeito de envolvimento com prostituição, jogatina, sonegação, mentiras, tráfico de ópio, álcool ou suspeito de contar segredos de estado, era executado sob a acusação de ser “bandido”.
Estimativas oficiais colocam o número de mortos em dois milhões, sendo que outros dois milhões foram morrer nas prisões. Comitês residenciais formados por pessoas leais ao controle total do estado comunista vigiavam cada movimento. Qualquer visita noturna era imediatamente denunciada, e todos os envolvidos eram presos ou assassinados. As celas das prisões iam ficando cada vez mais lotadas, chegando a um ponto em que uma pessoa vivia em um espaço de aproximadamente 35 centímetros. Alguns prisioneiros faziam trabalho forçado até morrer, e qualquer um que se envolvesse em alguma revolta era agrupado com seus colaboradores e todos eram queimados.
Havia indústrias nas cidades, mas aqueles que eram seus proprietários e gerentes foram submetidos a restrições cada vez mais apertadas: transparência forçada, escrutínio constante, impostos escorchantes, além de sofrerem todos os tipos de pressão para oferecer seus negócios à coletivização pelo estado. Houve muitos suicídios entre os pequenos e médios empresários que perceberam para onde tudo estava indo. Filiar-se ao partido apenas temporariamente adiava sua morte, já que em 1955 começou a campanha contra os contra-revolucionários escondidos dentro do próprio partido. Havia um princípio de que um em cada dez membros do partido era um traidor secreto.
Quando os rios de sangue haviam atingido seu ápice, o “grande {açougueiro} timoneiro” Mao criou a campanha do Desabrochar das Cem Flores, durante dois meses de 1957, sendo o legado desta a frase que frequentemente se ouve: “Deixemos que cem flores desabrochem!” As pessoas foram encorajadas a falar abertamente e mostrar seu ponto de vista pessoal, uma oportunidade muito tentadora para os intelectuais. Mas essa liberalização durou pouco. Na verdade, foi tudo uma armadilha. Todos aqueles que falaram contra o que estava acontecendo na China foram arregimentados e aprisionados, talvez entre 400.000 e 700.000 pessoas, incluindo dez por cento das classes mais educadas. Outras eram rotuladas de direitistas e sujeitadas a interrogatório e reeducação; outras eram expulsas de suas casas e isoladas.
Mas isso não foi nada comparado à fase dois, que se tornou uma das maiores catástrofes da história do planejamento de um governo central na história humana. Após a coletivização das terras agrícolas, o “grande líder e timoneiro” Mao Tsé Tung decidiu ir mais a fundo em suas “grandes ideias” e passou a ditar aos camponeses o que eles deveriam plantar, como eles deveriam plantar, para onde eles deveriam mandar a colheita, e até mesmo se — em vez de ter de plantar qualquer coisa — eles deveriam ser arrastados para as indústrias. Essa etapa se tornaria o Grande Salto para Frente {um ”GRANDE SALTO“ para a fome}, que acabou por gerar a escassez de alimentos mais mortal da história.
Os camponeses foram ajuntados em grupos de milhares e forçados a dividir todas as coisas. Todos os grupos deveriam ser auto-suficientes. As metas de produção foram aumentadas para níveis nunca antes imaginados.
Centenas de milhares de pessoas foram deslocadas de onde a produção era alta para onde ela era baixa, como um meio de impulsionar a produção. Elas também foram deslocadas da agricultura para a indústria. Houve uma campanha maciça para se coletar ferramentas e transformá-las em habilidade industrial. Como maneira de demonstrar esperança para o futuro, os coletivizados eram encorajados a fazer enormes banquetes e a comer de tudo, principalmente carne. Esse era um modo de mostrar a crença de que a colheita do ano seguinte seria ainda mais farta {como sempre, em regimes totalitários, onde reina o medo e a ignorância, a PROPAGANDA é fundamental}.
