Uma guerra atômica iniciando o Armagedom final é possível de eclodir atualmente. A paz do mundo está suspensa pelo dedo [sujo de sangue] dos EUA que os ucranianos e os judeus khazares sionistas chantageiam à vontade. Se Washington não fornecer armas ininterruptamente para massacrar os russos e os palestinos, eles não hesitarão em lançar o Armagedon, de preferência nuclear, atômico e radioativo.
Fonte: Voltairenet.org – Por Serge Marchand e Thierry Meyssan
Segundo o Livro dos Juízes, Sansão era um judeu consagrado ao deus de Israel. Tinha feito voto de jamais cortar os cabelos e dispunha de uma força fabulosa. No entanto, a sua amante, Dalila, cortou-lhe as tranças durante o sono, privando-o assim do auxílio de deus e da sua força. Ele foi feito prisioneiro pelos Filisteus que lhe furaram os olhos e o atiraram para a prisão em Gaza. Durante um sacrifício ao deus dos filisteus, quando os cabelos recomeçaram a crescer, ele foi colocado entre duas colunas do palácio. Sansão afastou-as com a força das suas mãos nuas a fim de as fazer desmoronar. Assim, ele suicidou-se matando vários muitos Filisteus.
As guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza levaram vários responsáveis políticos de primeiro plano a comparar o período atual com as crises dos anos 30 e a evocar a possibilidade de uma nova Guerra mundial eclodir. São estes temores justificados ou trata-se de uma retórica visando criar mais medo e pânico, especialmente no ocidente ?
Para responder à esta questão, vamos resumir acontecimentos ignorados por todos, muito embora conhecidos pelos especialistas. Fá-lo-emos desapaixonadamente, correndo o risco de parecer indiferentes a esses horrores.
Em primeiro lugar, temos de distinguir os conflitos na Europa Oriental (Ucrânia) e no Oriente Médio (Palestina). Eles só têm dois pontos em comum :
- Por si mesmos eles não representam nenhum desafio significativo, mas sim uma derrota do Ocidente que, após o desastre na Síria [pela intervenção da Rússia apoiando Assad], marcaria o fim da sua hegemonia sobre o mundo.
- Eles são alimentados por uma ideologia fascista, a dos “nacionalistas integralistas” ucranianos de Dmytro Dontsov [1] e a dos “sionistas revisionistas” judeus khazares de Vladimir Ze’ev Jabotinsky [2] ; dois grupos que são aliados desde 1917, mas que passaram à clandestinidade durante os anos da Guerra Fria e hoje em dia são desconhecidos do grande público.
Existe no entanto uma notável diferença entre eles :
Nos dois campos de batalha é visível o mesmo furor e histeria macabra, com os “nacionalistas integralistas” ucranianos sacrificando os seus próprios concidadãos (já quase não há mais homens válidos com menos de trinta anos na Ucrânia), enquanto os “sionistas revisionistas” sacrificam pessoas que lhes são estranhas, mas descendentes do mesmo tronco, os civis árabes muçulmanos. Há o risco destas guerras se generalizarem em algo muito mais dantesco e abrangente ?
Essa é a vontade e a agenda dos dois grupos pré-citados. Os “nacionalistas integralistas” ucranianos não cessam de atacar a Rússia no interior do seu território e no Sudão, enquanto os «sionistas revisionistas» bombardeiam o Líbano, a Síria e o Irã (mais precisamente o território iraniano na Síria, uma vez que o Consulado em Damasco é extra-territorializado). No entanto, ninguém responde seriamente : nem a Rússia, nem o Líbano, no primeiro caso, nem o Hezbollah, nem o Exército árabe Sírio, nem os Guardas da Revolução iranianos, no segundo caso.
Todos, incluindo a Rússia, desejosos de evitar uma réplica brutal do “Ocidente Coletivo” [a Besta G-7/OTAN/Khazares] que conduziria a uma nova Guerra Mundial, todos ainda preferem encaixar os golpes e aceitar os seus mortos. Pois se houvesse uma generalização da guerra, esta já não seria só convencional, mas sobretudo nuclear e radioativa.
