A incrível tecnologia dos Antigos (8)

O Enigma da Tecnologia Antiga : A todos os cientistas-filósofos, de mente aberta, espalhados pelo mundo e que continuam a estudar, a aprender e a crescer. Possam eles nos levar até o infinito, e além. “E aqui, meu caro Watson, chegamos a um desses mundos da conjectura no qual as mentes mais lógicas podem falhar; cada um pode formular sua própria hipótese com base na evidência presente e, provavelmente, a sua será tão acertada quanto a minha”. Sherlock Holmes, a aventura da casa vazia.

O Enigma da Tecnologia Antiga (livro: “A Incrível Tecnologia dos Antigos” de David Hatcher Childress) – Capítulo Final

Capítulo 8 – A Natureza Cíclica da História

“O mundo é um lugar perigoso para se viver; não porque haja pessoas más, mas porque há pessoas que nada fazem a esse respeito”. – Albert Einstein

“Ou a vida é uma aventura ousada, ou não é nada“. – Helen Keller

As evidências mostram que a história tem natureza cíclica. O que existe hoje já existiu antes. O que existiu ontem existirá amanhã. Precisamos aprender com nossos erros para que, no lugar de percorrer interminavelmente um ciclo repetitivo, possamos nos mover em uma espiral ascen­dente, rumo à perfeição e à utopia.

Somos, hoje, como os deuses de ontem: voamos pelo ar, comunicamo-nos com espelhos mágicos e caixas falantes, temos formidáveis máqui­nas de guerra e movemos coisas de maneira quase mágica. A natureza cíclica da história nos leva de volta a eras de grande tecnologia, bem como a eras sombrias de ignorância e repressão científica.

Para conduzir a hu­manidade através de eras sombrias, foram criadas sociedades secretas e bibliotecas secretas para proteger conhecimentos importantes, como o fato de que o mundo é uma esfera (tem gente inteligente que ainda duvida…), que a eletricidade pode ser usada para iluminar, etc. Coisas que fazem parte da vida cotidiana hoje são os segre­dos de ontem. Quantas pessoas foram torturadas e mortas no esforço para impedir o progresso tecnológico e científico? A lista pode ser longa.

O Livro de Enoch

A Bíblia é importante não apenas em um contexto religioso, mas como documento histórico. A Bíblia nos proporcionou relatos, muitos deles de­rivados (cópias) da antiga Suméria e do antigo Egito, que do contrário teriam de­saparecido para nós em função da destruição sistemática do conhecimento ao longo da história. Catorze textos antigos cogitados para compor a Bí­blia acabaram ficando de fora na maioria das versões. Esses livros são conhecidos coletivamente como Evangelhos Apócrifos.

O apócrifo Livro de Enoch, o Profeta foi descoberto em 1773 na Abissínia por um explorador escocês chamado James Bruce, uma espécie de Indiana Jones do século XVIII que pode ter visto a Arca da Aliança em Axum (ou uma cópia dela, como acre­ditamos) e que pôde ter obtido esse antigo texto copta cristão, com uns 2 mil anos de idade. Em 1821, o Livro de Enoch foi traduzido por Richard Laurence e publicado em uma série de edições sucessivas, culminando na edição de 1883.

Diz o Livro de Enoch, no capítulo XIII:

E Azazel ensinou os homens a fazer espadas, facas, escudos, armaduras, a fabricação de espelhos e a elaboração de braceletes e ornamentos, às mulheres o uso de tintas, o embelezamento das sobrancelhas, o uso de pedras de todo valor e espécie, e de toda sorte de tinturas, e o mundo foi alterado (e corrompido).

Aqui temos outro exemplo de tecnologia sendo transmitida para a humanidade por um “deus” ou super-homem “amistoso” na Antigüidade, lembrando-nos das histórias de Osíris, Quetzalcoatl e Thubal Cain. Era uma tecnologia que alterava o mundo, e é interessante perceber que os primei­ros itens mencionados têm relação com a guerra. Quem era Azazel, e onde ele obteve os conhecimentos que transmitia? 