Mao tinha essa ideia de que ele sabia como cultivar os grãos {e sabia cuidar de tudo o mais, afinal ele era o “Grande Timoneiro}. Ele proclamou que “as sementes são mais felizes quando cultivadas juntas” — e então as sementes foram semeadas em densidades de cinco a dez vezes maiores do que a normal. Obviamente as plantas morreram, o solo secou, e o sal subiu à superfície. Para impedir que os pássaros comessem os grãos, os pardais foram exterminados, o que aumentou imensamente o número de parasitas e de insetos. Erosões e enchentes se tornaram endêmicas. Plantações de chá foram transformadas em plantações de arroz, sob o argumento de que o chá estava em decadência e era coisa de capitalista ocidental.
Equipamentos hidráulicos construídos para servir às novas fazendas coletivas não funcionavam e não tinham peças para reposição. Isso levou Mao a colocar nova ênfase na indústria, que surgiu forçadamente nas mesmas áreas da agricultura, levando a um caos ainda maior. Os trabalhadores eram arrastados de um setor para outro, e cortes obrigatórios em alguns setores eram compensados com um aumento obrigatório das cotas em outros setores.
Em 1957, o desastre estava instalado por todos os lados (como o socialismo do deus “Hugo Chaves” causou na Venezuela}. Os trabalhadores estavam tão enfraquecidos que eram incapazes até mesmo de colher suas escassas safras; e assim eles morriam, vendo o arroz apodrecer. As indústrias se avolumavam, mas não produziam nada de útil. A resposta do governo foi dizer às pessoas que gorduras e proteínas eram desnecessárias. Mas a fome não podia ser negada. O preço do arroz subiu de 20 a 30 vezes no mercado negro.
Como as transações foram proibidas entre os grupos coletivistas (você sabe, a tal da auto-suficiência comunista), milhões ficaram à míngua. Já em 1960, a taxa de mortalidade pulou de 15% para 68%, e a taxa de natalidade despencou. Quem quer que fosse pego estocando grãos era fuzilado sumariamente. Camponeses flagrados com a menor quantia imaginável de cereais eram aprisionados. Fogueiras foram banidas. Funerais foram proibidos, pois eram considerados esbanjadores.
Aldeões que tentavam fugir dos campos para as cidades eram fuzilados nos limites de suas terras. Os mortos por inanição chegaram a 50% em alguns vilarejos. Os sobreviventes ferviam grama e cascas de árvore para fazer sopa, enquanto outros vagueavam pelas estradas à procura de comida. Algumas vezes eles se bandeavam e atacavam casas, procurando por restos do milho que era servido ao gado. As mulheres eram incapazes de engravidar devido à desnutrição. Pessoas nos campos de trabalho forçado foram usadas em experimentos com comidas, provocando doenças e mortes.
Mas isso ainda era pouco. Em 1968, um membro da Guarda Vermelha, de 18 anos, chamado Wei Jingsheng, encontrou refúgio em uma família de um vilarejo em Anhui, e ali ele viveu para escrever o que ele viu:
“Caminhávamos juntos ao longo do vilarejo. . . Diante de meus olhos, entre as ervas daninhas, surgiu uma das cenas que já haviam me contado: um dos banquetes no qual as famílias trocam suas crianças para poder comê-las. Eu podia vislumbrar claramente a angústia nos rostos das famílias enquanto elas mastigavam a carne dos filhos dos amigos. As crianças que estavam caçando borboletas em um campo próximo pareciam ser a reencarnação das crianças devoradas por seus pais. O que fez com que aquelas pessoas tivessem de engolir aquela carne humana, entre lágrimas e aflições — carne essa que elas jamais se imaginaram provando, mesmo em seus piores pesadelos?”
O autor dessa passagem foi preso como traidor, mas seu status o protegeu da morte, e ele foi finalmente solto em 1997 e hoje mora nos EUA como asilado político.
Quantas pessoas morreram durante a fome de 1959-1961? A menor estimativa é de 20 milhões. A maior, de 43 milhões. Finalmente, em 1961 o “grande governo comunista” cedeu e permitiu alguma importação de comida, mas foi pouco e já era tarde demais. Foi permitido a alguns camponeses voltar a plantar em sua própria terra. Surgiram alguns ateliês particulares. Alguns mercados foram permitidos. Finalmente, a fome começou a diminuir e a produção de alimentos começou a crescer.
