UBS assume controle do Credit Suisse por US$ 3,3 bilhões após intensas negociações de fim de semana

O maior banco da Suíça UBS Group AG anunciou neste domingo a aquisição do Credit Suisse, seu maior rival no mercado, por $ 3 bilhões de francos suíços, valor que corresponde a cerca de US$ 3,3 bilhões. O acordo criará um gestor de patrimônio global com US$ 5 trilhões em ativos investidos em ambos os grupos que se fundem. A urgente e complicada negociação, mediada [imposta] pelo governo da Suíça, tinha como objetivo conter os danos envolvendo a crise de confiança com potencial de se espalhar por todo o mercado financeiro mundial já na abertura dos mercados desta segunda feira.

UBS assume Credit Suisse por US$ 3,2 bilhões, após intensas negociações de fim de semana

Fonte: Bloomberg

  • Governo da Suíça vai apoiar algumas perdas e vai fornecer liquidez ao UBS
  • Autoridades [europeias] pressionaram por acordo em meio ao agravamento da crise de confiança no sistema financeiro europeu

O preço de aquisição pago pelo UBS vale menos da metade do valor das ações dos $ 7,4 bilhões de francos suíços que o Credit Suisse valia no fechamento do pregão de sexta-feira. O negócio inclui extensas garantias do governo da Suíça e provisões de liquidez. O preço por ação que o UBS pagou marcou uma queda de 99% em relação ao pico de valorização do Credit Suisse em 2007, segundo cálculos da Bloomberg.

A urgente e complicada negociação, mediada [imposta] pelo governo da Suíça, tinha como objetivo conter os danos envolvendo a crise de confiança com potencial de se espalhar por todo o mercado financeiro mundial já na abertura dos mercados desta segunda feira. A proposta inicial do UBS foi de apenas US$ 1 bilhão, mas o valor foi criticado por integrantes do falido Credit Suisse e seus acionistas controladores, entre os quais o banco da família real saudita.

O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e o Departamento do Tesouro americano saudaram o acordo, assim como o Banco Central Europeu, aliviados até a abertura dos mercados. As autoridades buscaram um acordo antes que os mercados voltassem a abrir na Ásia daqui à instantes, ainda domingo à noite no ocidente.

Em comunicado, o próprio Credit Suisse afirmou que a fusão “ocorre depois que o Departamento Federal Suíço de Finanças, o Banco Nacional Suíço e a FINMA (Autoridade Supervisora do Mercado Financeiro) “pedirem” a ambas as empresas que concluíssem a transação para restaurar a confiança necessária na estabilidade da economia suíça e do sistema bancário [europeu]”

O Credit explicou que o UBS será a entidade sobrevivente após o fechamento da operação de fusão, prevista para ocorrer até o fim de 2023. “O Credit Suisse continuará conduzindo seus negócios no curso normal e implementando suas medidas de reestruturação em colaboração com o UBS”, disse o banco em nota emitida.

O Credit Suisse afirmou que o Conselho Federal Suíço está emitindo um decreto de emergência sob medida para a transação. “A fusão será implementada sem a aprovação necessária dos acionistas do UBS e do Credit Suisse para aumentar a certeza do negócio, informou o banco.

O Banco Nacional da Suíça está oferecendo ainda uma linha de liquidez de 100 bilhões de francos suíços ao UBS, enquanto o governo está concedendo uma garantia de 9 bilhões de francos suíços para assumir perdas potenciais de ativos que o UBS está assumindo do CS.

Era indispensável que agíssemos rapidamente e encontrássemos uma solução o mais rápido possível – disse o presidente do Banco Nacional [Central] da Suíça, Thomas Jordan , em coletiva de imprensa.

Os clientes do Credit sacaram mais de US$ 110 bilhões em ativos nos últimos três meses do ano passado, à medida que aumentavam as preocupações sobre a saúde financeira do banco, e as saídas continuaram mesmo depois de atrair os acionistas em um aumento de capital de 4 bilhões de francos suíços.

– Essa era a única solução possível – disse a ministra das Finanças da Suíça, Karin Keller-Sutter, acrescentando que era necessária para estabilizar os mercados financeiros suíço e internacional. “O Credit Suisse”, disse ela, “não era mais capaz de sobreviver sozinho”.

Ao longo da semana, o banco central suíço tentou conter a retirada de investimentos no Credit Suisse com apoio de liquidez, de US$ 54 bilhões que suspendeu temporariamente a fuga de capitais. No entanto, o drama do mercado continuou trazendo o risco de que clientes continuassem retirando os seus recursos, além do possível espalhamento para os demais setores da economia.

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, e o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, disseram que receberam bem o acordo do Credit Suisse e enfatizaram que o capital e a liquidez dos bancos americanos são fortes.

“Congratulamos os anúncios das autoridades suíças para apoiar a estabilidade financeira”, disseram as autoridades em um comunicado conjunto. “As posições de capital e liquidez do sistema bancário dos EUA são fortes e o sistema financeiro dos EUA é resiliente. Mantivemos contato próximo com nossas contrapartes internacionais para apoiar sua implementação.”

O Banco Central Europeu [BCE] saudou a “ação rápida” tomada pelas autoridades suíças. As decisões tomadas “são fundamentais para restaurar as condições de mercado e garantir a estabilidade financeira”, disse a presidente do BCE, Christine Lagarde, em comunicado.

O setor bancário da área do euro é resiliente, com fortes posições de capital e liquidez”, disse ela, acrescentando que o BCE “está totalmente equipado para fornecer suporte de liquidez ao sistema financeiro da área do euro, se necessário, e para preservar a transmissão suave de política.”

No Reino Unido, o Banco da Inglaterra endossou o “conjunto abrangente de ações estabelecidas pelas autoridades suíças para apoiar a estabilidade financeira” e reiterou que “o sistema bancário do Reino Unido está bem capitalizado e financiado”.

Quebra histórica

A venda do Credit Suisse de 166 anos marca um evento histórico para o setor de finanças global. O então Schweizerische Kreditanstalt foi fundado pelo industrial Alfred Escher em 1856 para financiar a construção da rede ferroviária do país montanhoso. Através das décadas, a instituição se tornou um pilar nacional ao representar o papel da Suíça no centro financeiro global, antes de lutar para se adaptar a um cenário bancário alterado após a crise financeira [quando as suas operações financeiras e de lavagem de dinheiro para traficantes, de drogas, de armas, políticos corruptos, et caterva veio à público iniciando a debacle].

Saiba mais: Escândalos do Credit Suisse: o banco perdeu US$ 5,5 bilhões em um fundo de hedge administrado por um fraudador, declarou-se culpado em ‘golpe de títulos’ e foi condenado em esquema para lavar dinheiro de cocaína para lutador profissional

Em outra frente, o UBS, seu grande concorrente no mercado suíço, tem suas raízes através de cerca de 370 instituições financeiras nos últimos 160 anos, levando à fusão do Union Bank of Switzerland com o Swiss Bank Corporation, em 1998. Depois de emergir após a crise financeira de 2008, o banco consolidou a reputação como um dos maiores gerenciadores de riquezas do mundo, atendendo indivíduos de alto e ultra-alto patrimônio em todo o mundo.


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{Nota de Thoth: A estrondosa queda da “Estátua de Nabucodonosor“, com o fim do Hospício e os psicopatas da civilização ocidental e a própria destruição da região da cidade de Roma [incluso a cloaca do Vaticano] estão bem próximos de acontecer. O Hospício Ocidental, o circo do G-7 os ditos “Países de Primeiro Mundo” vão fazer face ao seu carma “liberal“, “acordado” . . .}


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