Se são conhecidas as capacidades militares convencionais de todos os “atores”, ignora-se em grande parte as suas capacidades nucleares. No máximo sabe-se que apenas os Estados Unidos utilizaram bombas nucleares estratégicas durante a Segunda Guerra Mundial no Japão e que a Rússia afirma dispor de novos mísseis com capacidade nuclear hipersónicos com os quais nenhuma outra potência pode rivalizar. Contudo, alguns peritos ocidentais põem em dúvida a realidade destes prodigiosos avanços técnicos dos cientistas russos. No plano de fundo, qual é pois a estratégia das potências nucleares ?
Para além dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU [EUA, China, Rússia, Reino Unido e França], também a Índia, o muçulmano Paquistão [isso mesmo, um país islâmico possui armas nucleares, para desespero dos judeus khazares de Israel], a Coreia do Norte e Israel dispõem de bombas atômicas estratégicas. Todos, menos Israel, as encaram como meios de dissuasão. A mídia ocidental [as PRE$$TITUTA$] ocidentais apresentam igualmente o Irã como uma potência nuclear, o que a Rússia e a China oficialmente desmentem. Durante a guerra do Iémen, a Arábia Saudita teria comprado bombas nucleares tácticas a Israel, mas não parece dispor delas em permanência, nem dominar a sua técnica de produção.
Só a Rússia realiza regularmente exercícios de Guerra nuclear. Durante os de Outubro passado, ela admitia perder um terço da sua população em poucas horas, depois simulando o combate em que saía vencedora.
Em última análise, o conjunto das potências nucleares não pensa disparar primeiro um artefato nuclear, pois isso levaria, sem dúvida nenhuma, à sua destruição. À exceção, é claro, de Israel que, pelo contrário, parece ter adotado a “Doutrina Sansão” (“Quero morrer com os Filisteus”). Seria, portanto, o único país a imaginar o sacrifício final, o “Crepúsculo dos Deuses”, tão caro aos nazistas.
Duas obras criticas foram consagradas as bombas atômicas dos judeus khazares sionistas de Israel : The Samson Option : Israel’s Nuclear Arsenal and American Foreign Policy (A Opção Sansão : O Arsenal Nuclear de Israel e a Política Externa Americana-ndT) de Seymour M. Hersh (Random House, 1991) e Israel and the Bomb (Israel e a Bomba-ndT) de Avner Cohen (Columbia University Press, 1998, traduzido em francês pelas edições Demi-Lune) [3].
As bombas atômicas jamais foram encaradas como uma forma de dissuasão clássica, apenas como a garantia de que Israel não hesitará em se suicidar para matar os seus inimigos mais do que aceitar ser derrotado, e todos os países da Europa foram avisados de que se os khazares se sentirem ameaçados, levarão a Europa e quem puderem juntos para o mesmo túmulo. Este é o complexo suicida de Massada [4]. Esta maneira de pensar inscreve-se na linha da “Diretiva Hannibal” segundo a qual as FDI devem matar os seus próprios soldados em vez de os deixar cair prisioneiros do inimigo [5].
Durante a Guerra dos Seis Dias, o Primeiro-Ministro israelita, o ucraniano Levi Eshkol, deu ordens de se preparar uma das duas bombas atômica de que Israel dispunha naquele momento a fim de a fazer explodir não muito longe de uma base militar egípcia no Monte Sinai. Este plano não foi executado, já que as FDI venceram muito rapidamente esta guerra convencional. Se tal fato atômico tivesse acontecido, as repercussões da explosão e depois a radiação teriam eliminado grande numero não só de egípcios, mas também milhares de judeus Israelitas [6].
Durante a Guerra de Outubro de 1973 (“Guerra do Yom Kippur”), o Ministro da Defesa, o Israelita TAMBÉM de origem ucraniana Moshe Dayan, e a Primeiro-Ministro, TAMBÉM de origem ucraniana Golda Meir, pensaram de novo em utilizar 13 bombas atômicas durante o conflito [7].
Em 1986, um técnico nuclear da Central de Dimona, o judeu marroquino Mordechaï Vanunu, revelou a existência do programa nuclear militar secreto de Israel na base subterrânea de Dimona, no deserto do Neguev ao Sunday Times [8]. Ele foi raptado pelo temível Mossad em Roma, sob ordens do Primeiro-Ministro israelita e pai da bomba atómica, o bielorusso Shimon Peres. Foi julgado à portas fechadas e condenado a 18 anos de prisão, dos quais 11 passados em isolamento total. Ele foi de novo condenado a 6 meses de prisão por ter ousado dar uma entrevista à Rede Voltaire.
