Rússia espera que a OTAN e possivelmente a Polônia em particular, intensifique a Guerra por Procuração na Ucrânia

O Presidente Putin compartilhou muitas ideias sobre a  guerra por procuração entre a OTAN e a Rússia usando a Ucrânia durante a conferência de imprensa que realizou durante a sua última viagem ao Uzbequistão. O primeiro ponto relevante que ele destacou é que Zelensky não é mais considerado pela Rússia como o líder legítimo da Ucrânia após o término do seu mandato. De acordo com a “estimativa provisória” do Presidente Putin sobre esta questão jurídica, o Presidente da Rada ucraniana [parlamento] Stefanchuk deveria agora ser visto como o sucessor legal de Zelensky.

Fonte: De autoria de Andrew Korybko/Substack

O líder russo também especulou que a única razão pela qual o ex titular ucraniano permanece no poder é ele realizar medidas escandalosas, como a possibilidade de reduzir a idade de recrutamento para 23 e até 18 anos.

Nas suas palavras: “Acredito que depois desta e de outras decisões impopulares serem tomadas, aqueles que atuam hoje como representantes do governo executivo ucraniano seriam substituídos por pessoas que não seriam responsáveis ​​pelas decisões impopulares tomadas. Esses representantes serão simplesmente substituídos num piscar de olhos.”

Seguindo em frente, em resposta a uma pergunta sobre a sugestão do chefe da Besta da OTAN/G-7/Khazares, Jens Stoltenberg, de que os membros deixassem a Ucrânia usar suas armas para atingir alvos dentro da Rússia, como os EUA aprovaram tacitamente que Kiev o fizesse, ele lembrou a todos que ataques de precisão de longo alcance exigem dados de reconhecimento espacial. São dados que a Ucrânia não dispõe destas capacidades, tais ataques só podem ser realizados com o apoio da Besta da OTAN/G-7/Khazares, nomeadamente através de instrutores dentro da Ucrânia  disfarçados de mercenários para fins de negação plausíveis de seus países de origem.

O Presidente Putin aconselhou o [Hospício do] Ocidente a pensar duas vezes sobre isto e depois abordou a nova investida da Rússia na região ucraniana de Kharkov, que confirmou ter sido em resposta ao bombardeamento de civis em Belgorod e com o objetivo de criar uma “área de segurança” exatamente como havia avisado anteriormente que iria fazer,  se esses ataques não parassem. 

Sobre o tema de Belgorod, ele lamentou que os meios de comunicação, as PRE$$TITUTA$ ocidentais não noticiem os ataques da Ucrânia naquela região e deu a entender que a sua prevista “área de segurança” poderia expandir-se para impedir ataques de longo alcance, se necessário.

Mais tarde, ele foi questionado sobre o fato de a Ucrânia  ter convidado  “instrutores” franceses, ao que ele respondeu dizendo que suas forças “ouvem regularmente inglês, francês ou polonês no rádio”  quando ouvem seus oponentes, confirmando assim que seus “mercenários” estão há muito tempo destacados na Ucrânia.

Desses três, o Presidente Putin acredita que os polacos são os menos propensos a partir, o que é uma alusão às alegações anteriores das autoridades russas de que a Polônia planeja anexar a Ucrânia Ocidental ou pelo menos incorporá-la numa esfera de influência.

Quanto à forma como Putin vê tudo acabar, reafirmou o seu compromisso com as conversações de paz  e lembrou a todos que foi a Ucrânia quem congelou unilateralmente este processo, e não a Rússia. 

As próximas “conversações de paz” de meados de Junho na Suíça  destinam-se apenas a “criar uma aparência de apoio global” às exigências unilaterais da Besta da OTAN/G-7/Khazares à Rússia, destinadas a infligir lhe uma derrota estratégica. Basta dizer que o Presidente Putin prometeu que isto não terá sucesso e concluiu dizendo que só será mais doloroso para a Ucrânia.

Refletindo sobre as suas observações, o líder russo sinalizou que está sinceramente interessado na paz, mas também está a preparar-se para uma escalada no conflito com a Besta da OTAN/G-7/Khazares, uma vez que os últimos movimentos ocidentais sugerem que ainda está desinteressado em compromissos sérios de paz. 

Os EUA e a Besta da OTAN/G-7/Khazares estão usando o judeu khazar Zelensky como figura de proa para implementar decisões impopulares destinadas a perpetuar indefinidamente este conflito condenado, após o que provavelmente irão substituí-lo por outra pessoa assim que a opinião pública ucraniana assim o exigir.

Mesmo nesse cenário, porém, não é claro se outra mudança de regime ucraniano precederia o recomeço de conversações de paz genuínas que garantam os interesses de segurança nacional da Rússia.

As palavras do Presidente Putin sobre a Polônia surgiram num momento em que esse país expressava o seu apoio à utilização de armas ocidentais para atacar alvos dentro da Rússia, apoiando o abate de mísseis russos sobre a Ucrânia Ocidental e repetindo a sua posição de que uma intervenção convencional naquele país vizinho também não pode ser descartada.

Ao que parece, a Polônia está de fato preparando-se para intervir convencionalmente na Ucrânia se a Rússia conseguir um avanço militar, o que poderia aumentar os riscos da irrupção da Terceira Guerra Mundial por erros de cálculo devido ao perigoso “jogo da galinha nuclear” que os EUA estão jogando, conforme explicado aqui.

Em suma, o dilema de segurança da Besta da OTAN/G-7/Khazares-Rússia está ficando fora de controle, e a Rússia poderá utilizar armas nucleares táticas em autodefesa para impedir qualquer força de invasão em grande escala da Besta da OTAN/G-7/Khazares que atravesse ameaçadoramente o rio Dnieper em direção às suas regiões recentemente unificadas.

É aí que reside a importância de o Presidente Putin ter insinuado que o seu país poderia expandir a sua “zona de segurança” para se defender contra a utilização pela Ucrânia de sistemas de ataque precisos de longo alcance contra alvos dentro do seu território pré-2014. 

Ele quer que a Besta da OTAN/G-7/Khazares saiba até que ponto as forças russas poderão ir no caso de colapso das suas linhas da frente, o que depende essencialmente delas e da sua decisão de permitir a utilização de tais armas ocidentais com o apoio do reconhecimento espacial do bloco ocidental.

A mensagem enviada é que a Rússia não tem interesse em ir além dos limites geográficos que a própria OTAN é responsável por estabelecer através da sua decisão acima mencionada, que visa evitar que o bloco reaja exageradamente se os seus oponentes conseguirem um avanço militar.

Uma intervenção convencional liderada pela Polônia e/ou pela França já seria suficientemente perigosa, mas a potencial travessia do rio Dnieper por parte dessa força invasora poderia desencadear uma resposta nuclear tática da Rússia em legítima defesa.

As mais recentes dinâmicas militares-estratégicas sugerem que uma intervenção convencional da a Besta da OTAN/G-7/Khazares está sendo seriamente considerada, mesmo que seja apenas parcial e que permaneça a oeste do Dnieper. 

Os sinais vindos da OTAN como um todo e da Polônia em particular mostram que os psicopatas “acordados” da Besta da OTAN/G-7/Khazares querem uma escalada para continuar a combater a Rússia até ao último ucraniano, mas o Presidente Putin apenas sinalizou que o seu país está preparado para todas as eventualidades.

Cabe, portanto, aos psicopatas do Hospício do Ocidente decidir se tudo evoluirá ou não para a Terceira Guerra Mundial e nuclear.


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