Faz dois anos que um bloco monstruoso de gelo conhecido como Iceberg A-68, com cerca de 5800 km², se desprendeu da Antártica. Imagens de satélite mostram que o iceberg – o maior do mundo – girou nas águas do Mar de Weddell e agora está se movendo para o norte ao longo de uma península da Antártica. Por um tempo, pareceu que a massa de água congelada de 160 km de comprimento e cerca de 200 metros de espessura tinha ficado presa em uma área onde o mar é mais raso.
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Para onde vai o A68, o maior iceberg do mundo, que se desprendeu da Antártica?
Por Jonathan AmosRepórter de Ciência da BBC News – Fonte: https://www.bbc.com/
O Iceberg A68 corria o risco de se tornar a maior ilha de gelo do mundo. Mas o iceberg voltou a se movimentar – e aumentou sua velocidade. “Para um objeto que pesa cerca de um trilhão de toneladas, o iceberg A-68 parece ser um tanto quanto ágil”, diz o professor de geologia Adrian Luckman, glaciologista da Universidade de Swansea, no Reino Unido.
![](https://i0.wp.com/thoth3126.com.br/wp-content/uploads/2017/07/iceberg-larsenC-antartica-01.jpg?resize=459%2C225&ssl=1)
“Depois de um ano ficando próximo ao bloco de gelo do qual se desprendeu, em meados de 2018 o A68 foi atingido pela Weddell Gyre, uma corrente oceânica que o girou em 270 graus e o carregou 250 km ao norte”, diz Luckman à BBC News.
“O iceberg tem 160km de comprimento e apenas 200 metros de grossura – proporção equivalente à de um cartão de crédito – então é surpreendente que ele tenha sofrido tão pouco dano em sua viagem até agora.”
O A68 se desprendeu da beirada da conhecida Plataforma de gelo Larsen C em julho de 2017. Luckman faz parte do projeto Midas, que acompanha a evolução do derretimento da gigantesca Plataforma Larsen C, e também tem seguido o progresso do Iceberg A68 desde então, usando os satélites europeus Sentinel-1.
O processo de separação do iceberg A-68 começou em meados de 2016. Em 12 de julho de 2017, o Project MIDAS anunciou que uma grande parcela com cerca de 5800 km² da Plataforma Larsen C havia quebrado do continente em algum momento entre 10 e 12 de julho. O iceberg, designado A-68, pesa mais de um trilhão de toneladas e tem mais de 200 m de espessura.
A partida do A68 da Antártida não afetou imediatamente o nível global do mar. No entanto, uma série de geleiras descarregam na plataforma de terra atrás dela, e agora elas podem fluir mais rápido para o mar devido ao atual menor suporte da plataforma de gelo. Se todo o gelo que a plataforma Larsen C atualmente segura entrar no mar, estima-se que as águas globais oceânicas aumentem seu nível em 10 cm.
Os dois satélites Sentinel-1 passam sobre a região onde está o iceberg de pouco em pouco tempo. Eles são equipados com sensores de radar que conseguem ver a superfície da Terra independentemente das condições do tempo ou de iluminação. No momento, a Antártica está em meio à escuridão do inverno.
Embora o A68 tenha em geral se mantido inteiro, ele perdeu alguns pedaços consideráveis de gelo. Uma parte caiu logo depois do iceberg se desprender – um pedaço grande o suficiente para receber sua própria designação: A68b. Com cerca de 13 km por 5 km, o bloco “filhote” está agora a cerca de 110 km ao norte da península.
Como a maioria dos icebergs do Mar de Weddell, o A68 e o A68-b vão eventualmente ser jogados na Corrente Circumpolar Antártica, que vai jogá-los no Atlântico Sul, em um caminho que ficou conhecido como “iceberg alley” (passagem de iceberg).
Essa corrente – e seus ventos – é a mesma que o famoso explorador Ernest Shackleton usou em 1916 para escapar da Antártica depois de perder seu navio no gelo polar. Shackleton mirava a ilha de Geórgia do Sul, bem a leste da costa da Argentina.
![Muitos icebergs acabam indo parar na costa da ilha de Georgia do Sul](https://i0.wp.com/ichef.bbci.co.uk/news/624/cpsprodpb/3395/production/_107850231_92c1ed30-bbb1-4100-ab4b-81b45fb9ef54.jpg?resize=429%2C439&ssl=1)
Nessa ilha é possível ver enormes icebergs tabulares parados na costa. Como eles tem uma profundidade muito maior do que aparenta a parte que está na superfície, eles tendem a ficar presos no leito próximo a ilha, que é um território britânico.
Quem acompanha o iceberg A68 se pergunta: será esse seu destino, ancorar da Geórgia do Sul e derreter no seu “cemitério de icebergs”?
“Haverá muitas mudanças dramáticas no clima do planeta, muitas mudanças nas condições meteorológicas na medida em que o TEMPO DA GRANDE COLHEITA se APROXIMA RAPIDAMENTE ao longo dos próximos anos. Você vai ver a velocidade do vento em tempestades ultrapassando 300 milhas (480 quilômetros) por hora, às vezes.
Deverão acontecer fortes tsunamis e devastação generalizada NAS REGIÕES COSTEIRAS, e emissão de energia solar (CME-Ejeção de Massa Coronal do Sol) que fará importante fusão e derretimento das calotas de gelo nos polos, e subseqüente aumento drástico no nível do mar, deixando muitas áreas metropolitanas submersas em todo o planeta“. SAIBA MAIS AQUI.
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