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A caverna dos antigos

O curioso (e prolifero) autor inglês T. Lobsang Rampa escreveu um livro popular sobre o tema da natureza cíclica da história em 1963, cha­mado The cave of the ancients (A caverna dos Antigos) No livro (que dizem não ser fictício), o jovem Rampa, monge no Tibete, é levado a um local distante por seu mes­tre e guru para ver a fantástica “Caverna dos Antigos” – um repositório de antigas máquinas e aparelhos.

Após entrarem na caverna distante e secreta, Rampa comenta:

[…] nós quatro ficamos em silêncio, olhando assustados para a cena extraor­dinária diante de nós. Uma cena que faria com que cada um pensasse que teria perdido a razão. A caverna era um imenso salão, estendendo-se à dis­tância como se a montanha fosse completamente oca. A luz estava por toda parte, banhando-nos, emitida por diversos globos que pareciam estar suspensos desde a escuridão do teto. Estranhas máquinas lotavam o lugar, máquinas que nunca imaginaríamos que existissem. Mesmo do teto elevado havia aparelhos e mecanismos suspensos. Alguns, para meu grande espanto, estavam cober­tos com o que parecia ser um vidro claríssimo […]

Lentamente, de maneira quase imperceptível, um brilho nebuloso formou- se na escuridão à nossa frente. No início, era apenas uma suspeita de luz azul-rósea, como se um fantasma estivesse se materializando à nossa fren­te. A luz brumosa se espalhou, ficando cada vez mais brilhante, e fomos percebendo o perfil das incríveis máquinas que ocupavam esse grande sa­lão, exceto o centro do piso sobre o qual estávamos. A luz recolheu-se sobre si mesma, girando, esmaecendo, depois ficando mais forte e mantendo uma forma esférica. Tive a estranha e inexplicável sensação de que máquinas antiqüíssimas rangiam e voltavam a funcionar após eras.

O lama Mingyar Dondup disse ao jovem Rampa:

Há milhares de anos, houve uma grande (Atlântida) civilização neste planeta. Os ho­mens voavam pelos ares em máquinas (Vailx) que desafiavam a gravidade; os ho­mens eram capazes de fazer máquinas que impregnavam as mentes com pensamentos – pensamentos que surgiam como imagens. Eles conheciam a fissão nuclear e acabaram detonando uma bomba que quase destruiu o mundo, fazendo com que continentes submergissem e outros se erguessem. O mundo conhecido foi dizimado e, graças às religiões desta terra, temos hoje a histó­ria do Dilúvio (em 10.986 a.C.)[…]. Há uma câmara similar em certo lugar no chamado Egito. Há outra câmara com máquinas idênticas em um lugar chamado América do Sul. Eu as vi, sei onde estão. Essas câmaras secretas foram escondidas por pessoas daquela época para que seus artefatos fossem encontrados por uma geração posterior, quando chegasse a hora certa.

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O grupo passou por galerias dentro da montanha.

Movemo-nos até o painel do qual o lama Mingyar Dondup me falara antes, e, com nossa chegada, ele se abriu com um rangido seco, tão forte naquele silêncio que todos se assustaram. Dentro, a escuridão era profunda, como se nuvens de trevas girassem ao nosso redor. Nossos pés foram guiados por ranhuras rasas no piso. Fomos arrastando os pés e, quando as ranhuras ter­minaram, nós nos sentamos. Ao fazê-lo, ouvimos uma série de estalidos, como de metal contra metal, e quase sem percebermos a luz veio furtiva pela escuridão e a afastou. Olhamos à nossa volta e vimos mais máquinas, estranhas máquinas. Havia também estátuas e figuras entalhadas em me­tal. Antes de termos tempo de olhar melhor, a luz retraiu-se na forma de um globo reluzente no centro do salão. Cores piscavam sem rumo e faixas de luz sem sentido aparente rodopiavam à volta da esfera. Imagens se forma­ram, no início indistintas e borradas, depois nítidas e reais, com efeito tri­dimensional. Observamos atentamente […]

Esse era o mundo de muito, muito tempo atrás. Quando o mundo era bem jovem. Havia montanhas onde hoje há oceanos, e as agradáveis estações de veraneio são hoje cumes de montanhas. O clima era mais cálido e es­tranhas criaturas vagueavam pela terra. Era um mundo de progresso cien­tífico. Estranhas máquinas passavam por nós, voavam a centímetros do chão ou a quilômetros de altura. Grandes templos estendiam suas torres para o céu, como se desafiassem as nuvens. Animais e homens conversa­vam por telepatia. Mas nem tudo era pacífico; políticos lutavam contra políticos.

