As teorias sobre a existência do “Planeta Nove”, um hipotético grande planeta gelado, sugerem desde a ideia que ele seja um planeta não detectado ou “perdido”, um corpo exilado do nosso Sistema Solar, até à de ser um possível buraco negro primordial, formado pouco depois do Big Bang, que cria distúrbios na borda da galáxia, segundo pesquisa publicada por um grupo de cientistas da Universidade de Harvard na The Astrophysical Journal Letters.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Novo método para detectar buracos negros pode permitir desvendar natureza do misterioso Planeta Nove
Fonte: https://br.sputniknews.com/
Um grupo de cientistas da Universidade de Harvard desenvolveu um novo método para detectar buracos negros, mais além da nossa galáxia, com o qual se poderia determinar a natureza do hipotético Planeta Nove.
As teorias sobre o Planeta Nove, um hipotético grande planeta gelado, sugerem desde a ideia que ele seja um planeta não detectado ou “perdido”, exilado do nosso Sistema Solar, até à de ser um possível buraco negro primordial, formado pouco depois do Big Bang, que cria distúrbios na borda da galáxia, segundo pesquisa publicada na The Astrophysical Journal Letters.
O novo método será usado durante a próxima missão Legacy Survey of Space and Time (LSST), do Observatório Vera C. Rubin, que deve ocorrer em 2022.
Usando um espelho do tamanho de uma quadra de tênis e uma câmera de 3.200 megapixels, os pesquisadores buscarão por luzes, disparadas pelos cometas à medida que são arrastados pelos buracos negros.
As rochas espaciais arrastadas pela incrível força gravitacional de um buraco negro são derretidas, antes de chegar ao horizonte de eventos (uma hipersuperfície, fronteira do espaço-tempo), devido ao calor emitido pelo acúmulo de gás e outros materiais.
Ao derreter, estes pequenos corpos, como asteroides ou cometas, emitem uma radiação suficientemente brilhante para ser visível em contraste com a escuridão absoluta.
“Devido ao fato de os buracos negros serem intrinsicamente escuros, a radiação que emite a matéria no caminho até à boca de alguns deles é nossa única forma de iluminar esse ambiente escuro”, explicou um dos autores do estudo, Avi Loeb.
Usando este método, Loeb acredita que finalmente será possível detectar os buracos negros de massa planetária em torno da nuvem de Oort (um agrupamento esférico de objetos transnetunianos, que se encontra nos limites do Sistema Solar) ou descartar sua existência, resolvendo o mistério envolvendo o Planeta Nove.
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“O Planeta Nove é uma explicação convincente para o grupo observado de alguns objetos mais além da órbita de Netuno. Se a existência do Planeta Nove for confirmada mediante uma busca eletromagnética direta, será a primeira detecção de um novo planeta no Sistema Solar em dois séculos, sem contar Plutão”, observa Amir Siraj, estudante de astrofísica de Harvard.
“Uma das ideias apresentadas foi a possibilidade de que o Planeta Nove possa ser um buraco negro do tamanho de um grapefruit e com uma massa de cinco a dez vezes a da Terra”, concluiu.
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