Em 2009, Martin van Creveld, o principal estrategista de Israel, declarava :
“Possuímos várias centenas de ogivas atómicas e de foguetes e podemos atingir os nossos alvos em todos os azimutes, até mesmo Roma. A maior parte das capitais europeias fazem parte dos alvos potenciais da nossa Força Aérea (…) Os palestinos devem ser todos expulsos. As pessoas [os judeus khazares sionistas] que lutam com este fim esperam simplesmente a chegada da “pessoa certa na hora certa”. Há apenas dois anos, 7 ou 8 % dos Israelitas eram da opinião que essa seria a melhor solução, há dois meses eram 33 % e agora, segundo uma sondagem Gallup, o número é de 44 % a favor”.
Assim é razoável pensar que nenhuma potência nuclear, exceto o “Povo Eleito” judeu khazar sionista de Israel, ousará cometer o ato irreparável de atacar um país com armas nucleares.
E foi este ato precisamente, o que o Ministro do Patrimônio do governo de Israel, Amichai Eliyahu (partido Otzma Yehudit/Força Judaica), sugeriu em entrevista na Rádio Kol Berama, em 5 de Novembro passado. A propósito do uso de uma bomba atómica contra os palestinos em Gaza, ele declarou :
“É uma solução… é uma opção”. Em seguida ele comparou os residentes da Faixa de Gaza aos nazistas, garantindo que “não existem [civis, mulheres, crianças e idosos] não-combatentes em Gaza e que este território não merece ajuda humanitária. Não há gente que não esteja implicada em Gaza”.
Estas declarações levantaram a indignação no Ocidente. Mas, apenas Moscou se espantou que a Agência Internacional de Energia Atômica em Viena, Áustria, não agisse [9].
É muito provável que seja esta a razão que leva Washington a continuar armar Israel enquanto reclama um cessar-fogo imediato : se os Estados Unidos não fornecerem mais armas a Telaviv para massacrar os palestinos, os judeus khazares sionistas de Israel podem recorrer à arma nuclear contra todos os povos da região, até mesmo os israelenses incluídos, em uma nova “Massada”.
Na Ucrânia, os “nacionalistas integralistas” haviam previsto fazer “dançar” os Estados Unidos com o mesmo argumento : a ameaça nuclear ou, à falta, uso das armas biológicas [10]. Em 1994, a Ucrânia, que dispunha de um vasto arsenal de bombas atômicas soviéticas, assinou o Memorando de Budapeste.
Os Estados Unidos, o Reino Unido e a Rússia deram-lhe garantias de integridade territorial em troca da transferência de todas as suas armas nucleares para a Rússia e da assinatura do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP). No entanto, após a derrubada do Presidente pró Rússia eleito, Viktor Yanukovych, em 2014 (no golpe EuroMaidan patrocinado pela CIA), os “nacionalistas integralistas” trabalharam para voltar à nuclearização do país. Aos seus olhos isso era indispensável para erradicar a Rússia da face da Terra.
Em 19 de Fevereiro de 2022, o Presidente ucraniano, o judeu khazar Voloymyr Zelensky, anunciou durante a Conferência anual de Segurança de Munique que ia por em causa o Memorando de Budapeste, a fim de rearmar o seu país no plano nuclear. Cinco dias depois, em 24 de Fevereiro de 2022, a Rússia lançou a sua operação especial contra o governo de Kiev com vista à aplicação da Resolução 2202. Ela colocou como objetivo ultra-prioritário tomar o controle das reservas secretas e ilegais da Ucrânia em urânio enriquecido. Após oito dias de combates, a central nuclear civil de Zaporizhia foi ocupada pelo Exército russo, local do armazenamento do urânio ucraniano.
Segundo o Argentino Rafael Grossi, Diretor da Agência Internacional de Energia Atómica, que se pronunciou três meses mais tarde, em 25 de Maio, no Fórum do WEF em Davos, a Ucrânia tinha secretamente armazenado 30 toneladas de plutónio e 40 toneladas de urânio em Zaporizhia.