O mundo (também como agora) era um campo dividido, no qual cada lado cobiçava as terras do outro. Suspeita e medo eram os mantos sob os quais vivia o ho­mem comum. Sacerdotes de ambos os lados afirmavam que só eles eram os “favoritos dos deuses”. Nas imagens à nossa frente, víamos sacerdotes empolgados – como hoje – oferecendo seu próprio meio de salvação. Por (sempre) um preço! Sacerdotes de cada seita diziam que era um “dever sagrado” matar o inimigo. Quase no mesmo compasso, diziam que todo ser humano do mundo era nosso irmão. Não lhes ocorria que era ilógico ver irmão matando irmão.

Vimos grandes batalhas sendo travadas, mas a maioria das baixas era de civis. As forças armadas, por trás de seus escudos, ficavam em relativa se­gurança. Os idosos, as mulheres e as crianças, aqueles que não lutavam, eram os que mais sofriam (COMO HOJE A HISTÓRIA SE REPETE). Vimos cenas de cientistas em seus laboratórios procurando criar armas ainda mais letais, bombas maiores e melhores para lançar contra o inimigo. Uma seqüência de imagens mostrou um grupo de homens prestimosos planejando aquilo que chamariam de “Cápsula do Tempo” (e que nós chamamos de “Caverna dos Antigos”), na qual armazenariam para gerações futuras modelos funcionais de suas máquinas e um completo re­gistro de imagens de sua cultura – ou falta dela.

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Imensas máquinas escava­ram a rocha viva. Grupos de homens instalaram os modelos e as máquinas. Vimos as esferas de luz fria penduradas no lugar, substâncias radiativas inertes que produziam luz por milhões de anos. Inertes porque não feriam seres humanos, ativas porque a luz continuaria a brilhar quase até o fim do próprio Tempo.

Uma montanha oca como refúgio atômico

Por mais fantástica que possa parecer a história de Lobsang Ram­pa, ela é considerada real, e outras fontes apoiam a idéia de repositórios secretos de conhecimento e a existência de cavernas repletas de equipa­mentos de alta tecnologia. Hoje não fazemos pirâmides gigantescas como a Grande Pirâmide do Egito. Fazemos gigantescas bases militares sub­terrâneas, como a ÁREA 51, em Nevada. Chegamos a deixar ocas as mon­tanhas! O comando de defesa NORAD, na montanha Cheyenne, em Colorado Springs, é uma montanha oca com uma cidade inteira em seu interior. Um cidadão normal que percorra o interior da montanha Cheyenne fica absolutamente atônito com o nível de tecnologia do inte­rior da instalação. Essas bases high-tech ficam sob a terra para proteger-se em caso de catástrofe, inclusive de guerra nuclear. Soa ou não como a Caverna dos Antigos?

Dizem que teriam existido outras montanhas ocas na Antigüidade. Uma delas seria o Monte Shasta, no norte da Califórnia. Alguns dizem que existe uma cidade “lemuriana” em seu interior, e que luzes estranhas são vistas de tempos em tempos na montanha, além de óvnis.

O grande filósofo chinês Lao Tse falava dos “antigos” em seus textos, tal como Confúcio. Eram seres humanos sábios e hábeis, e deuses podero­sos, bons, amáveis e oniscientes. Esses antigos viviam em uma área re­mota e secreta da China ou do Tibete, segundo se diz, guardando a sabedoria das eras. Nascido por volta de 604 a.C., Lao Tse escreveu o livro que é considerado o maior clássico chinês de todos os tempos, o Tao Te Ching. Quando saiu da China, ao final de uma vida bastante longa, foi para o oeste, para a lendária terra de Hsi Wang Um à procura da sede dos anti­gos, a Grande Fraternidade Branca. Quando estava saindo, em um dos postos de fronteira da China, um guarda o convenceu a escrever o Tao Te King para que a sabedoria de Lao Tse não desaparecesse.

