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Número de mortos na Alemanha passa de 100 pessoas após chuvas torrenciais. Centenas estão desaparecidas e buscas continuam.

Inundação em Erftstad, próximo à ColôniaNúmero de mortos após chuvas torrenciais na Alemanha passa de 100: Total de vítimas após fortes chuvas, enchentes, deslizamentos e desabamento de casas aumenta no oeste do país. Centenas estão desaparecidas, e buscas continuam. “A situação continua dramática”, afirmou a governadora da Renânia-Palatinado, Malu Dreyer, dois dias após chuvas intensas assolarem a região. Mesmo com o fim das chuvas torrenciais, barragens que transbordaram ou ameaçam se romper seguem ameaçando a região.

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

Número de mortos na Alemanha passa de 100 pessoas após chuvas torrenciais.  Centenas estão desaparecidas e buscas continuam.

Fonte:  Detsche Welle

O número de mortos após fortes chuvas e inundações que atingiram o oeste da Alemanha subiu para ao menos 103 nesta sexta-feira (16/07), e centenas de pessoas estão desaparecidas.

A grande quantidade de água transformou ruas em rios, com correntezas que varreram carros, arrancaram árvores e causaram o desabamento de inúmeras casas. Interrupções nas linhas telefônicas fazem com que seja difícil traçar um retrato preciso da situação nos dois estados mais afetados, Renânia do Norte-Vestfália e Renânia Palatinado.

Mesmo com o fim das chuvas torrenciais, barragens que transbordaram ou ameaçam se romper seguem ameaçando a região. “A situação continua dramática”, afirmou a governadora da Renânia-Palatinado, Malu Dreyer, dois dias após chuvas intensas assolarem a região.

Mais de 50 pessoas morreram somente no estado e, segundo um porta-voz da polícia, teme-se que o número continue a subir. “O fato de tantas pessoas terem morrido nesta catástrofe é realmente terrível”, lamentou Dreyer.

Cena de destruição em Hagen, na Renânia do Norte-Vestfália
Cena de destruição em Hagen, na Renânia do Norte-Vestfália

A governadora apontou que resgatar moradores de suas casas é difícil, pois o acesso a muitas localidades é limitado. “Tudo isso é um grande desafio para nossas equipes de resgate, que trabalham ininterruptamente”, disse.

No distrito de Ahrweiler, no norte da Renânia-Palatinado, uma das áreas mais assoladas pela catástrofe, centenas de pessoas seguiam desaparecidas na manhã desta sexta. Mais de mil socorristas seguem trabalhando na área. As autoridades locais pediram o reforço de unidades sanitárias e de transporte e das Forças Armadas.

Barragens e casas afetadas

Em Erftstadt, ao sul de Colônia, na Renânia do Norte-Vestfália, construções desabaram na manhã desta sexta, deixando vários mortos. As autoridades locais ainda não conseguiram confirmar o número de vítimas, em meio a problemas de comunicação com a área afetada.  No estado vizinho, ao menos seis casas já haviam desabado no distrito de Ahrweiler, e outras dezenas correm risco.

A barragem de Rur (Rurtalsperre) – que represa o rio Rur na região de Aachen e no distrito Düren, no sudoeste da Renânia do Norte-Vestfália – transbordou na madrugada desta sexta. Com isso, localidades como Düren e Jülich correm o risco de serem inundadas.

Destruição na pequena cidade de Schuld, no distrito de Ahrweiler
A pequena cidade de Schuld, no distrito de Ahrweiler, no qual mais de 1.300 pessoas seguem desaparecidas

A barragem de Steinbach, perto de Euskirchen, também corre o risco de se romper. A rodovia A61, que passa pela região, está fechada desde quinta. Outras rodovias também foram fechadas, e algumas cidades foram preventivamente evacuadas. Alguns governos municipais declararam estado de emergência.

O transporte ferroviário continua afetado tanto na Renânia do Norte-Vestfália quanto na Renânia-Palatinado. Em decorrência da catástrofe climática, 165 mil pessoas seguem sem energia elétrica.

No município de Stolberg, perto da cidade de Aachen, o abastecimento de água potável está comprometido, e os cidadãos foram instruídos a ferver a água antes do uso. A catástrofe também fez vítimas na vizinha Bélgica. Segundo a imprensa local, o número de mortos chegou a 12 nesta sexta, e cinco pessoas ainda estão desaparecidas.

Governo federal promete ajuda

Em visita a Washington, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, prometeu ajuda a moradores das áreas afetadas pela catástrofe. “Posso dizer para as pessoas: nós não lhes deixaremos sozinhos em momentos difíceis, terríveis. Também ajudaremos na reconstrução”, disse Merkel.

O ministro do Interior alemão, Horst Seehofer, anunciou ampla ajuda financeira do governo federal para as áreas afetadas, a ser liberada dentro de poucos dias. O valor ainda não foi definido. Na chamada enchente do século dos rios Elba e Danúbio, que afetou oito estados alemães em 2013, o governo federal disponibilizou um fundo de ajuda de mais de $ 8 milhões de euros.

Em coletiva de imprensa ao lado do presidente americano, Joe Biden, Merkel também observou que “o número de fenômenos climáticos extraordinários aumentou dramaticamente” e que, portanto, o mundo precisa agir.

Enchentes em Heimerzheim
Em Heimerzheim e cercanias, 6 mil moradores tiveram que deixar suas casas

A ministra do Meio Ambiente da Alemanha, Svenja Schulze, afirmou que a catástrofe mostra que a mudança climática chegou ao país. “Trata-se de volumes de água históricos”, disse. Ela defendeu que ajuda financeira chegue de maneira imediata aos atingidos.

Ao menos 117 pessoas morreram devido às chuvas que têm caído nos últimos dias na Europa e estão fazendo os rios transbordarem e levarem tudo pelo caminho. A tragédia ocorre principalmente na Alemanha, onde 103 mortes foram confirmadas até o momento e 1,3 mil pessoas estão desaparecidas apenas em um distrito ao sul de Colônia, no oeste do país.

Mas as chuvas têm causado transtornos também na Bélgica, na Holanda, na França, na Suíça e em Luxemburgo, embora em menor intensidade. Há também 14 mortos e 4 desaparecidos na Bélgica. lf (Reuters, ARD, DPA, AFP)


{N.T. “Haverá muitas mudanças  dramáticas no clima do planeta, muitas mudanças nas condições meteorológicas na medida em que o TEMPO DA  GRANDE COLHEITA se aproxima RAPIDAMENTE ao longo dos próximos anos. Vocês vão ver a velocidade do vento em tempestades ultrapassando 300 milhas (480 quilômetros) por hora, às vezes. Deverão acontecer  fortes TSUNAMIS e devastação generalizada NAS REGIÕES COSTEIRAS, e uma emissão de energia solar que fará importante fusão e derretimento das calotas de gelo nos polos, e subseqüente aumento drástico no nível do mar, deixando muitas áreas metropolitanas submersas em todo o planeta“. FONTE 


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