Mas então veio a terceira etapa: encontrar os bodes expiatórios. O que havia causado toda a calamidade? A resposta oficial era qualquer coisa, menos que havia sido o comunismo; qualquer coisa, menos o açougueiro Mao Tsé Tung, o “grande Timoneiro”. E então a captura de pessoas por motivos puramente políticos começou novamente — e aqui chegamos ao cerne da Revolução Cultural chinesa, que também matou mais alguns milhões de chineses.
Milhares de campos de concentração e centros de detenção foram abertos. As pessoas que eram mandadas para lá, morriam lá. Na prisão, utilizava-se das desculpas mais fajutas possíveis para se eliminar alguém — tudo para haver sobras alimentícias, uma vez que os prisioneiros eram um fardo para o sistema, de acordo com o pensamento de quem estava no comando. Esse sistema penal, o maior já construído, era organizado em um estilo militar, com alguns campos mantendo por volta de 50.000 pessoas.
Havia um critério para se aprisionar alguém: os indivíduos eram abordados aleatoriamente e recebiam ordens de prisão de maneira indiscriminada. Isso acontecia com ampla frequência. Todos tinham de carregar consigo uma cópia do Pequeno Livro Vermelho, de Mao. Questionar a razão da prisão era em si uma evidência de deslealdade, já que o estado era infalível.
Uma vez preso, o caminho mais seguro para se manter vivo era a confissão instantânea. Os guardas eram proibidos de usar de violência aberta, de modo que assim os interrogatórios durassem centenas de horas, o que frequentemente fazia com que os prisioneiros morressem durante o processo. Aqueles que tivessem seus nomes citados durante uma confissão eram então caçados e recolhidos.
Após ter passado por esse processo, você era mandado para um campo de trabalhos forçados, onde seria avaliado de acordo com o número de horas que seria capaz de trabalhar com pouca comida. Você não poderia comer carne nem qualquer tipo de açúcar ou azeite. Os prisioneiros passariam então a ser controlados pela racionalização do pouco da comida que tinham.
A fase final dessa incrível litania de criminalidade durou o período de 1966 até 1976, durante o qual o número de mortos caiu dramaticamente, variando “apenas” entre um milhão e três milhões. O governo central comunista, agora cansado e nos primeiros estágios da desmoralização, começou a perder o controle, primeiro dentro dos campos de trabalhos forçados, e então na zona rural. E foi esse enfraquecimento que levou ao período final, e de certa forma o mais cruel, da história comunista da China.
Os primeiros estágios da rebelião ocorreram da única maneira permissível: a linha dura no topo do governo {sempre os mais loucos e insanos} começou a criticar o governo por ser muito frouxo e muito descompromissado com o “ideal comunista”. Ironicamente, isso começou a surgir exatamente no momento em que a moderação se tornou manifesta na Rússia {também depois do cansaço de milhões de mortos}. Os neo-revolucionários da Guarda Vermelha começaram a criticar os comunistas chineses como sendo “reformistas a la Khrushchev”. Como um escritor apontou, a guarda “se levantou contra seu próprio governo com o intuito de defendê-lo”.
Durante esse período, o culto à personalidade de Mao chegou ao seu ápice, com o Pequeno Livro Vermelho atingindo um prestígio “mítico”. Os Guardas Vermelhos perambulavam pelo país tentando expurgar as “Quatro Coisas Antiquadas”: ter idéias, cultura, costumes e hábitos. Os templos remanescentes foram obstruídos. Óperas tradicionais foram banidas, tendo a Ópera de Beijing todos os seus vestuários e cenários queimados. Monges foram expulsos e mortos. O calendário foi modificado. Todo o cristianismo foi banido. Animais de estimação como pássaros e gatos foram proibidos. Humilhação era a palavra de ordem.