  • Os Antigos Mestres eram sutis, misteriosos, profundos, sensíveis.

  • A profundidade de seus conhecimentos é insondável.

  • Como é insondável, tudo que podemos fazer é descrever sua aparência.

  • Vigilantes, como homens, que atravessam um córrego no inverno.

  • Alertas, como hóspedes em uma visita.

  • Corteses, como homens cônscios do perigo.

  • Cordatos, como o gelo prestes a derreter.

  • Simples, como blocos de madeira por esculpir.


    Lao Tse, Tao Te Ching (capítulo 15)
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Ninguém tornou a ouvir falar em Lao Tse, e supõe-se que tenha chega­do à terra de Hsi Wang, outro nome da popular deusa chinesa Kuan Yin, a “Guardiã Misericordiosa” e “Rainha Mãe do Ocidente”. Sua terra, tradi­cionalmente situada nas montanhas Kun Lun, era conhecida como “Mo­rada dos Imortais” e “O Paraíso Ocidental”.

Em Myths and legends of China, uma coleção publicada em 1922, Hsi Wang Um é associada a um continente perdido.

Hsi Wang Um foi formada da pura quintessência do Ar Ocidental, no lendário continente de Shen Chou… Assim como Mu Kung, formado de Ar Oriental, é o princípio ativo do ar masculino (Yang) e soberano do Ar do Oriente, Hsi Wang Mu, nascida do Ar Ocidental, é o princípio passivo ou feminino (Yin) e soberana do Ar do Ocidente. Esses dois princípios, em cooperação, geram o Céu, a Terra e todos os seres do universo, tornando-se assim os dois princípios da vida e da subsistência de tudo que existe. Ela é a chefe de um grupo de gênios que vivem nas montanhas K’un-lun (equivalentes taoístas da Sumeru budista), e de tempos em tempos mantém contato com súditos imperiais.

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O palácio de Hsi Wang Mu fica nas elevadas montanhas do nevado K’un-lun. Tem perímetro de 100 li (cerca de 530 quilômetros); um baluarte de ouro maciço cerca suas ameias de pedras preciosas. Sua ala direita ergue-se à beira do rio dos Reis Pescadores. É a morada habitual dos Imortais, que se dividem em sete categorias especiais segundo a cor de sua vestimenta – ver­melho, azul, preto, violeta, amarelo, verde e “cor da natureza”. Há nele uma fonte maravilhosa, feita de pedras preciosas, onde tem lugar o banquete periódico dos imortais. Essa festa é chamada P’an-t’ao Hui, a “festa dos pês­segos”, realizada nas margens do Yao Ch’ih, o Lago das Gemas e à qual com­parecem homens e mulheres imortais.

Ao longo da história chinesa, muitas expedições foram enviadas para as montanhas K’un-lun, o “monte Olimpo” da China antiga, na tentativa de entrar em contato com os Antigos.

Na dinastia Chi (265-420 d.C.), o imperador Wu-Ti ordenou que o sá­bio Hsu reeditasse os “livros de bambu” encontrados na tumba de um an­tigo rei chamado Ling-Wang, filho de Hui-che’ng-wang, governante do Império Wei, por volta de 245 a.C. Os livros registraram as viagens do im­perador “Mu” (1001-946 a.C.), da dinastia Chou, que foi até as montanhas K’un-lun para “visitar a Rainha Mãe do Oeste”. O imperador encontrou-se com Hsi Wang Mu no auspicioso dia chia-tzu.

Os antigos chineses contavam os dias e os anos de um modo cíclico espe­cial, similar ao dos antigos maias da América Central. Há dez caracteres conhecidos como as dez hastes do céu, e outros doze caracteres conhecidos como os doze ramos da terra. As combinações desses dois conjuntos de caracteres dá nome aos sessenta anos do ciclo chinês. Eles nomeavam e con­tavam os dias da mesma maneira.

