Europa Ocidental já Governou e Espoliou o mundo, agora são apenas lacaios e vassalos dos EUA

Rússia e China estão moldando uma nova política global multipolar enquanto os EUA dominam seus estados lacaios do outro lado do Atlântico, deixando-os como meros vassalos. A reunião do presidente russo Vladimir Putin e seu homólogo chinês Xi Jinping em Moscou na semana passada foi recebida com acusações previsíveis nos círculos ocidentais de que Moscou estava se tornando “subserviente” ou mesmo um “estado vassalo” de Pequim.

Europa Ocidental já governou e espoliou o mundo, agora são apenas lacaios e vassalos dos EUA

Fonte: Rússia TodayRemixNews.com

O eurodeputado Guy Verhofstadt, “eurofantasista” e ex-primeiro-ministro da Bélgica,  zombou no Twitter: “O terrível legado de Putin agora inclui transformar a Rússia cada vez mais em um estado vassalo chinês”, alheio à ironia e hipocrisia de suas próprias palavras. 

Quando os Estados Unidos assumiram a liderança na denúncia do plano de paz da China para o conflito na Ucrânia, estabelecendo publicamente as condições em que deveria terminar, a União Europeia não estava em lugar algum, ou pelo menos não tinha nada de original a dizer.

Isso torna os comentários de Verhofstadt no Twitter uma demonstração condenatória de falta de auto consciência. Rússia e China estão definindo sua visão para um novo mundo multipolar, enquanto [os membros do Deep State] os EUA lutam contra os dois estados na tentativa de manter sua posição hegemônica global. 

Enquanto isso, os países da União Europeia foram reduzidos ao status de mero jogador de reserva em tudo isso e tornou-se efetivamente irrelevante. O fracasso dos países da UE em afirmar a sua própria vontade e posição entre as grandes potências, bem como sua total subserviência aos EUA, zombou do conceito de “autonomia estratégica” outrora defendido por [pelo marionete Rothschild] Emmanuel Macron [sem “autonomia nenhuma].

A “autonomia estratégica” é um princípio da integração europeia em que a UE deve ser um ator num mundo multipolar, que defende os seus próprios interesses e prossegue com a sua própria agenda [quando houver uma]. 

Os defensores desse princípio da “autonomia estratégica” insistem que a UE não deve seguir cegamente a vontade dos EUA quando se trata de todas as questões de política externa, mas deve ser proativa e fortalecer seu papel no cenário mundial. Portanto, eles não devem, como é comumente exigido por Washington, tomar partido em questões como uma nova Guerra Fria com a China. 

O termo ganhou força crescente durante os anos do governo Trump, quando as relações da Europa com os EUA atingiram um ponto baixo devido à sua interpretação particular da doutrina “America First”.

No entanto, a realidade prática da “autonomia estratégica” é que a UE não é um Estado unitário, mas uma organização intergovernamental frouxa de Estados que, embora procurem estabelecer posições comuns com base no princípio da unidade, não têm verdadeiramente uma política externa unificada.

A política intra-institucional da UE é muitas vezes um compromisso confuso e uma batalha de vontades entre diferentes níveis de atores, incluindo os próprios estados, a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu. Isso combina com a realidade de que a “integração europeia” tem sido um processo interrompido desde 2008. Desafios como a crise financeira da zona do euro, Brexit, Covid-19 e conflitos internos com vários estados, como a Polônia e a Hungria enfraqueceram e fraturaram a UE.

Como resultado, a UE tem sido inadequada para lidar com o que é, apesar da má orientação das pre$$tituta$ da mídia, sendo a fonte mais explícita de influência estrangeira e interferência contra ela, os EUA. Washington tem múltiplos canais pelos quais exerce controle sobre os muitos atores da política externa da UE. 

Em primeiro lugar, usa uma rede de think tanks financiados pelo governo e jornalistas pre$$tituta$ associados para controlar e moldar a opinião pública e orientar os países da UE para apoiar seus objetivos e agendas. 

Em segundo lugar, os EUA têm um domínio político extraordinário sobre os antigos estados do bloco soviético a leste da UE (com exceção da Hungria), que usam para fomentar o antagonismo crescente contra a Rússia e a China e, portanto, mina as tentativas dos mais poderosos do bloco “Autônomo” de Estados “poderosos” – Alemanha e França – para perseguir políticas externas mais reconciliadoras.

Em terceiro lugar, os EUA usam o Reino Unido [e seus serviços de inteligência] como seu principal líder de torcida na Europa (seja dentro ou fora da UE) para projetar e impor a sua vontade política e agendas no velho e carcomido continente e anular a vontade de quaisquer estados membros desafiadores às suas ordens. 

Um exemplo disso é [as pre$$tituta$ do] o BBC World Service agindo como uma enorme máquina de propaganda para empurrar narrativas de acordo com as políticas externas de Washington. Além disso, os EUA demonstraram capacidade de trabalhar e armar os serviços de inteligência dos estados membros contra os interesses dos seus próprios países, como usar a inteligência dinamarquesa para espionar  outros líderes europeus.

Por meio de todos esses fatores citados, tanto do passado quanto do presente, os EUA conseguiram manter a Europa dividida, em constante conflito e aparentemente incapaz de seguir qualquer política externa que realmente atenda aos interesses dos povos europeus, em oposição aos dos [controladores dos] EUA. 