A preços de mercado, esse estoque radioativo representava, pelo menos, US$ 150 bilhões de dólares. O Presidente Russo, Vladimir Putin, declarou :
“A única coisa que falta [à Ucrânia] é um sistema de enriquecimento de urânio. Mas é uma questão técnica e para a Ucrânia isso não é um problema insolúvel”.
No entanto, o Exército russo havia já retirado uma grande parte desse material radioativo da Central Nuclear de Zaporizhia. Os combates prosseguiram aí durante meses. Se os nacionalistas ucranianos ainda as tivessem, teriam feito como os sionistas de Israel hoje : teriam exigido sempre cada vez mais armas e munições e, em caso de recusa do ocidente, teriam ameaçado utilizá-las, quer dizer, lançar o Armagedom nuclear na Europa e Rússia.
Regressemos aos campos de batalha convencional atuais. O que observamos ? Na Ucrânia e na Palestina, os Ocidentais continuam a fornecer um arsenal impressionante aos ucranianos e, em menor grau, aos judeus khazares sionistas. No entanto, ambos (Ucrânia e Israel) não têm nenhuma esperança razoável de fazer recuar os Russos, nem de massacrar a totalidade dos palestinos. Na pior das hipóteses podem levar os aliados a esvaziar os seus arsenais, a sacrificar todos os homens ucranianos em idade de combate e em isolar diplomaticamente o estado Pária racista e genocida de Israel. Aliás, era Moshe Dayan que dizia : “Israel deve ser como um cão raivoso, demasiado perigoso para ser controlado”. [a brutal arrogância e racismo do “Povo Eleito” vai levá-los a sua DERROTA DEFINITIVA]
Imaginemos que estas consequências, aparentemente catastróficas, sejam na realidade o seu objetivo final: a erupção da Terceira Guerra Mundial, atômica e radioativa…
Excerto do post: EUA Apoiam Genocídio palestino para Travar Movimento da Multipolaridade. Israel quer a III Guerra Mundial
Se não bastassem estas provações e tribulações, mensageiros irracionais – sob ordens – estão ocupados aproximando-nos, dia após dia, de uma guerra nuclear . E alguns funcionários humildes até o admitem, à queima-roupa.
Está tudo aqui, numa conversa entre o juiz Andrew Napolitano e os analistas Larry Johnson e Ray McGovern, durante a qual o primeiro se refere a um e-mail que recebeu de uma fonte militar/de inteligência. Isto é o que a fonte militar disse a ele:
Hoje, ouvi uma extensa entrevista com um ex-oficial de inteligência das FDI [Israel]. A sua posição era clara: “Estamos [Israel]”, disse ele, “visando uma Guerra Mundial” (itálico meu). Israel, portanto, não deve deixar de implementar algumas das medidas mais radicais porque as suas ações serão medidas retroativamente no contexto do brutal conflito mundial que está por vir.
Isto deve ser visto como a explicação definitiva para a escalada frenética e ininterrupta dos Hegemon – Vassalos [da Besta do G-7/OTAN/Khazares] na entrelaçada frente das Guerras Eternas – de Gaza a Novorossiya.
O mundo ver-se-ia então dividido em dois como durante a Guerra Fria, excetuando que Israel esta se tornando um estado pária. No Ocidente, os Anglo-Saxões continuariam a ser os “mestres”, de acordo com as suas agendas ocultas, tanto mais porque seriam os únicos a dispor de armas, tendo os seus aliados esgotado as suas na Ucrânia. Com Israel isolado, como no fim dos anos 70 e princípio dos anos 80, quando só era verdadeiramente reconhecido pelo regime racista do apartheid da África do Sul, cumpriria ainda a missão que lhe foi originalmente confiada : mobilizar, ao serviço do Império e como seu instrumento, a diáspora judaica que temeria uma nova vaga “anti-semita”.
Esta sombria visão é a única que pode permitir aos Anglo-Saxões não se afundarem e continuar a ter os seus vassalos no mundo ocidental, mesmo que isto já não tenha maior relação com o seu poderio da época do “mundo global” [Globalismo] por eles criado. É por isso que eles se colocaram na inextricável situação atual. Os ucranianos e os sionistas judeus khazares fazem-nos “dançar”, mas eles entendem que ainda estão manipulando-os para manter a população global dividida e preservar o que podem da sua antiga supremacia imperialista.
Serge Marchand & Thierry Meyssan