Porque os Mísseis Hipersônicos Mudam Tudo à favor da Rússia que os desenvolveu

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Quando se trata de todos os assuntos militares, tenho acompanhado um punhado de analistas, entre os quais o almirante croata Davorin Domazet (reformado) que emergiu como talvez o meu favorito. Ele tem um domínio profundo e detalhado de assuntos técnicos (como Andreiy Martyanov, ele insiste que você não pode prevalecer na guerra moderna sem um conhecimento profundo de matemática avançada). Mais importante, ele talvez tenha a compreensão mais clara do amplo contexto histórico do confronto atual entre a Rússia e as potências ocidentais.

Porque os Mísseis Hipersônicos Mudam Tudo à favor da Rússia que os desenvolveu

Fonte: AlexKrainer.substack.com

Infelizmente, o almirante Domazet não dá muitas entrevistas e nenhuma em inglês, mas achei que a última dele era importante o suficiente para compartilhar de forma mais ampla neste artigo. Se você fala croata Pou sérvio, pode encontrar a entrevista publicada em 17 de março de 2023 neste link. Ela dura mais de 2 horas.

O contexto é tudo

Domazet é o único analista militar que conheço que leva em consideração a história da oligarquia financeira ocidental, as suas raízes venezianas, a migração para Amsterdã [Holanda] onde formaram o Império Holandês e, mais tarde, a posterior mudança para Londres que, até hoje, permanece o centro ideológico e sede espiritual do Império Britânico morto-vivo.

Ele rotulou corretamente o inimigo da humanidade como a “Oligarquia Oculta Ocidental ()” e até mesmo chamou a guerra na Ucrânia como o choque entre Cristo e o anticristo (judeu khazar), sublinhando que o anticristo está no oeste [o Hospício Ocidental, OTAN/EUA]. Lembre-se, a Croácia é um estado membro da OTAN e é, como a Polônia, uma nação eslava católica, compartilhando até mesmo um pouco de sua russofobia cultural (embora possa não ser tão raivosa na Croácia quanto na Polônia).

Sobre as armas hipersônicas da Rússia

No entanto, a parte da última entrevista de Domazet que achei particularmente digna de ser compartilhada foi o que ele expôs sobre as novíssimas armas [misseis] hipersônicas da Rússia.

Foi ainda em 2018 que Vladimir Putin subiu ao palco para apresentar as novas armas hipersônicas da Rússia. O termo “hipersônico” refere-se a mísseis que voam a velocidades de 5 Mach [6174 km p/h] e superiores. Na época, muitos no Ocidente rejeitaram as alegações de Putin e pensaram que era um blefe. Agora sabemos que ele não estava blefando. A Rússia é o único país do mundo que possui mísseis hipersônicos prontos [já estão sendo usados na Ucrânia] para implantação – não um, mas três tipos de mísseis: Zircon [3M22 Tsirkon, a versão terrestre do Zircon esta em desenvolvimento], Kinzhal e o poderoso Avangard.

O Zircom pode viajar a uma velocidade de Mach 8 (6.100 mph; 9.800 km/h; 2,7 km/s). Isso levou a preocupações  de que poderia penetrar nos sistemas de defesa naval existentes. Por voar em velocidades hipersônicas dentro da atmosfera, a pressão do ar à sua frente forma uma nuvem de plasma à medida que se move, absorvendo ondas de rádio e tornando-o praticamente invisível para sistemas de radar ativos (invisibilidade de plasma). No entanto, isso também cega qualquer radar ou buscador Infravermelho no míssil. Com discrição de plasma, velocidade hipersônica e técnica de skimming no mar, interceptar um Zircon é extremamente difícil, senão impossível no nível atual de tecnologia ocidental. O trecho final da trajetória é concluído em tempo mínimo (menos de 10 segundos), portanto o inimigo provavelmente não terá tempo de realizar todos os procedimentos necessários para interceptá-lo. O Zircon troca informações em vôo e pode ser controlado por comandos se necessário. 

Domazet explicou por que essas armas mudam radicalmente o atual jogo na guerra. Ou seja, na Primeira Guerra Mundial, os tanques foram a tecnologia militar que mudou o jogo. Desde a Segunda Guerra Mundial, tem sido a força aérea. Grupos de ataque liderados por um porta-aviões têm sido uma força irresistível onde quer que viajem, dominando os mares desde então.

Mas os mísseis de precisão de velocidade hipersônicos tornaram essa força obsoleta da noite para o dia. A principal frente militar no conflito global de hoje, de acordo com Domazet, são as baterias antibalísticas (ABM) que os EUA instalaram no eixo Polônia-Romênia e os russos no eixo Pólo Norte-Kaliningrado-Crimeia-Síria.

Estes são sistemas defensivos (embora também possam ser facilmente convertidos em mísseis nucleares ofensivos), concebidos para interceptar mísseis nucleares. No entanto, os sistemas ABM de hoje são eficazes apenas contra mísseis voando a velocidades de até mach 3,5 (3,5 x a velocidade do som).