Assim foi o Terror Vermelho: em sua capital, ocorreram 1.700 mortes e 84.000 pessoas fugiram. Em outras cidades, como Xangai, os números eram ainda piores. Foi implantado um processo de expurgo e purificação dentro do partido comunista, com centenas de milhares de presos e muitos assassinados. Artistas, escritores, professores, técnicos: todos eram alvos. Massacres organizados ocorriam em comunidades seguidas, com Mao aprovando cada passo como meio de eliminar cada possível rival político.
Mas, interiormente, o governo estava se fragmentando e rachando, mesmo que externamente ele estivesse se tornado ainda mais brutal e totalitário.
Finalmente, em 1976, a “divindade” do comunismo, Mao Tsé Tung morreu. Em poucos meses, seus conselheiros mais próximos foram todos encarcerados. A reforma começou lenta a princípio, mas depois atingiu uma velocidade assustadora. As liberdades civis foram restauradas (comparativamente à barbárie vigente) e as reabilitações começaram. Os torturadores foram processados. Os controles econômicos foram gradualmente relaxados. A economia, por virtude da iniciativa humana e da iniciativa econômica privada, começou sua lenta recuperação.
Tendo lido tudo isso, você agora faz parte do minúsculo grupo de pessoas que sabem alguma coisa sobre o maior campo de morte da história do mundo, que foi no que a China se transformou entre 1949 e 1976 — um experimento de controle total, algo que jamais se viu na história humana. Muitas pessoas hoje sabem mais sobre os produtos de baixa qualidade e baixos preços da China, produzidos em regime de quase semi escravidão e baixos salários do que sobre as centenas de milhões de mortos e a inenarrável quantidade de sofrimento ocorrida sob o tacão do comunismo.
Quando você ouvir sobre produtos de baixa qualidade vindos da China, ou sobre trigo insuficientemente processado, imagine milhões sofrendo de uma fome dantesca, com pais trocando seus filhos para comê-los e, assim, permanecerem vivos. Não me diga que aprendemos alguma coisa com a história. Sequer conhecemos a história o suficiente para aprender algo com ela.
E este modelo atual de comunismo existente na China, ocultamente é o que vem sendo preparado para se implantar no planeta inteiro como um governo estilo New World Order – Nova Ordem Mundial …
Nota sobre as fontes, todas as quais você deve comprar e ler em detalhes: “China: uma longa marcha na noite“, de Ed Jocelyn e Andrew McEwen (Autores), por Jean-Louis Margolin em O Livro Negro do Comunismo, por Stéphane Courtois et al. (Harvard, 1999), pp. 234-277; Death by Government, por R.J. Rummel (Transaction, 1996); e Hungry Ghosts: Mao’s Secret Famine, por Jaspar Becker (Owl Books, 1998).
{Nota de Thoth: E nestes fatos narrados acima reside a visão que o apóstolo João teve e que esta narrada no último livro do Novo Testamento, o Apocalipse (Revelação):
“E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um GRANDE DRAGÃO (símbolo maior da CHINA) VERMELHO, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas“. Apocalipse 12:3
“E foi precipitado o GRANDE DRAGÃO, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na Terra, e os seus anjos (extraterrestres) foram lançados com ele. E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite”. Apocalipse 12:9,10 }
A Matrix (o SISTEMA de CONTROLE MENTAL): “A Matrix é um sistema de controle, NEO. Esse sistema é o nosso inimigo. Mas quando você está dentro dele, olha em volta, e o que você vê? Empresários, professores, advogados, políticos, carpinteiros, sacerdotes, homens e mulheres…
As mesmas mentes das pessoas que estamos tentando salvar. “Mas até que nós consigamos salvá-los, essas pessoas ainda serão parte desse sistema de controle e isso os transformam em nossos inimigos. Você precisa entender, a maioria dessas pessoas não está preparada para ser desconectada da Matrix de Controle Mental. E muitos deles estão tão habituados, tão desesperadamente dependentes do sistema, que eles vão lutar contra você para proteger o próprio sistema de controle que aprisiona suas mentes …”
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Uma resposta
Se a China é o Dragão, o Brasil é o deserto q acolherá o filho varão?