O imperador Mu teve uma audiência com Hsi Wang Mu à beira do lago Jasper, na cordilheira K’un-lun. Ela o abençoou e cantou para ele, e o imperador prometeu voltar três anos depois, após levar paz e prosperidade a seus milhões de súditos. Depois, mandou gravar pedras como registro de sua visita e rumou para leste, atravessou o deserto e voltou ao seu reino.

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Kuan Yin, Avalokiteshvara

Contudo, nem todos tiveram a mesma sorte ao encontrar a deusa. Enquanto viajava pelo norte das montanhas K’un-Lun, em Sinkiang, o famoso artista, explorador e místico russo Nicholas Roerich, pela pri­meira vez, ouviu falar do Vale dos Imortais, situado logo depois das mon­tanhas. “Além daquelas montanhas vivem homens santos que estão salvando a humanidade com sua sabedoria; muitos tentaram vê-los, mas fracassaram – de algum modo, assim que atravessam o cume, se perdem”, disseram-lhe. Um guia nativo lhe falou de enormes catacumbas no inte­rior das montanhas, nas quais se armazenam tesouros desde o início dos tempos. Ele também comentou que homens brancos altos desapare­ciam nessas galerias nas rochas.

Em certa época, Nicholas Roerich esteve de posse de um fragmento de “uma pedra mágica de outro mundo”, chamada em sânscrito de pedra Chintamani. Antigas crônicas asiáticas dizem que ela teria vindo do sis­tema estelar de Sirius, e que um mensageiro divino de lá deu um fragmen­to de pedra para o imperador Tazlavoo, da Atlântida. Segundo a lenda, a pedra foi depois enviada para o rei Salomão, de Jerusalém (que, como você se recorda, voava por toda Ásia e África em um vimana). Ele partiu a pedra e fez um anel com um dos pedaços.

Alguns acreditam que a pedra seria a moldavita, uma pedra mágica vendida em lojas de cristais, que dizem que teria caído na Terra durante uma chuva de meteoros há 14,8 milhões de anos. Também se diz que a moldavita é um acelerador espiritual, e o cristal teve sua popularidade aumentada nos últimos anos. É bem possível que a pedra Chintamani seja um pedaço especial de moldavita. Mas também vale a pena registrar que a pedra preta sagrada mantida na Caaba de Meca, para a qual os muçulma­nos devem orar, também é um pedaço de um grande meteorito.

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Moldavita

Nicholas Roerich viu o que pode ter sido “um vimana” da terra de Hsi Wang Mu em K’un-lun. Em seu diário de viagens de 5 de agosto de 1926, passando pelo distrito de Kukunor, ele registrou que sua caravana viu “al­guma coisa grande e reluzente refletindo o Sol, como um enorme ovo movendo-se em grande velocidade. Atravessando nosso campo, essa coisa mudou de direção, indo de sul para sudoeste. E vimos quando ela desapa­receu no céu azul intenso. Tivemos até tempo de pegar nossos binóculos e vislumbramos distintamente uma forma oval com superfície brilhante, e um lado estava refletindo o sol”.

É fácil perceber a grande semelhança entre as lendas de Shambala e da terra secreta de Hsi Wang Mu. Shambala, supostamente localizada no Tibete, é famosa como repositório da sabedoria antiga, abrigada dos sécu­los em um vale recluso. Existiria ainda uma antiga biblioteca subterrâ­nea no Tibete que, conforme algumas tradições, estaria situada perto de Lhasa, possivelmente ligada aos túneis subterrâneos sob o Potala, o fa­moso palácio do Dalai Lama.

Histórias de arquivos secretos e de centros do saber são universais demais para serem descartadas sem mais nem menos. Por incrível que possa parecer, pode haver um repositório de conhecimento chinês antigo na cordilheira K’un-lun, a noroeste do Tibete. Talvez seja uma montanha oca, repleta de relíquias de tecnologia antiga.