O novo míssil Kinzhal transforma poderosos grupos de ataque de porta-aviões em alvos fáceis. O novo míssil Kinzhal da Rússia voa a velocidades de Mach 12 a Mach 15 [18. 522 km p/h] e nada nos arsenais defensivos ocidentais – DE QUALQUER PAÍS – pode impedir seu ataque.

Durante a guerra na Ucrânia, a Rússia apresentou o Kinzhal numa impressionante demonstração de seu poder em batalha. O primeiro ataque de um míssil hipersônico Kinzhal, desferido um mês após o início das hostilidades na Ucrânia, foi talvez o mais significativo: as forças russas atacaram um grande depósito de armas na Ucrânia que havia sido construído durante a era soviética para resistir a um ataque nuclear.

O depósito foi construído enterrado a 170 metros (mais de 500 pés) no subsolo e protegido por várias camadas de concreto armado. O Kinzhal em ataque voa em altitudes entre 20 e 40 km, com um alcance máximo de 2.000 km. Quando está acima do alvo, ele mergulha perpendicularmente e acelera até 15 mach, gerando uma enorme energia cinética além de sua carga explosiva.

Esse primeiro ataque com um único míssil Kinzhal hipersônico destruiu o depósito subterrâneo de armas à prova até [então] de ataque por armas nucleares da Ucrânia. Esta foi uma clara mensagem para o ocidente sobre o potencial do novo míssil russo.

Moscou chamando: podemos afundar TODOS os seus porta-aviões em instantes. O Kinzhal foi desenvolvido com o propósito expresso de destruir grupos de ataque de porta-aviões. Se conseguiu destruir um armazém construído para resistir a um ataque nuclear, pode cortar um porta-aviões como uma faca quente na manteiga ao meio junto com toda sua frota.

O porta aviões USS Carl Vinson (CVN-70): é um super-porta-aviões de propulsão nuclear norte-americano da classe Nimitz. O navio da Marinha dos EUA, recebeu o nome do congressista do estado americano da GeorgiaCarl Vinson.

Segundo o almirante Domazet, nem as potências ocidentais nem a China estão perto de ter armas como essa. Ele explicou que o problema crítico com as armas hipersônicas são as temperaturas extremas atingidas durante os vôos hipersônicos com o calor na superfície dos mísseis, o que pode fazer com que eles se quebrem durante o vôo.

A Rússia ainda é a única nação que desenvolveu materiais especiais que permitem que os mísseis resistam a esse estresse cinético, de modo que seu voo possa ser controlado ao longo de sua trajetória e sua carga mortífera entregue com extrema precisão. A inteligência ocidental estimou que a Rússia tinha cerca de 50 Kinzhals no início da guerra na Ucrânia e, até agora, usou apenas 9 deles no conflito.

Na mês passado, os militares russos dispararam seis Kinzhals em uma única salva. Isso também foi uma mensagem. Eis como Domazet explicou: os Estados Unidos têm 11 grupos de ataque de porta-aviões. Destes, menos da metade estará ativo a qualquer momento (enquanto outros estão no cais para manutenção ou em preparação). Disparar seis Kinzhals de uma só vez é o jargão militar enviando a mensagem: “temos a capacidade de afundar TODOS os seus porta-aviões de uma só vez”.

A Rússia ficará sem munição a qualquer momento (disseram os “especialistas” do hospício ocidental) …

A Rússia tem capacidade para construir cerca de 200 Kinzhals por ano e agora tem meios de “entregar” [atacar com] mísseis Kinzhal e Zircon em qualquer lugar através de aeronaves, navios e submarinos. Além de destruir porta-aviões, eles também podem destruir os locais de mísseis ABM da OTAN.

Em poucas palavras, a Rússia é agora uma clara vencedora da corrida armamentista neste começo do século XXI. Pode levar 10 anos ou mais para as potências ocidentais recuperarem o atraso e, até então, a única maneira de evitar perder a guerra é admitir a derrota e aceitar as exigências de segurança da Rússia e fazer a Paz ou escalar o conflito para uma troca nuclear.

Uma estimativa conservadora sugere que pelo menos um bilhão de pessoas morreriam em tal conflito e ninguém o venceria, obviamente. Quem faria uma coisa dessas? A ideia de usar armas nucleares é, de fato, tão repugnante que podemos ter certeza de que “nossos líderes” nunca escolherão o caminho da escalada. Certamente, ninguém é tão mau, certo? Serão eles?

Alex Krainer – @NakedHedgie é o criador do I-System Trend Follow e editor de relatórios diários TrendCompass


“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá Fomes, e PESTES, e Terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são [APENAS] o princípio das dores”. Mateus 24:6-8


{Nota de Thoth: A estrondosa queda da “Estátua de Nabucodonosor“, com o fim do Hospício e os psicopatas da civilização ocidental e a própria destruição da região da cidade de Roma [incluso a cloaca do Vaticano] estão bem próximos de acontecer. O Hospício Ocidental, o circo do G-7 os ditos “Países de Primeiro Mundo” vão fazer face ao seu carma “liberal“, “acordado” . . .}


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