Isso culminou ao ponto de destruir literalmente os oleodutos Nord Stream 1 e 2, com a ajuda, no mínimo da Noruega e, em seguida, propagar uma falsa narrativa de que um bando de ucranianos foi o responsável. 

A guerra na Ucrânia, em última análise, apenas acelerou o isolamento, decrepitude, servilismo aos EUA e a irrelevância da Europa, o que fortaleceu o domínio do Complexo Industrial Militar da OTAN sobre o continente, minou suas indústrias de energia, solapou suas economias, com aumento da inflação generalizado e, assim, converteu o termo “autonomia estratégica” em “obediência bovina” aos interesses e ditames dos EUA, um motivo de chacota.

Alguém pode perguntar, quem é verdadeiramente o vassalo e lacaio? Se um novo mundo multipolar está surgindo, é justo dizer que a Europa simplesmente não faz parte dele, nem os EUA, Canadá, Japão (os G-7).

Rússia, China e América em oposição a ambos são os condutores dos eventos atuais, a UE é apenas um reles passageiro esfarrapado sem direito a opinião, um exemplo de autonomia estratégica”.

Bulgária se recusa a enviar armas para a Ucrânia e se junta à posição de neutralidade da Hungria e da Áustria

Depois da Áustria e da Hungria, a Bulgária também se juntou ao grupo minoritário de países da União Europeia que se recusam a enviar armas para a Ucrânia, informa o portal de notícias e opinião Mandiner, aumentando a dissidência do bloco europeu no apoio a Ucrânia .

A Bulgária declarou que não participará do programa conjunto de compra de munição da UE, nem fornecerá caças ou tanques para a Ucrânia, informa a Euronews. O presidente búlgaro, Rumen Radev, está sob enorme pressão dos partidos de oposição, mas disse que mantém a sua posição de independência.

“A Bulgária não apóia e não está envolvida na aquisição conjunta de munição para a Ucrânia.
No entanto, apoiaremos os esforços para restaurar a paz. Enquanto o governo interino estiver no poder, a Bulgária não disponibilizará seus caças, sistemas de mísseis antiaéreos, tanques e outros equipamentos para a Ucrânia”, disse Radev.

No final de janeiro, o ministro da Defesa húngaro, Kristóf Szalay-Bobrovniczky, e sua contraparte austríaca, Klaudia Tanner, disseram em Budapeste que nenhum dos dois países oferecerá qualquer tipo de assistência militar à Ucrânia para “evitar uma nova escalada” no conflito.

Embora muitos de seus aliados ocidentais acusem a Hungria de se aliar à Rússia na guerra com base em sua firme [e autônoma] posição de não enviar armas à Ucrânia, em dezembro passado o primeiro-ministro Viktor Orbán disse que seu governo está simplesmente do lado dos húngaros.

“Somos pró-húngaros”, disse Orbán ao jornal Magyar Nemzet em uma entrevista. “Estamos do lado dos húngaros na guerra russo-ucraniana.”

Orbán argumentou que, embora seja importante para seu governo que a Rússia não represente uma ameaça à segurança europeia, as relações econômicas contínuas [com a Rússia] são essenciais não apenas para a Hungria, mas também para toda a economia europeia.

“A resposta à questão de saber se estamos do lado certo ou errado da história é que estamos do lado húngaro da história. Apoiamos e ajudamos a Ucrânia, é do nosso interesse preservar uma Ucrânia soberana e é do nosso interesse que a Rússia não represente uma ameaça à segurança da Europa, mas não é do nosso interesse desistir de todas as relações econômicas com a Rússia. Estamos olhando para essas questões através dos óculos húngaros, não através de qualquer outra pessoa”, disse Orbán.


“Precisamos URGENTEMENTE do seu apoio para continuar nosso trabalho baseado em pesquisa independente e investigativa sobre as ameaças do Estado [Deep State] Profundo, et caterva, que a humanidade enfrenta. Sua contribuição, por menor que seja, nos ajuda a nos mantermos à tona. Considere apoiar o nosso trabalho. Disponibilizamos o mecanismo Pay Pal, nossa conta na Caixa Econômica Federal   AGENCIA: 1803 – CONTA: 000780744759-2, Operação 1288, pelo PIX-CPF 211.365.990-53 (Caixa)” para remessas do exterior via IBAN código: BR23 0036 0305 0180 3780 7447 592P 1


Parece duvidoso se, de fato, a política de “Botas no rosto” pode continuar indefinidamente. Minha própria convicção é que a oligarquia governante encontrará maneiras menos árduas e perdulárias de governar e de satisfazer sua ânsia de poder, e essas formas serão semelhantes às que descrevi em Admirável Mundo Novo [uma verdadeira profecia publicada em 1932]. Na próxima geração, acredito que os governantes do mundo descobrirão que o condicionamento INFANTIL e a narco-hipnose são mais eficientes, como instrumentos de governo, do que prisões e campos de concentração, e que o desejo de poder pode ser completamente satisfeito “SUGERINDO” às pessoas para que “AMEM A SUA SERVIDÃO” ao invés de açoita-los e chuta-los até obter sua obediência“. – Carta de Aldous Huxley  EM 1949 para George Orwell autor do livro “1984”


Saiba mais, leitura adicional:

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