A tecnologia é movida pela guerra

Acredito que a tecnologia avançada foi desenvolvida há 12 mil anos. Essa tecnologia era usada por algumas civilizações espalhadas pelo mun­do, embora não por todos os povos. Assim como tribos da Idade da Pedra ainda vivem hoje na Nova Guiné e em outros lugares, muitas pessoas ain­da eram primitivas naquela época. Chamamos essas antigas civilizações de Atlântida, Rama (Índia), Osíris (Egito)e outros nomes. Acho que a Atlântida se situa­va no meio do oceano Atlântico, na vizinhança dos Açores e das Bahamas. Embora fosse um continente pequeno, sua influência se estendia pelas águas das Américas e por lugares como a atual Inglaterra, Irlanda e a re­gião do Mediterrâneo. Essa civilização atlântica insular era contemporâ­nea de outras civilizações, como a osiriana do Mediterrâneo, Egito e Norte da África, e o Império Rama da Índia. No Extremo Oriente, talvez na Indonésia e no sudeste asiático, havia outra civilização avançada forte­mente ligada à Índia antiga e ao Império Rama.

Por volta de 11.000 a.C., convulsões geológicas, talvez tanto naturais quanto humanas, fizeram com que a Atlântida afundasse e afetasse o mun­do todo, especialmente a Europa e as Américas. Aparentemente, o Medi­terrâneo foi inundado nessa época, criando as diversas ilhas e a singular cultura megalítica ao redor desse mar interior. Toda a antiga tecno­logia se perdeu.

Mil anos após a destruição da Atlântida e de abalos em outros impé­rios, os hititas e os egípcios começaram a explorar o recém-criado mar Mediterrâneo e o Atlântico. Nas Américas, grupos como a cultura Tiahuanaco e os maias começaram a reerguer suas civilizações. Navegantes da lendária Liga Atlante começaram a atravessar novamente o Atlântico por volta de 6.000 a.C. Esses mesmos mediterrâneos colonizaram áreas do norte da Europa, inclusive as ilhas Britânicas até as Shetlands (“Set-lands”, ou “Terras de Set”).

Terremotos no mar do Norte deram cabo da civilização costeira que habitava boa parte da Holanda, Dinamarca e Suécia. Essa civilização foi bem posterior à atlante, atingindo o apogeu por volta de 1500 a.C. Mais ou menos nessa época, ou um pouco depois, os povos marítimos com seus capacetes de chifres foram da Dinamarca, Inglaterra, Holanda, Alemanha e França ao Mediterrâneo e invadiram a Grécia, o Egito e o Império Hitita.

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Concepção artística de Shambala

Como hoje, nações poderosas travaram batalhas que cobriam conti­nentes inteiros. Sociedades secretas como a dos Cavaleiros Templários transformaram antigos portos fenícios em suas próprias fortalezas. Há um ditado antigo que diz que “o que já foi, volta”. O apreço que a humani­dade tem pela guerra motivou tanto a tecnologia quanto a destruição e o medo. Grandes mestres encarnam de tempos em tempos para tentar aju­dar o homem a amar o seu irmão e a viver de modo pacífico e proveitoso com o próximo.

Mas nossa história é de incessantes guerras e invasões. A tecnologia é, de várias maneiras, motivada pela guerra. O homem trucida o homem, e os deuses olham para nós com pena, sofrendo diante daquilo que criamos para nós mesmos. Platão e os sacerdotes egípcios nos legaram a história de uma antiga civilização que guerreou com o resto do mundo, e os resul­tados foram desastrosos.

As guerras de hoje têm raízes históricas: a criação da igreja cristã, do Império Islâmico, do Estado de refugiados de Israel, o conflito de antigos inimigos em nome de fontes de energia e do controle de terras. A atual guerra travada na Chechênia também é um conflito religioso combinado com o desejo de controlar a riqueza petrolífera do mar Cáspio.

Agora que a tecnologia atingiu novamente um patamar do qual não há retorno, talvez estejamos prontos para passar ao estágio seguinte. Um plano além do nosso atual nível tecnológico. A tecnologia dos deuses, amanhã. Uma tecnologia que permite ao homem aprender, finalmente, a viver em harmonia com a natureza e com os outros seres humanos.

FIM


 

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